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O que fazer em Veneza Itália

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Veneza é um dos locais mais famosos e mais visitados do mundo, localizando-se no norte de Itália. Após uma expansão notável que se iniciou no século X e que espalhou a influência de Veneza pelas costas do Mediterrâneo, o inicio declínio de Veneza chegou no século XV, perante a pressão do Império Otomano em áreas tradicionalmente dominadas pela cidade italiana. Nos séculos que se seguiram o poder de Veneza, apesar de decrescer, manteve-se, e o ambiente que se vivia na cidade está presente no imaginário de muitas pessoas, passando invariavelmente por mistérios e intrigas, bailes de máscaras e deslocações na sua complexa teia de canais. O ambiente de opulência e o charme da cidade mantiveram-se até aos dias de hoje. Para além do extenso património artístico e arquitectónico que se encontra na cidade o facto da urbe se encontrar construída sobre a água aumenta a sua magia, mas também coloca em causa a sua sobrevivência, considerando o aumento do nível das águas e o envelhecimento das estruturas em que assenta. A relevância histórica de Veneza é imensa, especialmente na zona envolvente da famosa Praça de São Marcos e foi com naturalidade que em 1987 a cidade se tornou um local inscrito na lista de Património Mundial da Humanidade em Itália pela UNESCO.

Durante o tempo que estive nesta cidade, tive oportunidade de visitar os pontos turísticos de Veneza, e explorar o local a fundo. Visitar Itália e não passar por Veneza, é deixar para trás um destino importante que vale a pena conhecer.

Visitar Veneza Itália

Visitar Veneza Itália

Veneza fica no Norte de Itália, na chamada Lagoa de Veneza, na Costa do Mar Adriático.

Veneza foi um importante entreposto comercial principalmente a partir da Idade Média, com a expansão do comércio do Oriente e, assim se manteve até à queda de Constantinopla e o início de outras importantes rotas comerciais, com a descoberta da Índia e da América.

O centro histórico de Veneza é construído sobre um conjunto de ilhas, as estradas são canais e as ruas são estreitas e apenas pedonais. No centro histórico de Veneza não há qualquer veículo motorizado, somente os vaporetti (barcos-autocarro/ónibus), os barcos de entidades como policia, ambulâncias, etc), as embarcações privadas e as famosas Gôndolas. É por isso uma cidade única em todo o mundo e a sua atmosfera é realmente diferente.

As atracções e monumentos seguem-se uns atrás dos outros à medida que percorremos as ruas estreitas da cidade, entrecortadas por belíssimas pontes também elas verdadeiros monumentos, como é o caso da Ponte dos Suspiros e a Ponte de Rialto.

Veneza é uma cidade encantadora e romântica pois cultiva-se essa característica quer nos passeios de gôndola quer pela lenda da Ponte dos Suspiros, onde os apaixonados lá trocam um beijo para fazerem cumprir a lenda de ficarem apaixonados para sempre (mas na verdade os suspiros de onde deriva o seu nome eram os suspiros dos presos que ao passarem do Palazzo Ducale para a prisão viam o exterior pela última vez, através das pequenas janelas da ponte).

Melhores atrações de Veneza

VISITAR VENEZA EM ITÁLIA
  1. Basílica de São Marcos
  2. Piazza San Marco
  3. A Piazzetta di San Marco
  4. O Palácio Ducal
  5. Campanário de San Marco
  6. Canal Grande
  7. Ponte de Rialto
  8. Piazza San Marco
  9. Colecção Peggy Guggenheim
  10. Torre do Relógio
  11. Basílica de Santa Maria Gloriosa dei Frari

Dicas de Viagem

  1. Acorde cedo e seja o primeiro a entrar nos melhores destinos de Veneza, nos monumentos, museus ou outros locais de interesse.
  2. Suba ao Campanário de São Marcos – a melhor vista da cidade.
  3. Faça uma free walking tour.
  4. Tenha cuidado com os seus pertences.
  5. Apesar de ser muito cliché e turístico, terá de andar de gondola.
  6. A melhor altura para visitar a Veneza é entre Abril e Junho, momento em que as temperaturas se encontram amenas em todo o país.
  7. A Veneza é uma das cidades mais visitadas do mundo não perca tempo nas filas e compre os seus bilhetes “saltar a fila” com antecedência, assim não perde horas de espera sem fazer nada – Compre os bilhetes para Veneza sem fila aqui

A sua visita a Veneza começa certamente pela Praça de São Marcos, onde ficam alguns dos principais monumentos: Basílica de São Marcos, Campanário de São Marcos, Palácio Ducal e a Biblioteca Nazionale Marciana.

No Grande Canal ficam os Palácios mais importantes: Palazzi Barbaro, Ca’ Rezzonico, Ca’ d’Oro, Palazzo Grassi. São também muitas as igrejas espalhadas pela cidade como a Basílica de Santa Maria Gloriosa dei Frari, Santa Maria della Salute, Igreja de São Zacarias, Basílica de São João e São Paulo, Igreja de Santa Maria dos Milagres, Igreja de São Pantaleão entre muitas outras. A oferta cultural da cidade é igualmente vasta, com concertos regulares de música clássica, ópera e os famosos eventos do Festival de Cinema e o Carnaval.

Turismo em Veneza

https://www.youtube.com/watch?v=mbQ5G3M9otg

Lugares para visitar em Veneza

1. Basílica de São Marcos

A basílica de São Marcos é o edifício mais significativo de Veneza, tendo dado o nome à famosa Praça de São Marcos, junto à qual se ergue. Ganhou especial significado desde que, em 829, os restos mortais de São Marcos foram para ali trazidos, quando era ainda uma modesta capela. Depois do colapso do Império Bizantino, muitos dos tesouros ali existentes foram trazidos por Cruzados venezianos. O seu interior é fascinante e torna-se difícil escolher algo para destacar. Os mosaicos são impressionantes, fazendo lembrar o estilo bizantino. As suas cinco cúpulas, de treze metros de diâmetro, estão revestidas de mosaico dourado que deu à basílica o nome de “Basilica d’Oro”. Estes mosaicos são originais e datam de finais do século XII. O chão é feito de pedaços de mármore colorido, disposto de forma a criar complexos padrões. A sua sala do tesouro tem conteúdos riquíssimos e há mesmo um museu integrado na basílica.

2. Piazza San Marco

A Praça de São Marcos é o espaço central de Veneza. Para além de ter sido um espaço eminentemente social, onde os locais se encontravam e iam para um passeio, está ladeada por arcadas, que a envolvem quase na totalidade, e por uma série de edifícios que merecem um destaque próprio: a Basílica de São Marcos, claro, mas também o Palazzo Ducale, o Campanário, a Torre do Relógio, a Piazzeta, a Procuratie e a Ala Napoleonica, os museus Correr e o do Renascimento e a biblioteca Sansoviniana. Mas voltemos às origens: a praça nasceu no século IX, quando era um pequeno espaço arborizado junto à pequena capela que deu origem à basílica. Em 1174 a praça ganhou algum espaço do mar, alargando-se. Já nessa altura era um importante mercado, de tal forma que em 1735 o pavimento tornou-se de pedra, marcando os lugares atribuídos aos mercadores.

3. Piazzetta di San Marco

A Piazetta, ou praceta, encontra-se ligada com a grande Praça de São Marcos, sendo a ligação entre esta e o Grande Canal. Para muitos visitantes, é o primeiro local de Veneza que pisam.O ambiente é dramático: de um lado, o mar, do outro, o Palácio Ducal. À esquerda, a biblioteca Libreria Vecchia, com o Campanário, a Torre do Relógio e a a Procuratie a espreitar por detrás. Junto ao mar destacam-se duas colunas monumentais, a Colonna di Marco e a Colonna di Teodoro, duas das três colunas trazidas pelo Doge Michieli de Tiro, actual Líbano, em 1125. A terceira caiu ao mar quando estava a ser carregada e nunca foi recuperada.

4. Palácio Ducal

O Palácio Ducal foi durante séculos o centro do poder veneziano, projectado ao longo das margens do Mediterrâneo. As sua obras iniciaram-se em 1340, mas ao longo dos séculos sofreu frequentes obras de renovação e, por vezes, de reconstrução, como a que ocorreu após o grande incêndio que destruiu o palácio em 1483. É um dos seus edíficios mais emblemáticos, debruçado sobre o mar, junto à praça de São Marcos e à Basílica. No exterior devem ser observadas as arcadas e a Porta della Carta, com o seu estilo Gótico Veneziano, que de resto domina a todo o edifício, o visitante deverá visitar o interior do palácio, onde se destaca a Sala del Maggior Consiglio, decorada com uma monumental pintura a óleo de Tintoretto, para além de trabalhos de Bellini, Carpaccio, Veronese e Titian. Em anexo, alcançável através da Ponte dos Suspiros, encontra-se a prisão do palácio.

5. Campanário de San Marco

Este Campanário oferecer uma dimensão vertical à espaçosa Praça de São Marcos, funcionado como torre sineira da Basílica. Localiza-se junto à esquina da arcada da Procuratie Nuove, onde se dá a ligação entre a Praça e a Praçeta de São Marcos. A sua construção demorou dois séculos, tendo sido terminada no século XII e complementada pelo telhado e pináculo apenas no século XV. É tão alta que durante muito tempo serviu de farol para os navios que se aproximavam de Veneza. Em 1902 a estrutura colapsou, esmagando a Loggeta, um edifício de mármore datado de 1540, que se encontrava aos seus pés, mas não causando vítimas. O que vimos ali hoje é portanto uma réplica do campanário original, que ficou terminada em 1912. A Loggeta foi igualmente reconstruída, usando-se maioritariamente os materiais originais. O topo do campanário pode ser visitado, e existe até um elevador, mas as filas costumam ser longas.

6. Canal Grande

O Grand Canal é o eixo principal de Veneza, atravessando a cidade, iniciando-se junto a São Marcos e desembocando perto da Estação Ferroviária de Santa Lucia. As suas margens são ladeadas de belos edifícios históricos, estando contabilizados mais de 170, de entre os séculos XIII e XVIII. Um passeio no canal é como uma viagem ao passado de Veneza, com testemunhos de estilos arquitectónicos distintos: Veneziano Bizantino, Veneziano Gótico, Renascença, Barroco Veneziano, Neoclássico e, claro, estruturas mais recentes. Ao longo do canal navegam os barcos que asseguram o transporte dos venezianos, colectivos e privados. Até ao século XIX existia apenas uma ponte, a Rialto, sobre o Grand Canal, uma situação decorrente do intenso tráfego. Hoje em dia existe um total de quatro pontos de travessia.

7. Ponte de Rialto

Esta ponte foi a primeira a atravessar o Grand Canal, e até ao século XIX, a única. Foi terminada em 1591, surgindo no mesmo local onde tinha existido uma ponte de madeira desde 1255. Esta antiga ponte pretendia ligar o importante mercado de Rialto ao resto da cidade, e no seu tabuleiro existiam lojas, mas com o tempo revelou a fragilidade da madeira: apesar da manutenção constante, ardeu parcialmente durante as revoltas de 1310, e colapsou sob o peso de uma multidão que assistia a um desfile naval em 1444, tendo acontecido o mesmo em 1524. Foi então que surgiu a ideia de renovar o conceito e construir em pedra. A actual ponte foi concebida por Antonio da Ponte, não sendo muito diferente da que veio substituir, com duas rampas que se encontram no centro, onde existe um pórtico.

8. Colecção Peggy Guggenheim

A Colecção Peggy Guggenheim encontra-se exposta no Palazzo Venier dei Leoni, um edifício do século XVIII que Peggy Guggenheim adquiriu em 1949 e onde viveu durante trinta anos. O palácio, desenhado pelo arquitecto veneziano Lorenzo Boschetti pode induzir em erro, parecendo à distância um edifício moderno. A colecção, de arte moderna, é composta essencialmente pelas obras que Peggy reuniu, incluindo peças inspiradas no Cubismo, no Surrealismo, no Expressionismo Abstracto, no Futurismo Italiano e no Modernismo Norte-Americano. Em 1951, Peggy decidiu abrir ao público parte da propriedade e expor a sua colecção durante parte do ano. Em 1976 doou tudo isto à Fundação Solomon R. Guggenheim que em 1980 abriu a Colecção Peggy Guggenheim mais ou menos como a conhecemos hoje.

9. Torre do Relógio

Este emblemático edifício da Praça de São Marcos foi desenhado e construído em apenas três anos, entre 1496 e 1499, segundo um projecto de Mauro Codussi. A sua arquitectura é característica do estilo da época de ouro de Veneza, apesar de alguns elementos, como os mosaicos com estrelas douradas e o leão de São Marcos terem sido adicionados em 1755 por Giorgio Massari. O relógio, que mostra as horas, as fases da lua e os signos do Zodíaco, foi criado por Ranieri e filho. O edifício pode ser visitado por dentro, havendo acesso ao terraço superior através de uma escadaria.

10. Basílica de Santa Maria Gloriosa dei Frari

Esta Basílica é normalmente chamada de Frari, sendo uma das maiores da cidade. Localiza-se na zona de San Polo, no mesmo local onde uma outra igreja foi construída pelos Franciscanos em 1338. A actual basílica começou a ser construída pouco depois, mas demorou um século a ser concluída. O seu campanário, o mais alto de Veneza a seguir ao que se encontra na Praça de São Marcos, foi concluído em 1396. É um edifício de tijolo, em estilo Gótico Italiano, sem grandes motivos de interesse no seu exterior, mas que se distingue pelo espólio artístico que se encontra no interior.

Excursões em Veneza

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Roteiros para visitar Veneza de maneira independente. Itinerários nos melhores destinos e ideias de o que fazer em Veneza na Itália.

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