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Equipamento Fotográfico – Aprender Fotografia parte 6

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Equipamento Fotográfico
Equipamento Fotográfico

A escolha da câmara adequada e do tipo de equipamento fotográfico deve comprar, são sempre as questões colocadas por quem começa a dar os primeiros passos no mundo das viagens… ou da fotografia.

E é uma questão complexa. Cada pessoa tem um perfil próprio, um somatório de preferências e critérios que torna virtualmente impossível apontar um tipo de câmara como o mais adequado para a fotografia de viagem.

Que Tipo de Câmara?

Uma das primeiras considerações é a definição de um orçamento. Quanto é que quer gastar para se iniciar na fotografia de viagem? Assim por alto acho que se podem estabelecer quatro grandes tipos de orçamento:

Até 250 Euros, uma quantia que lhe permite obter um smartphone com uma câmara de qualidade minimamente aceitável. Contudo, o conceito de “aceitável” deverá ser o seu e não o de mais ninguém. Antes de decidir, teste, veja exemplos da Internet, leia críticas ao equipamento. Poderá também comprar uma câmara compacta de média gama (ou baixa, se quiser gastar mesmo muito pouco) e talvez uma mirrorless ou uma bridge de baixa gama.

Que máquina comprar tendo em conta o seu orçamento

  • De 250 a 400 Euros, onde cabem as opções mais populares: SLR’s de baixa gama, compactas muito aceitáveis, Bridges e Mirrorless também muito satisfatórias e Smartphones de qualidade. São centenas de opções. Boa sorte na pesquisa e escolha.
  • De 400 a 800 Euros. Com este dinheiro esqueça as compactas. Se pensar num smartphone destes valores pondere se está disposto a correr os riscos de perda e dano acidental. A maioria das pessoas com um orçamento deste género opta por uma SLR semi-profissional ou por uma Bridge ou Mirrorless de excelência.
  • Mais de 800 Euros. Sinceramente, não há muitos viajantes dispostos a passearem material desta ordem de valores, que já se aproxima de padrões profissionais. São valores que lhe darão acesso a SLR’s de excelente qualidade mas para as acompanhar com os merecidos acessórios e lentes terá que gastar bom dinheiro. Poderá comprar uma mirrorless capaz de deixar muita gente com água na boca. Ou usar o dinheiro em acessórios para uma SLR, como tripé, lentes adicionais, baterias, etc.

Depois do orçamento considere a sua disponibilidade para transportar o equipamento. Muita gente entra de cabeça, vai a uma loja, ouve o vendedor e sai com uma bela SLR cheia de possibilidades técnicas. Depois vem a primeira viagem, a câmara vai na bagagem, mas é grande e pesa no ombro e acaba por passar mais tempo no hotel, e quando se volta a casa constata-se que a maioria das fotografias foram tiradas… com o telemóvel. Não caia neste erro. Vai-se sentir mal e acabará por colocar a câmara à venda perdendo algum dinheiro no processo.

Por fim, pense no interesse que realmente tem na fotografia. Será um interesse passageiro? Tem tempo e energia para aprender um pouco mais sobre esta arte e as técnicas e princípios que a envolvem? Estas questões são importantes, porque tal como no caso do peso e volume, avaliar de forma demasiado optimista a sua disponibilidade acabará por o fazer gastar dinheiro de forma desnecessária e mesmo contraproducente.

SLR’s

SLR é um acrónimo que vem de Single Lens Reflex, e por vezes diz-se apenas “câmaras reflex”. E porquê “reflex”? Porque estas câmaras usam um pequeno espelho para mostrar ao utilizador o que a lente está a captar do mundo exterior e, portanto, o que o sensor da câmara vai “ver” no momento do disparo. São tradicionalmente as lentes utilizadas pelos profissionais, tendo um aspecto robusto e volumoso, podendo a lente ser mudada conforme as necessidades do momento, sendo portanto câmaras bastante versáteis.

Principais Vantagens das Câmaras SLR

  1. Possibilidade de usar diversas lentes, que abrirão possibilidades sem fim ao fotógrafo. Desde perspectivas olho de peixe (aquelas imagens já bastante distorcidas que mostram o mundo aberto numa fotografia) passando pelas distâncias focais de grande angular até aos super zoom… uma SLR pode ser apetrechada com uma variedade sem fim de lentes e a qualidade final das fotografias fica dependente do que o fotógrafo quiser ou puder adquirir. A diferença de uma fotografia feita com uma lente de alta qualidade e de uma outra obtida com lentes de baixa gama é abismal. Muitas pessoas pensam que comprar uma câmara cara lhes vai dar imagens de elevada qualidade técnica mas isso é ilusório. O maior peso nesta matéria encontra-se na lente.
  2. Consumo reduzido de bateria, variando, claro, segundo as marcas e os modelos, mas quase sempre oferecendo bastante mais autonomia do que outros tipos de câmara. Não é absurdo pensar em obter umas 1.200 fotografias apenas com uma carga de bateria. A principal razão para esta rentabilidade de bateria é a ausência de um LCD sempre activo.
  3. Ergonomia. Apesar da miniaturização ser aliciante, assim como o é a ideia de levar na mala uma pequena máquina de pouco peso, a verdade é que as mãos humanas não se reduzem como a tecnologia, e para a maioria das pessoas uma câmara SLR oferece a melhor estabilidade e conforto no manuseio.
  4. Rapidez na prontidão para o disparo. É verdade que recentemente este aspecto tem sido melhorado nos outros tipos de câmara, mas durante muito tempo, e a tendência será ainda essa, a velocidade de operação de uma SLR foi muito superior. Desde o primeiro momento, quando se liga a câmara, isso pode ser sentido. Uma SLR fica pronta a trabalhar numa fracção de segundo, enquanto a maioria das outras câmaras demora algum tempo a responder depois de serem ligadas. De seguida vem a velocidade da focagem automática, que tende a ser também mais rápida numa SLR.

Principais Desvantagens das Câmaras SLR

  1. São volumosas e pesadas, quando comparadas com outros tipos de câmara, o que de facto não são factores atraentes para o viajante que tem de gerir espaço e peso da bagagem.
  2. Software simplificado. Para quem gosta de explorar menus, configurações e possibilidades sem fim, as SLR podem ser decepcionantes. Geralmente não estão dotadas de grandes fantasias tecnológicas. Não é comum, por exemplo, possibilidades de fotografia panorâmica e outras habilidades que dependem de software e que se encontram em câmaras compactas e mirrorless.
  3. O preço poderá ser considerado desvantajoso, mas não obrigatoriamente: é verdade que se pode comprar uma câmara compacta com uma quantia que nunca trará para casa uma SLR, mas também é verdade que a gama baixa desta categoria apresenta preços muito razoáveis, mesmo abaixo do que custam muitas compactas e mirrorless. Mas, lá está, será para uma gama baixa.
  4. Ruído. O disparo provoca algum ruído que por vezes pode ser inconveniente quando se quer recolher imagens em locais muito silenciosos, como uma igreja ou museu, um concerto de música ou quando se procura fotografar pessoas de forma discreta, ou mesmo animais.
  5. Poeira no sensor. Quando se mudam as lentes o sensor fica exposto a partículas de poeira suspensas no ar e com frequência estas aderem à sua superfície. Na maioria das fotos apenas partículas anormalmente grandes serão visíveis, mas quando se precisam de usar aberturas de lente muito pequenas, todas essas poeiras aparecem de forma clara nas imagens, o que obriga à sua remoção com software. As câmaras estão dotadas de um sistema de auto-limpeza, mas tem muitas limitações.

Câmaras Compactas

As câmaras compactas já andam no mercado há muitos anos. São autênticas veteranas, as primeiras opções às SLR clássicas comercializadas em larga escala, mesmo antes da era digital. Actualmente dependem muito da qualidade do software e os aspectos mecânicos e físicos tendem a ficar para segundo plano. Como o seu nome indica, são câmaras pequenas e leves, teoricamente ideais para viagens. Mas como sempre sucede também têm alguns inconvenientes.

Note que tecnicamente as câmaras mirrorless são compactas e aquilo a que chamo de “compactas” são mirrorless, ou seja, não têm um espelho que reflecte para o sensor o que a lente mostra do mundo. Contudo, é agora habitual designar como “câmaras mirrorless” os modelos compactos mais evoluídos e, digamos, menos compactos, incluindo alguns que penetram num terreno até há pouco tempo exclusivo das SLR: o das lentes que se podem mudar.

Principais Vantagens das Câmaras Compactas

  1. Peso leve e reduzidas dimensões são a grande vantagem das câmaras compactas. Para quem faz questão de viajar leve são a escolha natural. Por definição, cabem facilmente num bolso.
  2. Preço. Algumas custam pequenas fortunas e os resultados são de fazer cair o queixo. Mas realisticamente são no seu todo a categoria de câmaras mais económica. Pode-se comprar uma câmara compacta com menos de 50 Euros.
  3. Funções por Software, como a obtenção de fotos panorâmicas a partir de uma sequência de imagens ou a aplicação de HDR (High Dynamic Range), são geralmente muito interessantes neste tipo de câmara.
  4. Modelos resistentes disponíveis por preços muito interessantes. Apesar das compactas comuns serem frágeis, existem no mercado modelos preparados para actividades exteriores, com armadura emborrachada para resistir a impactos e à prova de chuva. Também há modelos abaixo dos 200 Euros que podem ir nadar consigo, seja mar ou piscina, e que obtêm excelentes fotos subaquáticas.
  5. Simplicidade. OK, a extrema simplicidade na operação destas câmaras pode ser uma vantagem mas também uma desvantagem. Depende dos seus conhecimentos de fotografia ou da sua disponibilidade para os aprofundar. Se quer manter as coisas a um nível mais prático e simples, se calhar não estaria a ler este artigo, mas se mesmo assim é o caso, a simplicidade das compactas é um factor positivo para si.

Principais Desvantagens das Câmaras Compactas

  1. Fraca ergonomia: O seu tamanho é excelente para transportar em viagem mas as mãos humanas não se adaptam da melhor maneira às dimensões reduzidas das câmaras compactas.
  2. Pouca robustez. São câmaras que não são feitas para aguentar muito. Choques ou chuva podem arruinar facilmente uma destas máquinas. Há excepções, claro.
  3. Perdem-se com mais facilidade. São tão pequenas que mais facilmente ficam esquecidas num canto obscuro, numa aba de uma cama de hotel, num avião ou comboio, numa mesa de restaurante.
  4. Sem visor. Para os fotógrafos da velha escola, fotografar olhando para o LCD em vez de espreitar para dentro de um visor, pode ser um problema, e não são muitas as câmaras compactas que ainda têm visor.
  5. Pouca flexibilidade no controle das funções tradicionais da fotografia. Os modelos de baixo de gama não oferecem basicamente nenhum controle, e por isso chamam-se a estas câmaras “point and shoot” (“apontar e disparar”).
  6. Qualidade de imagem menos boa, apesar dos modelos de topo de gama apresentarem resultados surpreendentes. Mas há elementos incontornáveis e a miniaturização é inimiga da qualidade nesta matéria.

Câmaras Mirrorless

Esta gama de máquinas fotográficas é relativamente recente (como se vê, ainda nem existe uma tradução consensual do seu nome para língua portuguesa). Na realidade combinam características das câmaras e SLR e das compactas. Na teoria deveriam oferecer o melhor dos dois mundos, mas nem tudo são maravilhas neste conceito. Mesmo assim, ou são já actualmente a escolha número um da maioria dos fotógrafos de viagem ou para lá caminham.

Estas câmaras chamam-se assim porque não têm um sistema óptico integral, como as SLR, onde existe um espelho que projecta para o visor o que a lente transmite e, quando se clicka para obter a fotografia, o espelho roda para enviar para o sensor a mesma imagem. É por isso que numa SLR quando se tira uma foto, na fracção de segundo em que a imagem está a ser efectivamente captada, não se vê nada no visor.

Numa mirrorless, o que a lente “vê” vai directamente para o sensor e se a câmara tiver um visor aparentemente tradicional, o que lá se vê é gerado electronicamente (e por isso quando a câmara está desligada não se vê nada, ou vê-se um sombreado um pouco estranho).

Principais Vantagens das Câmaras Mirrorless

  1. Design atractivo, geralmente baseado em linhas vintage, revivalistas, que invocam o estilo do que terá sido porventura a idade de ouro da fotografia, por volta da década de 70 do século XX.
  2. Excelente relação tamanho-qualidade, já que o prisma e o espelho que estão presentes nas SLR ficam dispensados do conceito mirrorless.
    Aquilo que se vê no momento antes de tirar a fotografia é já uma previsão do que se vai capturar.
  3. Melhor velocidade de disparo em série, importante para fotografia com muita acção ou de natureza animal.
  4. São relativamente discretas, uma qualidade importante para fotografar pessoas ou locais delicados em viagem.
  5. Geralmente é possível utilizar um adaptador para usar lentes de outros sistemas.
  6. O problema de poeiras no sensor é menos agudo nas câmaras mirrorless do que nas SLR.
  7. Boas relações qualidade/preço e grande gama de escolha.

Principais Desvantagens das Câmaras Mirrorless

  1. Gestão de energia. As câmaras mirrorless têm uma enorme fome de bateria. Um modelo normal vai tirar cerca de 300 fotografias com uma carga de bateria. Com uma SLR obtêm-se quatro vezes mais. Claro que se podem transportar baterias extras, mas a logística é aborrecida e tem um custo.
  2. Tempo de resposta. Quer ao ligar a câmara quer no autofocus e noutras funções essenciais, apesar destes problemas se terem vindo a atenuar nos modelos mais recentes e de provavelmente deixarem de existir num futuro próximo.
  3. Tal como as SLR, a mudança de lentes vai provocar o aparecimento de partículas de poeira no sensor logo, em algumas imagens.
  4. Ver-se uma previsão do que a fotografia vai ser em vez da realidade pode ser também uma desvantagem, já que em condições de luz precária essa previsão torna-se lenta e sombria.
  5. Ergonomia. A maioria dos modelos é demasiado pequena e cria problemas ergonómicos na operação.

Câmaras Bridge

O conceito destas câmaras está actualmente algo obsoleto. Já vai para cima de uma década que alguns fabricantes investiram nesta ideia, que pretendia ser uma ponte (daí o nome) entre as câmaras compactas e as SLR. Há quem diga que a designação se deve antes à ligação entre o universo da fotografia de filme e o das imagens digitais. Seja como for, quando este tipo de câmaras surgiram, no início deste século, o mundo da fotografia não profissional resumia-se a estas duas grandes opções: câmaras compactas ou as pesadas e volumosas SLR.

As câmaras bridge, nas quais a Sony investiu bastante, ofereciam uma qualidade que podia ser equivalente a algumas SLR, mas sem alguns dos inconvenientes já indicados. O preço era mais reduzido e eram mais leves e um pouco mais pequenas. Por outro lado, uma característica das Bridge é a impossibilidade de trocar de lentes, apesar de virem equipadas com uma bem versátil. A época de ouro destas câmaras centra-se por volta do ano 2004, mas o conceito sobreviveu e chega aos nossos dias.

Principais Vantagens das Câmaras Bridge

  1. O balanço entre vantagens e desvantagens das câmaras compactas e das SLR.
  2. Versatilidade. As suas lentes não podem ser mudadas, mas as que vêm integradas na câmara cobrem a maioria das necessidades do fotógrafo de viagem.
  3. Mesma flexibilidade no controle dos parâmetros da fotografia que se obtém nas câmaras SLR.
  4. Não havendo lentes para mudar, o sensor da câmara poderá manter-se limpo e sem partículas a surgirem nas imagens.
  5. São as melhores câmaras que se podem obter numa só peça, ou seja, sem lentes autónomas.
  6. Têm um perfil teoricamente adequado para o viajante que gosta de fazer fotografia.

Principais Desvantagens das Câmaras Bridge

  1. As suas lentes não podem ser mudadas o que limita um pouco os fotógrafos mais exigentes.
  2. Apesar de mais leves e quase sempre mais compactas do que as SLR, são mesmo assim um pouco volumosas.
  3. Pela sua engenharia óptica, as lentes das Bridge não são muito luminosas, tendo uma abertura máxima algo limitada.
  4. O sensor da maioria das Bridge é menos amplo que os das SLR, não podendo competir na qualidade final da imagem.

Telemóveis

Apesar de muitas pessoas verem os telemóveis como parentes pobres do equipamento fotográfico de viagem e de algumas se recusarem mesmo a aceitá-los como tal, a verdade é que as últimas gerações de telemóveis têm vindo a oferecer um nível de qualidade impensável há um par de anos atrás. Tornaram-se muito populares e cada vez menos os viajantes incluem uma máquina fotográfica dedicada na sua bagagem, especialmente os mais jovens.

Claro que quando falo de telemóveis me refiro a smartphones, que desde há alguns anos se tornaram padrão, apesar de existirem ainda no mercado telemóveis mais simples, que não estão equipados com uma câmara fotográfica.

Os smartphones topos de gama, já conseguem tirar fotografias de melhor qualidade que muitas máquinas fotográficas ditas semi-profissionais.

Principais Vantagens dos Telemóveis

  1. Dispensam o transporte de uma câmara fotográfica dedicada. Nos dias de hoje não há muita gente que viva sem um telemóvel smartphone e isso, claro, inclui os viajantes. O que quer dizer que seja como for o telemóvel vai na bagagem. Se o utilizar para fotografar as aventuras e locais fantásticos que vai ver, significa que não vai precisar de levar uma câmara fotográfica. Menos uma coisa a ocupar volume e peso na bagagem.
  2. São pequenos e leves. Ao optar por um telemóvel para capturar as suas imagens vai ganhar imenso conforto. Quando andar nas suas deambulações, não precisa de se preocupar com estojos e com a segurança de uma câmara. Um smartphone mete-se no bolso e está tudo pronto para ir ver o mundo… e capturar imagens.
  3. Software disponível. Seja um Android ou um Iphone, o seu smartphone é um pequeno computador e como tal pode instalar toda uma gama de aplicações, o que no que toca a fotografia significa uma mão cheia de opções: programas para catalogar imagens, para as editar, para as disponibilizar nas redes sociais, para as enviar aos amigos e família como postais ilustrados. Um sem número de possibilidades disponíveis logo ali, sem ser necessário transferir os ficheiros de imagem e trazer consigo para a viagem um computador ou tablet.

Principais Desvantagens dos Telemóveis

  1. Qualidade. Não há milagres. Um mecanismo tão reduzido, com uma lente e um sensor tão pequenos não pode oferecer a mesma qualidade que os equipamentos dedicados apesar de ser verdade que uma boa câmara de telemóvel por ser superior nos resultados apresentados em relação a muitos modelos de câmaras compactas.
  2. Autonomia. Nos dias de hoje a tecnologia aplicada às baterias tem dificuldades em manter saciadas todas as necessidades de um smartphone bem apetrechado. Quem use dados móveis ou Wi-Fi e GPS, terá dificuldade em chegar ao final de um dia de passeios e ainda ter alguma energia na bateria. Se vai fotografar as coisas complicam-se mais ainda. Claro que tudo isto pode ser solucionado com o uso de power banks, mas não é muito funcional e adiciona mais uma peça – nada leve, por sinal – à bagagem de viagem.
  3. Zoom. Ou ausência destes. Uma lente de telemóvel tem fortes limitações nesta área. Muitas vezes o zoom, ou parte dele, é obtido digitalmente e isso sucede à custa da qualidade de imagem. O novo Samsung Galaxy apresenta a novidade de um zoom óptico x2, muito útil em situações de necessidade de aproximação na imagem.
  4. Dependência. Há aquele velho dizer… “não se devem colocar todos os ovos no mesmo cesto”. E se depender do telemóvel para tudo e de repente houver um problema, uma avaria, um roubo…? Perde todas as imagens e uma ferramenta essencial na viagem.

Câmaras de Acção

Não será comum um amante da fotografia viajar apenas com uma câmara deste tipo, porque se trata de material especializado e logo pouco versátil, quando na realidade a fotografia de viagem é a classe de fotografia que exige mais versatilidade, quer do fotógrafo quer do equipamento.

Não vou escrever aqui sobre as suas vantagens e desvantagens porque estas são muito simples de apresentar: aguenta tudo e mais alguma coisa, mas é tosca e nada versátil. Como disse, não é uma câmara para viajar. É mais um acessório fotográfico para quem adora fotografar em viaja e quer obter uma chapa louca de uma situação radical. Um bom exemplo? As famosas GoPro.

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