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Nesta entrevista temos o viajante Bruno Barbosa.
Vamos conhecer um pouco mais sobre quem viaja e explora o mundo. Nesta rubrica “QUEM VIAJA“, proponho dar a descobrir várias pessoas que viajam o mundo à sua maneira, cada um de forma diferente. Tento criar assim, um perfil de viajante, rápido e fácil de ler sobre vários viajantes portugueses e brasileiros.
Bruno Barbosa – Perfil de Viajante
- Nome completo: Bruno Soares Barbosa
- Profissão: Desempregado
- Data de nascimento: 1988
- Local de nascimento: Faro – Portugal
- Local de residência: Faro – Portugal
- Quantos países já visitou: 16
- Quantos continentes já visitou: 3
- Maneira preferida de viajar: A minha maneira preferida de viajar? Adoro de todas as maneiras, adoro andar de avião, gosto de andar de comboio, adoro também de andar a pé, adoro mesmo, vê-se melhor o que está ao nosso arredor e vê-se bem o que as pessoas fazem e falam, é preciso é andar para à frente, don’t stop, um dia sei que vou morrer e vou perder tudo o que é material, mas as boas memorias e momentos passados nunca ninguém me os vai roubar;)
- Comida preferida: Cozido à Portuguesa
- Cor preferida: Azul
- Banda preferida: Não tenho banda preferida, gosto de todo o tipo de música, consoante o estado de espirito, depende do momento, é a musica que escolho e oiço
- Fruta preferida: Manga
- Livro de viagem preferido: Não tenho preferido
- Já se apaixonou por alguém em viagem? Não, mas quem sabe um dia, pode ser que as almas gémeas estejam no mesmo caminho, quem sabe…
- Você vive para viajar ou viaja para viver? Viajo para viver, para me sentir completamente livre, para me sentir vivo, viajar é o meu sustento
- Próximas viagens: Tenho uma grande panca pelos países muçulmanos não sei porque, sou assim, devia ser muçulmano numa “vida passada” hehe, embora acho que todos os países do mundo têm sempre algo para ver e conhecer. Gostava muito de os conhecer todos, sem dúvida, mas quero ir muito assim que possa à Tunísia, Noruega e Turquia
- Países onde não voltaria: Talvez Dinamarca, Luxemburgo, Eslovénia, mas nunca se sabe! A vida é muito imprevisível.
- Países onde voltaria: Marrocos, Escócia, Croácia
- Países com melhor comida: Para mim Portugal é o melhor de todos os que já conheci até agora, gostei muito da gastronomia Suíça e Marroquina
- Qual o país com mulheres / homens mais bonitos: Portugal, Espanha, Itália
- Hotel preferido: Conscious Hotel Vondelpark em Amsterdão. Um hotel ecológico, com uma decoração muito particular
- Site / blog: Não tem
Bruno Barbosa – Rubrica: Quem viaja – Falar com o viajante
Fotografia Viagem de Bruno Barbosa
Qual é a sua relação com as viagens? O que pretende encontrar enquanto está a conhecer outros países?
Felicidade a 200%, aproveitar todos os segundos, desbravar o conhecimento, sempre adorei viajar desde pequenino, com 10 anos de idade já sentia aquela adrenalina quando viajava com os meus pais, lembro-me de andar aos saltos em cima do sofá em casa a ouvir música que o meu pai tinha trazido da Bolívia. Esta é a minha maneira de ser feliz, viajar, ver coisas novas todos os dias, conhecer muitas Pessoas, ser corajoso e ter orgulho da mochila que levo às costas. Desafiar a aventura, mas o mais importante é não parar, parar é morrer, quem não viaja morre lentamente…Adoro estar vivo, vale mesmo a pena passar por cá (Mundo).
Muitos viajantes ficam fortemente marcados por algumas viagens, certas pessoas, culturas diferentes e experiências especiais. Qual a viagem mais marcante para si e conte o porquê:
A viagem que me marcou mais até agora foi Marrocos e porquê? Tudo é diferente, é outro continente, norte de África, adorei sua cultura, seu modo de vida, a maneira como negociam os preços no comercio, conheci imensa boa gente mesmo. Ora uma grande experiência foi em Casablanca, cheguei vindo de Rabat e, já era de noite então perguntei a uma pessoa na rua se conhecia algum hostel ou uma residencial por ali, entretanto ouve um senhor português que se apercebeu que eu era português e veio falar comigo e indicou-me uma que ele conhecia, daquelas mesmo boas e baratinhas hehe, falamos um pouco e disse de onde era e tal, depois cada um foi a sua vida, um pouco mais tarde saí do hostel para ir jantar, fui ao Mc donald’s jà bem longe do hostel então não encontro o mesmo senhor português sentado a comer? Que cena, era empresário tinha uma empresa e disse-me para ir dar uma volta no seu carro para me fazer conhecer bem Casablanca, fixe 😉 levou me a uma torre “ Casa Blanca twin Centre” levou me ao andar 28 mais conhecido por sky 28, para ter vista panorâmica para a cidade, num bar todo vidrado, muito bom.
Algumas pessoas precisam de ser incentivadas a sair de casa, a perder o medo de viajar. Que conselhos pode dar a alguém que quer começar a viajar mas não sabe como, quando e porquê?
Para viajar basta querer, aconselho mesmo a todas as pessoas a viajarem sobretudo quando são jovens, para aprenderem a conhecerem-se a elas próprias, têm de conhecer o exterior e ver com os seus próprios olhos, não só tv, livros e etc..
Já viveu num país diferente mais do que seis meses? Se sim, onde foi e o que esteve a fazer. Diga-me também, o que retirou dessa sua experiência de viver no estrangeiro:
Já vivi em França, em paris 3 anos, trabalhei em Hotelaria e construção , também já na suíça em Lausanne 2 anos a trabalhar nas auto estradas. Aprendi uma nova língua – o francês – não sabia falar nada, aprendi imensas coisas sobre a vida, a dificuldade, aprendi principalmente a dar valor às pessoas que mais amo na vida.
Escolher uma paisagem preferida pode ser muito difícil. Mas tente escolher uma paisagem que ficou para sempre na memória. O que sentiu naquela altura?
Nas ilhas Canárias, na ilha de Gran Canaria, fui com um primo meu que também é viajante, fomos andando a pé em direcção ao meio rural até que ficou de noite, depois de termos feito alguns bons quilómetros a pé, decidimos ir dormir ao topo de uma montanha que la estava, no meio do nada, começamos a subir com o peso das mochilas, de chinelos só com a luz do telemóvel subimos e subimos, até que chegamos a uma parte que dava para subir e estávamos com muito pouco espaço agarrados às rochas para não cairmos, já estávamos a escorregar o meu coração batia a 10000000000 a hora, encontramos a solução e tentamos subir por outra parte e conseguimos, dormimos em cima de uma enorme rocha com fogueira, quando acordei é que vi bem onde estava, brutal!!! grande paisagem mesmo, into the wild, valeu a pena o esforço, mas aprendi que não podemos nos aventurar de qualquer forma e feitio, convêm sempre reflectir, levar menos na mochila e mais na cabecinha.