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Nesta entrevista temos a viajante Carla Cunha.
Vamos conhecer um pouco mais sobre quem viaja e explora o mundo. Nesta rubrica “QUEM VIAJA“, proponho dar a descobrir várias pessoas que viajam o mundo à sua maneira, cada um de forma diferente. Tento criar assim, um perfil de viajante, rápido e fácil de ler sobre vários viajantes portugueses e brasileiros.
Carla Cunha – Perfil de Viajante
- Nome completo: Carla Maria Silva Cunha
- Profissão: Procuro novos desafios profissionais
- Data de nascimento: 1971
- Local de nascimento: Braga – Portugal
- Local de residência: Braga – Portugal
- Quantos países já visitou: 28
- Quantos continentes já visitou: 3
- Maneira preferida de viajar: Avião, comboio, autocarro
- Comida preferida: Bacalhau
- Cor preferida: Azul
- Banda preferida: Depende do meu estado de espirito
- Fruta preferida: Cerejas
- Livro de viagem preferido: 1 Km de Cada Vez de Gonçalo Cadilhe
- Já se apaixonou por alguém em viagem? Sim
- Você vive para viajar ou viaja para viver? Ambas, no entanto “Viajo para viver” tem muito peso, só assim me sinto plena e feliz. Só se vive uma vez e por isso tem que ser vivida em plenitude para quando olhar para trás dizer com orgulho e satisfação: dever cumprido!!!
- Próximas viagens: Israel, Jordânia, Peru
- Países onde não voltaria: Voltava a todos os países onde estive
- Países onde voltaria: Turquia, Marrocos, Rússia
- Países com melhor comida: Portugal, Espanha, Itália
- Qual o país com mulheres / homens mais bonitos: Mulheres-Eslavas / Homens-Italianos
- Hotel preferido: Convento do Espinheiro em Évora, Portugal
- Site / blog: Não tenho, é um projeto adiado mas tenho que tratar desse tema o mais rapidamente possível
Carla Cunha – Rubrica: Quem viaja – Falar com o viajante
Fotografia Viagem de Carla Cunha
Qual é a sua relação com as viagens? O que pretende encontrar enquanto está a conhecer outros países?
Viajar para mim não é só uma vontade, é também uma necessidade.
As viagens fazem-me sentir livre de todas as amarras, de todas as pressões. A sensação de liberdade e descoberta é a recompensa.
A minha curiosidade incessante, a minha vontade de aprender e evoluir ficam mais saciadas e assim a vida fica bem mais preenchida, o meu espirito irrequieto fica mais calmo e preparado para mais uns meses de trabalho e pressão do dia-a-dia, quebrar a rotina e fazer alguma coisa que valha realmente a pena, preenchendo aquele vazio que não sabemos muito bem como preencher!!!
Muitos viajantes ficam fortemente marcados por algumas viagens, certas pessoas, culturas diferentes e experiências especiais. Qual a viagem mais marcante para si e conte o porquê:
Uma viagem que fiz com inicio em Liubliana, passando por toda a Croácia e acabando no Montenegro – Primeira viagem sozinha e por isso marcante.
Mas para estas aventuras nem sempre temos pessoas que queiram, possam ou que valha a pena acompanharem-nos e então só nos resta a alternativa de viajar sozinhos. Foi o que me aconteceu.
Até agora foi a viagem da minha vida, experimentei uma liberdade que até então nunca tinha encontrado. Estava receosa de me sentir sozinha mas isso nunca aconteceu, conheci pessoas fantásticas com novas perspectivas.
Quando não temos a companhia perfeita para uma viagem porquê estraga-la com quem não aprecia. Partamos sozinhos que o universo se encarregara de nos brindar com grandes surpresas!!!
Algumas pessoas precisam de ser incentivadas a sair de casa, a perder o medo de viajar. Que conselhos pode dar a alguém que quer começar a viajar mas não sabe como, quando e porquê?
Viajar é libertador, estamos sempre a testarmo-nos.
O sabor da descoberta de novos lugares, falar com pessoas que noutras circunstancias não falaríamos, o andar de mapa na mão e sermos surpreendidos dia-a-dia é avassalador.
O sabor da aventura e liberdade é inebriante.
Quanto ao pensar-mos “e se me acontece alguma coisa?” Não, não vai acontecer nada e se acontecer haverá sempre alguém que certamente nos irá ajudar. Isso é uma certeza!!!
O que custa é tomar a decisão, depois é um caminho sem volta… um caminho delicioso!!!
Já viveu num país diferente mais do que seis meses? Se sim, onde foi e o que esteve a fazer. Diga-me também, o que retirou dessa sua experiência de viver no estrangeiro:
Não, mas adoraria.
Escolher uma paisagem preferida pode ser muito difícil. Mas tente escolher uma paisagem que ficou para sempre na memória. O que sentiu naquela altura?
A primeira vez que vi o deserto, é esmagador.
Senti-me um grão de areia no meio de tamanha imensidão.
O silencio do deserto fez-me perceber o barulho que muitas vezes há dentro de nós e nem nos apercebemos… Muitas vezes é necessário ouvir o silêncio para percebermos o barulho que há em nós.
Comparo muitas vezes esta minha sensação com alguém que vê o mar pela primeira vez… e não deixa de ser um mar, mas de areia!!!