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Trata-se da capital do Omã e para muitos visitantes é a porta de entrada no país, a primeira paragem antes de partir à descoberta das maravilhas do sultanato. Durante o tempo que estive nesta cidade, tive oportunidade de visitar os pontos turísticos de Muscat, e explorar o local a fundo. Visitar Omã e não passar por Muscat, é deixar para trás um destino importante que vale a pena conhecer.
Visitar Mascate Omã
Graças à sua longa história, Muscat tem uma série de pontos de interesse que manterão o visitante entretido, destacando-se a imponente mesquita do Sultão Qaboos e os fortes portugueses.
A cidade tem uma longa história, cujas origens se perdem nos anais do tempo. Foi um porto fundamental na época Helénica e sofreu a ocupação Sassânida no século III.
A partir do século III, já sob a influência do Islão, continuou a crescer, apesar das disputas e conflitos regionais.
Em 1507 os portugueses chegaram até estas paragens e sendo atacados pela guarnição de Muscat arrasaram a cidade, estabelecendo-se ali seguidamente e construindo os emblemáticos fortes que ainda hoje podem ser vistos. Ali ficaram durante cerca de século e meio, apesar de ataques esporádicos de persas e otomanos.
Em 1650 os omanis reconquistaram a cidade mas apenas no século XIX foi recuperado o seu antigo esplendor. Em meados do século XX perdeu o estatuto de capital para Salalah, mas é hoje o centro político do país. Muscat tem uma população de cerca de milhão e meio de habitantes, mas o o seu núcleo histórico é bastante pequeno, sendo facilmente visitável.
Dicas de Viagem
- Acorde cedo e seja o primeiro a entrar nos melhores destinos de Mascate, nos monumentos, museus ou outros locais de interesse.
- O ferry-boat Muscat-Khasab opera 4 dias por semana, saindo aos Domingos e Quartas-feiras de Mascate às 12:00 e saindo de Khasab às Terças e Sextas-feiras.
- Explore o fabuloso mercado Mutrah Souq.
- Ao fim da parte faça um passeio pela Corniche.
- Leve sempre uma garrafa de água com você.
- Para visitar Mascate durante o Verão deverá estar preparado para enfrentar elevadas temperaturas que podem chegar aos 45 graus no pico do calor.
Turismo em Omã
Lugares para visitar em Mascate
1. Grande Mesquita do Sultão Qaboos
Trata-se de uma das grandes mesquitas do Islão e o que não tem de passado histórico é compensado pela grandiosidade do edifício e pela elegância das suas linhas. O processo de construção iniciou-se em 1992, quando o Sultão decidiu que queria uma mesquita grandiosa na sua capital, mas os trabalhos só começaram efectivamente em 1995, terminando em 2001.
O salão principal de orações é quadrado, tendo quase 75 metros de lado, sendo encimado por uma cúpula que se ergue a 50 metros e coberta por um tapete persa que com os seus 70×60 m é considerado o segundo maior do mundo. Podem aqui rezar 6,500 fiéis, mas a capacidade total da mesquita eleva-se a 20,000 pessoas. Existe um minarete principal, de 90 metros, complementado por quatro minaretes secundários com metade da sua altura.
A mesquita localiza-se numa área relativamente afastada do centro, mas vale a pena apanhar um táxi para a visitar até porque no Omã a entrada em mesquitas por parte de não muçulmanos é geralmente interdita.
A Grande Mesquita é excepção, sendo possível visitá-la entre as 8:00 e as 11:00, com excepção das Sextas-feiras. Contudo, é preciso ter em atenção as estritas regras de vestuário impostas para que a visita se possa concretizar. Se por alguma razão não poder visitar o seu interior, vale sempre a pena deslocar-se ao local, pois o exterior é igualmente espectacular e é de livre acesso.
2. Cornija de Mutrah
Mutrah é o centro histórico da capital omanita, o lugar mais visitado do país, por vezes congestionado com turistas provenientes de navios de cruzeiro que aportam a Muscat. Para além do souq, destaca-se aqui a Cornija, o passeio marginal que atrai locais e visitantes, transpirando uma atmosfera relaxada, apropriada para uma caminhada descontraída até próximo dos fortes que dominavam a antiga Muscat.
É especialmente bonita ao pôr-do-sol, quando a luz alaranjada cria belos reflexos na superfície das águas do Golfo de Omã.
Dali se podem ver as casas que serviam de base às famílias de mercadores que no século XIX ali prosperavam, estrategicamente localizadas junto do porto de Muscat. Como pano de fundo, para além dos minaretes que se elevam das muitas mesquitas por ali existentes, observa-se a cadeia de montanhas que marca o horizonte da cidade.
Um passeio pela Cornija poderá incluir uma visita ao mercado do peixe, activo entre as 6 e as 10 da manhã.
3. Real Casa da Ópera de Muscat
Construída entre 2007 e 2011 por ordem do Sultão Qaboos, a Real Casa da Ópera de Muscat é a principal sala de espectáculos do Omã. Ocupa uma área de 80 mil metros quadrados e tem capacidade para receber 1,100 espectadores.
Foi inaugurada a 12 de Outubro de 2011 com a ópera Turandot e contando com a presença de Plácido Domingo. A sua primeira época foi de resto brilhante, sempre pautada por uma elevada qualidade artística, ao nível da tecnologia e do rigor acústico proporcionados pelo edifício. Por esta sala passaram já nomes como Andrea Bocelli, Renée Fleming, a London Philharmonic Orchestra e o American Ballet Theatre e o Mariinsky Ballet trouxe até aqui o Lago dos Cisnes.
Mesmo que não tenha oportunidade de assistir a um espectáculo, poderá visitar o edifício e os jardins envolventes. Além disso a bilheteira encontra-se no interior da estrutura e existem visitas à sala de espectáculos e a outros espaços da Real Casa da Ópera de Muscat, mas será melhor informar-se dos horários pois estes têm sido alterados com frequência.
4. Palácio Al Alam
Trata-se do palácio cerimonial do sultão do Omã, tendo sido construído em 1972 no local onde existia um palacete onde o anterior sultão viveu.
É a mais significativa das seis residências reais, apesar do sultão preferir passar o seu tempo em El Seeb ou em Manah, e o mais elaborado exemplo de arquitectura islâmica contemporânea do Omã. O palácio é composto por duas longas alas, tendo no centro uma unidade cúbica de telhado plano, suportada por grandiosas colunas douradas e azuis.
O complexo está enquadrado pelos dois antigos fortes construídos pelos portugueses e pode ser alcançado a pé, desde o centro, num passeio que passará pela Cornija de Mutrah.
Infelizmente o interior do palácio não pode ser visitado, mas o viajante terá oportunidade de apreciar a arquitectura desde os seus portões.
5. Forte Al Mirani
Trata-se de um dos dois fortes construídos pelos portugueses no século XVI, um sistema defensivo planeado para proteger a cidade conquistada de futuras tentativas de reconquista, um papel desempenhado com sucesso durante quase cento e cinquenta anos.
O forte Al Mirani acabou por ser o elo mais fraco, tendo sido tomado pelos omanitas em 1649, naquilo que foi o primeiro passo para a expulsão total dos portugueses da região. Segundo a lenda, a queda do forte foi possível pela acção de um comerciante indiano, cuja filha o comandante português pretendia desposar. Prometendo o casamento, o indiano foi esvaziando o forte das suas reservas de pólvora e de cereais e quando apenas uma quantidade mínima destes abastecimentos se encontrava nos armazéns, enviou mensagem ao sultão Bin Saif, que desencadeou um ataque fulminante e conquistou o forte.
Apesar de ser um dos elementos icónicos de Muscat o forte, renovado no século XIX, não se encontra aberto ao público, podendo apenas ser observado desde a sua base.
6. Forte Al Jalali
Tal como o Forte Al Mirani, também o Al Jalali foi construído pelos portugueses nos finais do século XVI com o nome de Forte de São João, tendo sido o último reduto dos europeus até à sua expulsão final em 1650.
É o maior dos dois fortes que constituíam a defesa do porto e da cidade de Muscat, localizando-se a leste do sistema de fortificações. Os elementos preponderantes na sua planta são as duas torres circulares, ligadas entre si por uma muralha onde se posicionavam diversas peças de artilharia.
Ao longo de quase todo o século XX o forte foi utilizado como prisão tendo sido restaurado em 1983, num processo polémico devido à descaracterização do local.
Actualmente alberga o Museu do Património Omanita. Apesar disso o acesso ao público é condicionado e para uma visita será necessário obter a autorização do Ministério do Património Nacional e da Cultura.
Em ocasiões especiais o forte é utilizado como base para o lançamento de fogo de artifício e para a actuação de músicos militares que dali enchem a baía com as notas das suas gaitas de foles.
7. Bazar de Mutrah
Encontrando-se na posição mais central de Muscat, próximo da cornija e do porto, o bazar de Mutrah é um lugar muito visitado pelos turistas que se deslocam a Muscat, sendo portanto uma excelente introdução aos mercados do Médio Oriente.
Vive-se ali um ambiente descontraído e amigável, com comerciantes a oferecer os seus produtos com muito boa disposição. Não é muito grande, mas dá para ter uma boa ideia do bulício de um souk, com um pequeno labirinto de ruelas onde se encontram bens diversos. Para além do franquincenso, um produto intimamente ligado à história do Omã, distingue-se o mercado de ourivesaria e o artesanato. Os preços devem ser negociados mas não se espere um desconto substancial em relação ao valor inicial.
A entrada principal encontra-se do lado do mar, junto à qual se poderá visitar um café tradicional, mas a área do bazar estende-se depois em direcção a oeste, acompanhando a discreta colina que ali existe.
O bazar de Mutrah é também um bom local para trocar dinheiro.
8. Praia de Qurm
Se passar algum tempo em Muscat poderá gostar de relaxar um pouco nesta praia. Encontra-se na cidade, sensivelmente a meio caminho entre o aeroporto internacional e o centro histórico, estando rodeada de empreendimentos turísticos, com todas as vantagens e desvantagens que tal vizinhança acarreta.
O seu areal é longo, estendendo-se por cerca de 8 km, um passeio agradável que pode ser feito quer pela própria praia quer pelo passeio marítimo que ali existe, onde se pode tomar uma refeição ou uma bebida refrescante.
É talvez a praia mais frequentada da área de Muscat e um excelente local para observar pessoas. Quanto à água, é de temperatura amena, calma por natureza e com marés muito moderadas, sendo portanto muito adequada para banhos.
9. Parlamento
O edifício do Parlamento do Omã faz parte de um conjunto de novas estruturas que foram construídas em Muscat após 2010, albergando ambas as câmaras do Parlamento e o Concelho de Estado.
Foi desenhado com o claro intento de se tornar um elemento emblemático da cidade, e apesar do seu interior não pode ser visitado pelo público, recomenda-se uma passagem pelo local para apreciar a arquitectura do edifício.
As montanhas servem-lhe de pano de fundo, realçando os detalhes das fachadas e proporcionando uma excelente fotografia.
O ideal será visitar o edifício do Parlamento ao pôr do sol, esperando até à chegada da noite, pois a iluminação é magnífica .
A estrutura ocupa uma área de mais de 100 mil metros quadrados, distinguindo-se a sua torre de relógio, que com 65 metros de altura é a mais alta do seu género no país.
10. Mercado do Peixe
O mercado do peixe encontra-se junto ao porto de Muscat, no centro histórico da cidade. Funciona apenas da parte da manhã, recomendando-se uma visita bem cedo para melhor captar a essência do local.
Poderá começar pelo cais onde aportam as embarcações que passaram a noite no mar, capturando o pescado que em breve estará à venda nas bancas do mercado. Com sorte assistirá à chegada de um desses barcos.
Entre depois no recinto do mercado. Trata-se de um novo edifício, concluído em 2017, junto ao antigo mercado que ali tinha sido erigido por volta de 1960. Encontrará ali cerca de uma centena de bancas de venda, onde é preparado e vendido o peixe fresco.
É aconselhado o uso de bom calçado, considerando a água e sangue que encontrará no local.
11. O Sohar
No meio da rotunda que se encontra entre o Al Bustan Palace Hotel e o Paralmento, observará o visitante uma curiosa embarcação. Trata-se do Sohar, um barco assim chamado em homenagem à terra com o mesmo nome, local de nascimento do famoso navegador omani Ahmed Bin Majid.
Trata-se de uma réplica do navio usado por Abdullah Bin Gasm, que no século VIII navegou até à China. Foi construído nos estaleiros navais de Sur, com madeira de palmeira e muita corda e com a particularidade de não ter nenhum prego.
Em 1980 o aventureiro britânico Tim Severin viajou Guangzhou, na China, a bordo desta mesma embarcação, com uma tripulação de marinheiros omanitas. Na altura levou oito meses a completar a jornada de onze mil quilómetros.
12. Portões de Muscat
Ao caminhar pela Cornija, vindo de Mutrah, em direcção aos castelos portugueses e ao complexo ministerial, passará o visitante de Muscat por uns imaculados portões. Considerando o aspecto da estrutura, poderá ser tentado a pensar que se trata de um elemento moderno, replicando um estilo mais antigo, ali colocado recentemente. Mas na realidade o que hoje ali vemos é original, e fazia parte do sistema defensivo de Muscat, tendo como missão barrar a entrada a eventuais salteadores que se aproximassem da cidade por terra.
Os portões foram usados até à década de 70 do século passado e se hoje se encontram totalmente abertos, restando apenas a estrutura de pedra, pode-se ali visitar um pequeno museu de história. É verdade que o interesse da exposição é discutível, mas será sempre curioso penetrar no interior da estrutura e usufruir das excelentes vistas.
- A visita é possível entre Domingo e Quinta-feira, das 8:00 às 14:00 horas.
Excursões em Muscat
Museus em Muscat
1. Bait Al Zubair
O Bait Al Zubair é um museu, instalado numa casa tradicional recuperada, construída inicialmente em 1914 como residência para a família Zubair. A colecção centra-se em temas etnográficos e em artes aplicadas, incluindo peças de artesanato, fotografia do século XIX, cartografia, mobiliário, numismática, filatelia, armas antigas, vestuário tradicional.
Trata-se de um museu privado, inaugurado em 1998, cujo núcleo da colecção foi adquirido pela família Zubair, e que nos últimos anos tem assumido um papel crescente no cenário cultural da capital omanita, organizando-se ali sucessivas exposições temporárias e outros eventos.
Para além da exposição existente no interior do edifício, destaque para a réplica em tamanho real de uma aldeia omanita e de um mercado tradicional, criados no exterior. Incluída no museu existe uma galeria de arte e um interessante café, onde o visitante poderá observar uma “torre de vento”, um sistema de arrefecimento doméstico ancestral que ali existe.
- O museu pode ser visitado todos os dias excepto Sextas-feiras, entre as 9:30 e as 18:30.
- Localiza-se no centro histórico de Muscat.
2. Museu Nacional
O Museu Nacional foi inaugurado em 2016, encontrando-se alojado num edifício construído de raiz para receber as suas colecções, compostas por mais de cinco mil artefactos, numa zona bem central de Muscat.
Existem 14 salas principais, albergando colecções dedicadas aos seguintes temas: A Terra e o Povo, História Marítima, O Nascimento da Civilização, Terra do Franquincenso, Armas, Galeria Aflaj, Numismática, Pré-História e História Antiga, Esplendor do Islão, o Omã e o Mundo, Renascença, Património Intangível e Bat, al-Khutm e al-Ayn.
A filosofia de organização dos espaços privilegia a qualidade, com uma exposição primorosamente arranjada, em harmonia plena dos diversos elementos: iluminação, gestão das áreas, expositores, legendagem. Para dar apenas um exemplo do cuidado aplicado, trata-se do primeiro museu do Médio Oriente com uma exposição integralmente legendada em Braille.
- O museu está aberto todos os dias das 10:00 às 17:00, mas às Sextas-feiras encontra-se encerrado da parte da manhã.
- O preço do bilhete para estrangeiros é de 5 OR.
3. Museu Ghalya de Arte Moderna
Este museu, dedicado à arte moderna, é um dos bons espaços deste género existentes em Muscat. Encontra-se no centro da capital omanita, não muito longe da cornija de Mutrah, mas um pouco recuado.
Trata-se de um pequeno espaço, que conjuga a galeria propriamente dita, onde se exibe uma pequena colecção de arte moderna, reunindo diversos artistas omanitas, uma pequena exposição de vestuário típico e uma casa tradicional devidamente mobilada. Nesta secção poderá o visitante ver espaços distintos, como a cozinha, a sala de estar, a sala das crianças e da mãe de família, a sala de inverno e uma sala dedicada à cerimónia do casamento.
O museu abriu em 2011, encontrando-se instalado num conjunto de estruturas datadas de meados do século XX.
- Um deleite combinado a que os visitantes terão acesso todos os dias entre as 9:30 e as 18:00.
- O bilhete custa 1 OR.
4. Museu das Forças Armadas do Sultão
O Museu das Forças Armadas do Sultão localiza-se em Al Falaj, uma área periférica de Muscat, a 4 km de Mutrah, sendo o único museu militar do país.
Encontra-se alojado no forte Bait Al Falaj, construído há cerca de 150 anos para servir de residência de verão do Sultão Said bin Sultan, que reinou entre 1806 e 1856. Serviu depois de quartel-general das Forças Armadas e transformado em museu por ordem do sultão Qaboos, tendo sido inaugurado em 1988.
Trata-se de um museu militar característico, que pretende narrar a história militar da nação e ilustrar a actual situação das Forças Armadas Omanitas. A exposição tem alguma qualidade, distribuindo-se por dois andares. O piso térreo é dedicado ao passado das forças armadas enquanto o primeiro andar aborda o seu presente e o futuro. No exterior encontram-se expostos equipamentos de maiores dimensões, como veículos blindados, aeronaves e mesmo pequenos navios.
- O museu encontra-se aberto de Domingo a Quinta-feira, das 8:00 às 13:30 e aos Sábados entre as 9:00 e as 12:00.
- O bilhete custa 1 OR.
- Qualquer visita terá de ser acompanhada por um militar de serviço.
5. Museu Bait Al Baranda
Este museu, inaugurado em 2006, está alojado numa casa dos anos 30 do século XX onde anteriormente esteve instalada a Missão Americana e, já na década de 70, o British Council, localizando-se em Mutrah, próximo do porto, da cornija e do souq.
A temática da exposição é diversificada, encontrando-se por ali uma reconstituição de um dinossauro estruturada em ossos encontrados na área de Muscat, mas incidindo especialmente nas áreas históricas e etnográficas, que se encontram divididas pelas seguintes secções: Muscat do século I ao século XVIII; Conversão ao Islão; Ocupação Portuguesa; Dinastia de Al Bu Said; o porto de Muscat; Muscat na actualidade; artes tradicionais em Muscat; placas tectónicas e diversidade cénica de Muscat; vida antiga em Muscat; primeiros vestígios de ocupação humana em Muscat; introdução à história do Omã; os tempos de Magan; comércio de Franquincenso; migração das tribos Azd; Muscat no mundo dos cartógrafos e geógrafos.
- O museu encontra-se aberto de Sábado a Quinta-feira, entre as 9:00 e as 13:00 e entre as 16:00 e as 18:00.
- O bilhete custa 1 OR.
6. Museu de História Natural
Este museu foi inaugurado em 1985, encontrando-se fisicamente integrado no Ministério do Património e da Cultura. Note-se contudo que está prevista a mudança do museu para instalações próprias o que permitirá ampliar o espaço da exposição
O museu exibe quatro colecções principais: o Omã ao longo das eras geológicas, a riqueza da vida animal no Omã, a diversidade natural do Omã e a vida marinha nas águas do Omã.
Individualmente o destaque vai para a colecção de fósseis, com alguns exemplares com mais de 270 milhões de anos, para os animais embalsamados, para as ossadas de baleia e para a mandíbula de um símio considerado extinto há dezenas de milhões de anos.
- O museu encontra-se aberto de Sábado a Quinta-feira, entre as 9:00 e as 13:00.
- O bilhete custa 0,50 OR.
7. Museu Franco-Omanita
Este museu foi estabelecido num interessante edifício com mais de 170 anos, construído pelo sultão Assayad e que no passado alojou o Consulado Francês em Muscat. A sua colecção incide no historial das relações diplomáticas entre a França e o Omã, mas a visita ao museu constitui uma oportunidade única de observar por dentro uma estrutura com muitas histórias para contar e para sentir a atmosfera da era colonial na Muscat do século XIX.
Ao percorrer a exposição, poderá ver velhos documentos e fotografias de um passado distante, roupas tradicionais, peças de mobiliário, joalharia e modelos de navios.
- O museu está aberto de Segunda-feira a Quinta-feira, entre as 8:00 e as 14:00
- O bilhete para visitante estrangeiro custa 2 OR.
Alojamento em Muscat
Hotel Naseem em Muscat
Para quem procura um hotel mesmo perto do porto de Muscat, o Hotel Naseem é o hotel com preço mais em conta e com condições mínimas de limpeza e instalações.
O Hotel Naseem em Mascate localiza-se na zona de Muttrah, e fica ao lado da rotunda que liga a Al Bahri street e Al Mina street, mesmo antes de se entrar na rua que leva até ao portão do porto. A rua onde está o hotel fica mesmo de frente para o mar (chamada de Corniche) e oferece umas paisagens muito bonitas, aliás, esta rua toda é uma das mais conhecidas de Mascate a nível fotográfico (além dos castelos na zona da cidade mais à frente).
Um quarto neste hotel em Muscat custa 22 Rials por um quarto duplo e 18 Rials por um quarto single. O senhor da recepção é muito simpático e prestável. Há quartos com janela mesmo virada para o mar, por isso não perde nada em pedir um “room with a view please”. O hotel tem quartos equipados com casa-de-banho privativa, TV, ar condicionado, e há ainda um parque para carros em frente do hotel.
Contactos do Hotel Naseem em Muscat
- Hotel Naseem – Muttrah – Corniche
- Endereço: PO BOX 360 Jibroo
- Postal Code 114, Muttrah – Muscat – Omã
- Telefone: 24712418 / 24712419
- Fax: 24711728
Celebrações e Feriados
- 1 de Janeiro – Ano Novo
- 3 de Abril – Isra and Mi’raj
- 18 de Novembro – Feriado nacional (aniversário do sultão)
- 19 de Novembro – Dia da Nação (independência de Portugal em 1650)
Roteiros em Mascate
Roteiros para visitar Mascate de maneira independente. Itinerários nos melhores destinos e ideias de o que fazer em Mascate no Omã.
1 Dia em Mascate
- Manhã: Brevemente…
- Tarde: Brevemente…
2 Dias em Mascate
- Dia 1 Manhã: Brevemente…
- Dia 1 Tarde: Brevemente…
- Dia 2 Manhã: Brevemente…
- Dia 2 Tarde: Brevemente…