Índice
Nesta entrevista temos a viajante Aldema Mckinney.
Vamos conhecer um pouco mais sobre quem viaja e explora o mundo. Nesta rubrica “QUEM VIAJA“, proponho dar a descobrir várias pessoas que viajam o mundo à sua maneira, cada um de forma diferente. Tento criar assim, um perfil de viajante, rápido e fácil de ler sobre vários viajantes portugueses e brasileiros.
Aldema Mckinney – Perfil de Viajante
- Nome completo: Aldema Menini Mckinney
- Profissão: Prof. Universitária (aposentada)
- Data de nascimento: 1943
- Local de nascimento: Sul do Brasil
- Local de residência: Torres, no Brasil e Paxton, nos Estados Unidos
- Quantos países já visitou: 62
- Quantos continentes já visitou: 4
- Maneira preferida de viajar: Gosto muito de viajar de trem, mas é o avião que me aproxima das distâncias
- Comida preferida: Vegetariana
- Cor preferida: Vermelho
- Banda preferida: U2
- Fruta preferida: Figo
- Livro de viagem preferido: Saramago e Fernando Pessoa
- Já se apaixonou por alguém em viagem? Sim
- Você vive para viajar ou viaja para viver? Atualmente vivo para viajar
- Próximas viagens: Moçambique, Equador e Laos
- Países onde não voltaria: Voltaria a todos
- Países onde voltaria: Gostaria muito de voltar …. a todos
- Países com melhor comida: Índia, Itália e Portugal
- Qual o país com mulheres / homens mais bonitos: Itália (norte), Eslováquia, Turquia
- Hotel preferido: Não tenho preferência. Lembro-me, entretanto, dos hotéis chineses por causa das massagens fantásticas
- Site / blog: http://correndomundo.blogspot.com
Aldema Mckinney – Rubrica: Quem viaja – Falar com o viajante
Fotografia Viagem de Aldema Mckinney
Tenho necessidade de mover-me no mundo. Sinto-me intensamente “viva” quando estou viajando. Pretendo sempre encontrar algo que me era desconhecido, seja um costume, um sabor, um som, uma forma….
Muitos viajantes ficam fortemente marcados por algumas viagens, certas pessoas, culturas diferentes e experiências especiais. Qual a viagem mais marcante para si e conte o porquê:
Foram as viagens à Índia. Por duas vezes, durante alguns meses, percorri detalhadamente esse país. Foi marcante a percepção da riqueza interior na pobreza exterior.
Algumas pessoas precisam de ser incentivadas a sair de casa, a perder o medo de viajar. Que conselhos pode dar a alguém que quer começar a viajar mas não sabe como, quando e porquê?
Sempre ensinei aos meus filhos que “o mundo é redondo, bonito e fácil de andar”, que o melhor momento para começar a viajar é o momento presente, ainda que a viagem seja para uma cidadezinha muito próxima e, que nos tornamos mais “gente boa” – porque mais humildes, pacientes e curiosos – quando viajamos.
Já viveu num país diferente mais do que seis meses? Se sim, onde foi e o que esteve a fazer. Diga-me também, o que retirou dessa sua experiência de viver no estrangeiro:
Vivo seis meses no Brasil e seis nos USA há quatro anos. Já vivi também na Europa e na Ásia. Retirei dessa experiência que a felicidade não é geográfica. Sou feliz em qualquer lugar. Estou viva.
Escolher uma paisagem preferida pode ser muito difícil. Mas tente escolher uma paisagem que ficou para sempre na memória. O que sentiu naquela altura?
O pôr-do-sol no Deserto do Atacama; os campos de gelo no Canadá; as montanhas na Índia; a Grande Muralha na China…Senti vontade de chorar por excesso de beleza! Pensei “às vezes até Deus exagera…”
