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O que fazer em Beirute a capital do Líbano

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O que fazer em Beirute
O que fazer em Beirute

Beirute é a capital do Líbano e sua maior cidade, e quase a única porta para o viajante que chega ao país. Para além dos seus encantos próprios é uma excelente base para visitar locais históricos e naturais na região, como Byblos ou Baalbek.

Durante o tempo que estive nesta cidade, tive oportunidade de visitar os pontos turísticos de Beirute, e explorar o local a fundo. Visitar o Líbano e não passar por Beirute, é deixar para trás um destino importante que vale a pena conhecer.

Visitar Beirute Líbano

VISITAR BEIRUTE LIBANO

Beirute é uma das cidades mais antigas do mundo, tendo sido sucessivamente ocupada por povos diferentes, como os fenícios, assírios, gregos, romanos, árabes, otomanos e franceses. Quando o Líbano se tornou independente, em 1943, Beirute assumiu-se gradualmente como um dos mais importantes centros financeiros da região, capital do país que no início dos anos 70 do século XX se chamava de Suíça do Médio Oriente. A Guerra Civil estalou em 1975 e Beirute foi o palco dos mais violentos confrontos.

Até 1991, ano em que cessaram os combates, sofreu danos continuados, que deram lugar a um esforço notável de reconstrução. Hoje em dia, apesar da tensão na região, Beirute é uma capital que merece a pena visitar, segura e fascinante, com uma vida cultural vibrante e muito para ver. Existem museus de grande qualidade e vestígios antigos, podendo-se passar horas e horas a explorar o seu centro histórico.

Melhores atrações de Beirute

Melhores atrações de Beirute
  1. Museu Nacional
  2. Museu da Cripta de São Jorge
  3. Mesquita Mohammed Al Amin
  4. Museu Sursock
  5. Museu MIM
  6. Jardins René Moawad
  7. Banhos Romanos
  8. Museu Robert Mouawad
  9. Catedral Maronita de São Jorge
  10. Grande Mesquita Al-Omari
  11. Sinagoga Mahgen Abraham
  12. Cornija
  13. Universidade Americana de Beirute
  14. Praça dos Mártires
  15. Rua Gemmayzeh
  16. Museu do Banco do Líbano
  17. Souks de Beirute
  18. Rua Hamra
  19. Place de l’Etoile
  20. Jeita Grotto

Dicas de Viagem

  1. Acorde cedo e seja o primeiro a entrar nos melhores destinos de Beirute, nos monumentos, museus ou outros locais de interesse.
  2. Faça uma free walking tour.
  3. O pôr do Sol junto às famosas rochas Pigeon Rocks é muito lindo.
  4. Apesar de ser muito cliché e turístico, terá de passear pela corniche de Raouché.
  5. Para saber quando ir a Beirute você precisa de se informar um pouco melhor acerca das suas estações e clima. A melhor altura para visitar Beirute é entre os meses de Abril e Outubro, uma vez que apresentam temperaturas excelentes para fazer turismo no Líbano.

Turismo em Beirute

Lugares para visitar em Beirute

1. Mesquita Mohammed Al Amin

Esta mesquita, a que se chama também de Mesquita Azul, localiza-se no centro histórico de Beirute. Trata-se de uma mesquita recente, inaugurada em 2008 num local onde antes existia um mero local para rezar. O sonho da comunidade de ver ali uma mesquita começou a tomar forma na década de 50 do século passado, quando se formou uma associação para o efeito. A Associação Mohammad Al-Amin não conseguiu adquirir os terrenos necessários, e a Guerra Civil do Líbano (1975-1991) não terá ajudado. Foi preciso esperar até 2002 para que uma doação do então Primeiro-Ministro Rafik Hariri, para que a mesquita começasse a ser construída. Encontra-se próximo da Praça dos Mártires e a sua arquitectura impressiona: a pedra cor de âmbar, os quatro minaretes de 65 metros e a amplitude do espaço, capaz de receber 3700 fiéis, sem contar com a sala lateral para mulheres.

2. Jardins René Moawad

Estes jardins são um dos mais antigos espaços públicos deste género em Beirute. A sua criação deu-se em 1907, ainda na era Otomana, por ordem de Khalil Pasha, um comandante militar otomano. Ao longo da sua vida os jardins mudaram de nome várias vezes. Primeiro, foi Jardim Público Hamidi, apesar das pessoas se referirem a ele como Jardim de Sanayeh, que é o bairro onde se encontra. O actual nome é uma homenagem ao presidente René Moawad, que foi assassinado em 1989, próximo do jardim. Os visitantes podem alugar bicicletas junto ao portão sul. Durante a Guerra de 2006 o jardim foi um local importante, reunindo-se ali refugiados e centros de apoio a estas pessoas.

3. Banhos Romanos

As ruínas dos banhos romanos encontram-se no centro histórico de Beirute, rodeados de modernos edifícios do Governo Libanês. Foram descobertos em 1968 e após o fim da Guerra Civil do Líbano foram alvo de obras de preservação, que lhes permite actualmente receber eventos e actuações artísticas, desde que de forma pontual. A cidade romana, Berytus, tinha quatro complexos de banhos, equipados com sofisticados sistemas que permitiam a manutenção de salas de banhos quentes e frios. Actualmente existe também no recinto um interessante jardim mediterrânico que inclui plantas medicinais de espécies usadas pelos romanos para aromatizar as águas dos banhos.

4. Catedral Maronita de São Jorge

Esta catedral, situada no centro histórico de Beirute, foi construída entre 1884 e 1894, em estilo Neoclássico, inspirada na Basilica di Santa Maria Maggiore de Roma. A construção deve-se ao Arcebispo de Beirute, Monsignor Joseph Debs, num local onde tinha existido uma outra igreja dedicada ao mesmo santo, construída em 1755. Em 1854 tiveram aqui lugar grandes obras de renovação, dirigidas pelo engenheiro Antoun Tabet. Durante a Guerra Civil do Líbano (1975-1991) foi severamente danificada e de novo restaurada em 1997. Em 2016 inaugurou-se o novo campanário da catedral, uma obra que durou dez anos. O campanário original elevava-se a 76 metros, o mesmo que na Basilica di Santa Maria Maggiore. Mas a nova estrutura fica-se pelos 72 metros, exactamente o mesmo que os minaretes da mesquita Mohammed Al Amin, uma redução intencional para passar uma mensagem de solidariedade inter-religiosa. Na sua cripta encontra-se instalado um pequeno museu.

5. Praça dos Mártires

Este amplo espaço público ganhou o seu actual nome em 1931, numa homenagem aos libaneses independentistas executados pelos Otomanos durante a ocupação do território, mas já existia, em formatos diferentes, pelo menos desde o século XVIII. Na década de 50 do século XX, quando o Líbano e Beirute tiveram o seu apogeu, a praça encheu-se de cafés e espaços culturais, tornando-se no espaço de reunião por excelência. Infelizmente durante a Guerra Civil encontrou-se na linha que dividia as facções em conflito e sofreu danos severos. Foi preciso esperar até 2005 para que se iniciasse o renascimento da praça, com a abertura de um concurso público para a redinamização do espaço.

Excursões em Beirute

Museus em Beirute

1. Museu Robert Mouawad

Este museu é privado, detendo uma rica colecção composta de jóias, mobílias e antiguidades diversas. O seu fundador foi Robert Mouawad, encontrando-se actualmente alojado na casa de Henri Philippe Pharaoun, um político e coleccionador de arte libanês. O próprio edifício, de estilo Neo-Gótico vale a visita, mas a exposição fascinará o visitante, com a variedade de peças que vão do sagrado ao profano, incluindo elementos tão diferentes como o primeiro Corão impresso na Alemanha ou o soutien da Victoria’s Secret usado por Heidi Klum. A aparente inconsistência da colecção é justificado pelo seu carácter privado. Robert Mouwad recolheu ao longo da sua vida tudo o que lhe pareceu interessante e conseguir adquirir. Sem limites. É portanto um museu que assenta na diversidade

2. Museu Nacional

O Museu Nacional, apesar do seu nome ambicioso, limita-se à área arqueológica, o que de resto no Líbano não é coisa pouca. Abriu em 1942, instalado num edifício com arquitectura em estilo Revivalismo Egípcio, mas a sua colecção começou a ser reunida ainda durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1917). Apesar de ter um espólio de cerca de 100 mil artefactos, apenas 1.300 estão expostos. Durante a Guerra Civil, entre 1975 e 1991, o museu sofreu consideráveis danos, mas felizmente a maior parte da sua colecção foi posta a salvo atempadamente. Após o conflito o Ministério da Cultura e Educação do novo governo decidiu investir na reabertura do museu, que reabriu em 1997. Hoje em dia pode ser visitado, na área de Mazra, sendo uma paragem obrigatória para qualquer pessoa que viaje pelo Líbano. Nas suas salas encontram-se as mais belas peças encontradas nos muitos campos arqueológicos do país, nomeadamente os de Byblos e Baalbek.

3. Museu Sursock

Este museu de arte moderna e contemporânea, conhecido formalmente como Museu Nicolas Ibrahim Sursock, encontra-se instalado num bonito palácio urbano tipicamente libanês do início do século XX, com influência arquitectónica veneziana e otomana. Trata-se de um museu privado, cujo núcleo da colecção foi formado pelo aristocrata local Nicolas Ibrahim Sursock, que determinou no seu testamento que após a sua morte a sua casa e a sua colecção privada se tornassem num museu. Isso acabou por acontecer em 1952 e em 1961 o Museu Sursock abriu as portas ao público. Na altura foi um acontecimento único, que estimulou a actividade cultural libanesa. O museu foi posteriormente ampliado com a reabertura a ocorrer em Outubro de 2015. Tem agora 8.500 m2 e espaços de apoio condignos. Uma visita ao museu trará o visitante a uma rua onde se encontram outros bonitos palacetes da mesma época.

4. Museu MIM

Trata-se de um museu privado, iniciado por Salim Eddé, especializado em minerais, localizado junto à Universidade de São José e próximo do Museu Nacional. O seu nome provém da vigésima quarta letra do alfabeto árabe, que é a letra inicial das palavras “museu”, “minerais” e “minas”. Está alojado num edifício moderno e a sua colecção é composta por mais de dois mil minerais, procedentes de setenta países. Foi inaugurado em 2013 e é considerado um dos melhores do mundo na sua área, com uma exposição bem organizada, recorrendo às últimas técnicas museológicas. Para além das maravilhas minerais destaca-se uma boa colecção de fósseis de peixes.

Fotos de Beirute

Roteiros em Beirute

Roteiros para visitar Beirutede maneira independente. Itinerários nos melhores destinos e ideias de o que fazer em Beirute no Líbano.

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