Aprender Fotografia parte 1: Fotografia de Viagem

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Quer aprender mais sobre Fotografia de Viagem e tirar melhores fotos?

Desde que os equipamentos fotográficos se tornaram portáteis que existe fotografia de viagem. Que mais poderá apelar ao registo do que aqueles momentos únicos, efémeros, que ocorrem quando se está na estrada, em paragens distantes, longe de casa e de tudo o que nos é familiar?

Não há dúvida: a nossa memória já não é suficiente para guardar as imagens que os nossos olhos captam quando viajamos. E além disso, há o impulso natural de partilhar. Queremos mostrar aos nossos familiares e amigos, por vezes ao mundo inteiro. Passar o que vimos, guardar para mais tarde recordar, colocar nas redes sociais. Fotografar e viajar são quase indissociáveis e poucas pessoas conseguem ignorar esta relação.

Mas quantos não procuram mais informação sobre o assunto?
Que material é mais adequado ao caso de cada um?
Como melhorar os resultados obtidos?
Como manter em segurança as preciosas imagens captadas?

Estas são apenas algumas das questões a que tentarei dar resposta neste artigo dedicado à Fotografia em Viagem.

Vamos a isso?

Fotografia de Viagem – Introdução

Creio que a primeira coisa que devemos aprender sobre fotografia é que a sua matéria-prima é a luz. Assim como um escultor esculpe a sua obra num bloco de pedra, o pintor usa tintas para se exprimir e o escritor coloca no papel as suas ideias… o fotógrafo trabalha com luz. Não apenas os profissionais. Todos nós. Amadores. Iniciados. Com que câmara for. Caras, baratas… com o mais simples dos smartphones.

Sem luz, o mundo continuaria a existir. A nossa percepção dele é que não. Aos nossos olhos, para nós o mundo não tem uma existência sem luz. Claro que um escultor pode trabalhar sem luz. O seu tacto será suficiente. E um escritor ou mesmo um pintor poderão fazer o mesmo. Mas um fotógrafo pura e simplesmente não poderá fotografar se não existir luz.

E, já agora, sabia que “foto” vem do grego antigo phôs, photós, que significa precisamente, “luz”?

Para captar uma imagem do mundo uma câmara fotográfica, tal como os nossos olhos, precisa de luz. Essa luz atravessa a lente, que lhe dá forma, e chega ao sensor, que a grava, ou melhor, grava a forma como o mundo que nos rodeia reflecte a luz.

A forma como a luz passa por este processo tem implicações na fotografia final.

E já vamos ver como… mas agora há uma outra coisa que devemos saber sobre fotografia: é uma arte, logo, é feita de vocação e técnica, em partes variáveis.

Não há tal coisa como uma das partes ser mais importante que as outras. São todas. Aquele golpe de vista para obter uma grande fotografia, o instinto de caçador de imagens, o olhar sempre atento para algo que passa despercebido à maioria das pessoas. Tudo isto pode ser exercitado, mas é sobretudo uma vocação.

Depois há a aprendizagem

As técnicas, a composição, o melhor uso da luz disponível, o tratamento por software das fotografias tiradas. Conhecimentos que se adquirem com leitura, que se aprendem em cursos. Mas há mais. As características da câmara importam assim como o domínio das possibilidades do nosso equipamento.

E, como repetirei muitas vezes mais à frente, a observação do trabalho de fotógrafos que admiramos, que retratam o mundo como gostamos, é essencial para aperfeiçoarmos a nossa técnica, para compreendermos o que funciona, para nos definirmos melhor como fotógrafos, para compreendermos como queremos capturar as nossas viagens.

Navegue nas outras páginas do curso de iniciação à fotografia de viagem.

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Depois há a aprendizagem

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