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A Grécia é um dos países europeus com uma História mais rica e a sua relativa extensão oferece ao visitante que aprecia a Natureza uma enorme variedade de ecossistemas. Por outro lado, o impacto das condições naturais e os contextos históricos são distintos de região para região, criando uma imensa diversidade.
Lista dos locais UNESCO na Grécia
Estes são alguns dos melhores destinos para visitar na Grécia. Os locais UNESCO Património Mundial na Grécia são locais protegidos pela sua importância cultural ou natural.
- Templo de Apolo Epicuro em Bassas
- Acrópole de Atenas
- Sítio Arqueológico de Delfos
- Mosteiros de Metéora
- Monte Atos
- Monumentos Paleocristãos e Bizantinos de Tessalónica
- Sítio Arqueológico de Epidauro
- Cidade Medieval de Rodes
- Sítio Arqueológico de Mistras
- Sítio Arqueológico de Olímpia
- Delos
- Mosteiros de Dafne, São Lucas e Mosteiro Novo de Quios
- Pitagorião e Heraião de Samos
- Sítio Arqueológico de Vergina
- Centro Histórico (Chora) com o Mosteiro de São João o Teólogo e a Caverna do Apocalipse na Ilha de Patmos
- Sítios Arqueológicos de Micenas e Tirinto
- Antiga Cidade de Corfu
Locais UNESCO Grécia
Templo de Apollo
Este templo dedicado ao deus do sol e da cura foi construído em meados do século V a.C. nas montanhas Arcádias. Do ponto de vista arquitectónico distingue-se pelo primeiro capitel conhecido em estilo Coríntio, e pela combinação geral do estilo Arcaico e Dórico, sendo também o primeiro em que se observam elementos Dóricos, Jónicos e Coríntios. O templo foi construído pelos habitantes locais em agradecimento por terem sido poupados às epidemias e à guerra. Em 174 o viajante Pausanias escreve sobre este templo, elogiando a sua harmonia e beleza e atribuindo a sua concepção a Iktinos, o arquitecto do Parthenon. Caiu no esquecimento e foi redescoberto no século XVIII, atraindo a atenção de escolásticos de toda a Europa. Está muito bem preservado, encontrando-se agora coberto com uma camada de protecção que o salvaguarda da acção dos elementos. O templo foi adicionado à Lista em 1986 com base nos critérios I, II e III.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Templo de Apollo Epicurius no site da UNESCO.[/message_box]
Acrópole de Atenas
A Acrópole – termo que significa “ponto elevado” – de Atenas quase dispensa uma apresentação. É um ícone da Civilização Grega e de todo o impacto que tem sobre o nosso mundo. Foi construída numa posição cimeira da Atenas clássica, em meados do século V a.C. quando a cidade era governada por Péricles. Existem diversos edifícios naquele que foi o centro do poder do vasto império comercial ateniense, mas o mais importante será o Parthenon, um imponente templo dedicado à deusa Atenas. Apesar de ter sofrido danos ao longo dos tempos, especialmente devido a conflitos armados, chegou até nós num razoável estado de conservação e é provavelmente o lugar mais visitado da Grécia. A Acrópole de Atenas foi inscrita na Lista em 1987, com base num elevado número de critérios: I, II, III, IV e VI.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Acrópole de Atenas no site da UNESCO.[/message_box]
Sítio Arqueológico de Delphi
O Santuário de Delphi teve no seu tempo uma incalculável projecção sobre todo o mundo Helénico, ou seja, sobre o conjunto de cidades-estado que constituíam a Grécia Antiga. Era aqui que no século VI a.C. residia o centro religioso da Grécia Antiga. O Santuário nasceu por volta do século VIII a.C. , no monte Parnassus, na Grécia Continental, a uns 170 km a noroeste de Atenas, e a sua importância e prestigio cresceram gradualmente, com peregrinos a vir de paragens distantes, mesmo de fora do mundo Helénico, para ouvir a profetisa Pythia. Para os Gregos de então, Delphi era o centro do mundo, e para sustentar esta ideia criaram o mito das duas águias, segundo o qual teria sido aqui que se teriam encontrado as duas águias libertadas por Zeus, uma a ocidente e uma a oriente. O local foi adicionado à Lista em 1987 com base nos critérios I, II, IV e VI.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Sítio Arqueológico de Delphi no site da UNESCO.[/message_box]
Cidade Medieval de Rhodes
O núcleo histórico da cidade de Rhodes que hoje conhecemos foi criado pelos Cavaleiros da Ordem de São João de Jerusálem, antecessores dos Cavaleiros da Ordem de Malta, para onde se mudaram depois dos Otomanos terem conquistado Rhodes. Os Cavaleiros fortificaram fortemente Rhodes, mas não conseguiram resistir ao terceiro cerco imposto pelos Otomanos e renderam-se a Suleyman II. A cidade antiga, que se encontra rodeada por uma muralha de 4 km, é o resultado de uma série de influências que incluem elementos bizantinos, venezianos e otomanos. Na Cidade Alta encontra-se um notável conjunto de edifícios góticos, especialmente o Palácio dos Grã-Mestres, o Grande Hospital e a Rua dos Cavaleiros. Na Cidade Baixa surgiram os principais testemunhos da presença muçulmana, com mesquitas, banhos públicos e outros edifícios otomanos. Rhodes foi adicionada à Lista em 1988 com base nos critérios II, IV e V.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Cidade Medieval de Rhodes no site da UNESCO.[/message_box]
Meteora
Meteora localiza-se no centro da Grécia Continental. É uma área de incríveis formações rochosas, que se tornaram ainda mais fabulosas com a construção de um complexo de mosteiros, erigidos a grande custo nos cumes de vários penhascos. São ao todo seis mosteiros, mas chegaram a ser vinte. Não se sabe ao certo as datas da sua construção, mas todo a maioria do processo decorreu entre os séculos XI e XIV com o mosteiro de Varlaam a surgir um pouco mais tarde, no século XVI. Estes mosteiros eram quase inacessíveis, sendo necessário trepar por um complexo sistema de cordas e de redes para os alcançar. Este isolamento, claro, era intencional, desejado por razões espirituais e defensivas. O local está na lista da UNESCO desde 1988, ao abrigo dos critérios I, II, IV, V e VII, sendo um dos poucos casos em que a inclusão é mista, ou seja, cultural e natural.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Meteora no site da UNESCO.[/message_box]
Monte Athos
O Monte Athos é outro complexo monástico, desenvolvido pela Igreja Ortodoxa Grega a partir de meados do século XI. Localiza-se numa península na costa oriental da Grécia continental, não muito longe de Tessalónica. Existem hoje no local vinte mosteiros, onde vivem cerca de 1.400 monges. Note-se que nem todos os mosteiros são gregos, existindo um georgiano, um russo, um sérvio e um búlgaro. O Monte Athos tem um estatuto político curioso, sendo a excepção admitida pela Comunidade Europeia: é como que uma região autónoma onde não se aplica a liberdade de movimento de pessoas e bens. Para visitar é preciso obter permissão, que de resto nunca será dada a mulheres, e que é limitada a dez pessoas não Ortodoxas por dia. Basicamente só se consegue lá chegar por via marítima. Mas no fim todo o esforço é compensado, especialmente para aqueles que ficam alojados num dos mosteiros. O Monte Athos encontra-se na lista da UNESCO desde 1988, com base nos critérios I, II, IV, V, VI e VII.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Monte Athos no site da UNESCO.[/message_box]
Monumentos Paleocristãos e Bizantinos de Tessalónica
Tessalónica foi fundada em 315 a.C. e desde então acumulou um significativo património histórico e arquitectónico. Esta inscrição na lista da UNESCO deve-se a uma série de edifícios de natureza religiosa, secular e militar erigidos entre os séculos IV e XV. Todos eles chegaram aos nossos dias em perfeitas condições, com excepção das muralhas da cidade, que mesmo assim estão num aceitável estado de conservação. Ao todo são quinze elementos, com destaque para as Igrejas de São Demétrio e de Santa Sofia. No seu conjunto oferecem um roteiro bem preenchido a qualquer visitante da cidade, que gostará de explorar os baluartes defensivos, o Mosteiro de Vladaton, os Banhos Bizantinos e todas as outras igrejas que fazem parte da lista, muitas delas decoradas com frescos originais de elevado valor. Este conjunto de monumentos fazem parte da lista desde 1988, incluindo-se nos critérios I, II e IV.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Tessalónica no site da UNESCO.[/message_box]
Santuário de Asklepios em Epidaurus
O Santuário de Asklepios situa-se na Península do Peloponeso, na Grécia Continental. Asklepios era o deus grego da medicina e o templo que aqui se encontra a ele dedicado é notável, mas neste pequeno vale encontram-se outros vestígios da fabulosa civilização grega: o teatro de Epidauros, o estádio, o tholos, os templos e hospitais onde os enfermos encontravam algum alívio. Tudo isto faz parte de um complexo construído no século IV a.C. sob a orientação de Polykleitos o Novo, que é considerado uma das maiores obras primas da arquitectura da Grécia Clássica. Também os Romanos, que controlaram toda a região mais tarde, foram influenciados pelo que aqui encontraram e contribuíram para a manutenção do local. O Santuário de Asklepios foi adicionado à lista da UNESCO em 1988, com base nos critérios I, II, III, IV e VI.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Santuário de Asklepios no site da UNESCO.[/message_box]
Sítio Arqueológico de Mystras
Mystras, a antiga Myzithras, localiza-se no Peloponeso, muito próximo do local onda a famosa Esparta existiu. Desenvolveu-se em forma de anfiteatro, abraçando a fortaleza construída em 1249 pelo franco Guilherme de Villehardouin. Foi conquistada sucessivamente por Bizantinos, Turcos e Venezianos, chegando a ter 40 mil habitantes. Por fim, em 1832, os seus últimos residentes partiram, deixando para trás uma cidade fantasma. Diz-se que foi o último bastião cultural de Bizâncio antes de tudo ser submergido pelos Otomanos. A antiga urbe divide-se em duas partes: a cidade alta e o castelo e a cidade baixa, onde se acede através do portão principal. Dali o visitante poderá explorar as ruas desertas de Mystras, deliciar-se com o que resta das suas igrejas e lugares monumentais. O local foi adicionado à lista da UNESCO em 1989, com base nos critérios II, III e IV.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Sítio Arqueológico de Mystras no site da UNESCO.[/message_box]
Sítio Arqueológico de Olympia
O vale onde se encontra Olympia, na Península do Peloponeso, foi habitado desde a Pré-História e já no século X a.C. se tinha tornado o centro do culto ao deus Zeus e foi aqui que os Jogos Olímpicos, como o seu nome revela, se iniciaram e se mantiveram entre os séculos VIII e IV a.C.. O complexo é composto por vários edifícios, especialmente de natureza religiosa, datados de períodos diversos: Arcaico, Clássico, Helénico e Romano. Distingue-se aqui o Altis, ou Santuário dos Deus, onde se encontra uma das maiores concentrações de riquezas arqueológicas da Grécia. Todo o local foi gradualmente soterrado devido a depósitos aluviais, ficando a uma profundidade de oito metros. Foi descoberto em 1766 pelo inglês Richard Chandler e desde então escavado e explorado pelos arqueólogos. Foi adicionado à lista em 1989 com base nos critérios I, II, III, IV e VI.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Sítio Arqueológico de Olympia no site da UNESCO.[/message_box]
Delos
A ilha de Delos localiza-se no arquipélago das Cyclades, perto de Mykonos, e segundo a mitologia grega é o lugar de nascimento do deuses gémeos Apolo e Artemis. É uma ilha sagrada e um dos mais importantes sítios arqueológicos da Grécia. Apesar de reduzida em tamanho, a ilha tem uma variedade enorme de locais que merecem uma visita: a Casa de Dionísio, o Templo de Poros, a Casa das Máscaras, o Lago Sagrado, a Casa dos Golfinhos, o Monumento dos Touros, o Terraço dos Leões e o pico do Monte Kynthos, localizado a sul do porto. Na ilha de Delos notam-se as diversos camadas de ocupação civilizacionais, com vestígios de presença humana desde 3.000 a.C. até à época Cristã, tendo atingido o seu apogeu entre os séculos IV e I a.C.. A ilha de Delos foi adicionada à lista da UNESCO em 1990, ao abrigo dos critérios II, III, IV e VI.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Delos no site da UNESCO.[/message_box]
Mosteiros de Daphni, Hosios, Loukas e Nea Moni de Chios
Estes quatro mosteiros não são próximos uns dos outros mas constituem um conjunto e é como tal que foram incluídos na lista de Património Mundial da Humanidade da UNESCO em 1990, cumprindo os critérios I e IV. A verdade é que apesar da distância têm muito em comum: datam do meio do período Bizantino, e apresentam princípios arquitectónicos e estéticos comuns. As suas igrejas têm uma planta em forma de cruz, com uma cúpula que cria um espaço octogonal. Estão decorados com mármore e mosaicos em fundo dourado, algo muito característico da sua época.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Mosteiros de Daphni no site da UNESCO.[/message_box]
Pythagoreion e Heraion de Samos
Samos é uma pequena ilha do Egeu oriental, actualmente com uma população de apenas 30 mil habitantes, mas de enorme importância na época da Grécia Clássica, quando se distinguia pela produção e comercialização de vinho. Aqui nasceram os famosos Pitágoras e Epicurus, assim como Aristarchus, a primeira pessoa a descobrir que a Terra gira em torno do Sol. Do ponto de vista arqueológico e monumental, os mais relevantes para a inclusão na lista da UNESCO, distinguem-se o porto antigo, os edifícios da era grega e romana e um fabuloso aqueduto, talvez o mais importante do conjunto: o túnel de Eupalinus, datado do século VI a.C., estende-se por 1036 metros e abastecia a cidade de água, atravessando o monte Kastro. O património de Samos foi adicionado à lista da UNESCO em 1992 ao abrigo dos critérios II e III.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Pythagoreion e Heraion de Samos no site da UNESCO.[/message_box]
Sítio Arqueológico de Aigai, actual Vergina
Localiza-se no norte da Grécia Continental, não muito longe de Tessalónica. Foi descoberto apenas no século XIX, apesar da sua enorme importância histórica, tendo sido a primeira capital da Macedónia e local do assassinato de Filipe II, que deu lugar ao famoso Alexandre o Grande. Nos anos 70 do século XX os trabalhos arqueológicos sob a orientação de Manolis Andronikos, resultaram na descoberta dos túmulos de rei macedónios, um achado que causou furor na comunidade científica. Não se sabe ao certo quando a cidade foi fundada, mas será pelo menos do século VIII a.C., quando a dinastia que expandiu o poder Macedónio se iniciou. O local foi adicionado à lista da UNESCO em 1996, com base nos critérios I e III, que notam a sua importância na transição dos conceitos de Cidade-Estado do mundo grego para um panorama influenciado pelos conceitos imperiais.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Sítio Arqueológico de Aigai no site da UNESCO.[/message_box]
Sítios Arqueológicos de Micenas e Tyrins
As ruínas destas duas cidades testemunham a grandiosidade da Civilização Micénica, que controlou todo o Mediterrâneo Oriental entre os séculos XV a XII a.C. e que inspirou os contos de Homero, Ilíada e Odisseia, que tanto influenciaram as artes e a literatura europeia durante os milénios que se seguiram. Estas cidades localizavam-se na Península do Peloponeso. Nestas ruínas observam-se os traços do imenso património deixado pelos Micénicos, apesar da aura de mistério que envolve esta civilização, que deu origem a tantos mitos e personagens fantásticas. Micenas, a mais importante das duas, encontra-se numa posição estratégica, que lhe permitiu controlar toda a região, podendo-se observar ainda as muralhas, alguns tholos e o Portão dos Leões. Tiryns não fica longe, a pouco mais de 20 km de distância para nordeste, e as suas muralhas são ainda mais impressionantes do que as Micenas, estendendo-se por um perímetro de 750 metros que abraçava a cidadela. Estas ruínas foram adicionadas à lista da UNESCO em 1999, com base nos critérios I, II, III, IV e VI.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Sítios Arqueológicos de Micenas e Tyrins no site da UNESCO.[/message_box]
Ilha de Pátmos: o Centro Histórico de Chorá, o Mosteiro de São João o Teólogo e a Cave do Apocalipse
A pequena ilha de Pátmos, localizada próximo da costa da Turquia, terá sido o local onde São João o Teólogo terá redigido o Livro da Revelação, uma das partes da Bíblia. Ali se encontra o Mosteiro de São João, onde ainda residem cerca de 40 monges, construído por volta de 1090 pelo monge e militar João Christodolous, que mais tarde reforçou a estrutura com meios defensivos que lhe dão a aparência de uma fortaleza. Em seu redor desenvolveu-se Chorá, que atingiu o seu esplendor nos séculos XVI e XVII, quando ali foram construídas pelas mansões, que ainda hoje se podem ver. Destaque para as igrejas de Agios Fokas e Agia Ekaterini e para a Escola de Patmian. A Cave do Apocalipse situa-se na parte montanhosa de Pátmos e é o local onde supostamente São João o Teólogo teve as visões que o inspiraram a escrever o Livro da Revelação. A entrada na lista deu-se em 1999 com base nos critérios III, IV e VI.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Ilha de Pátmos no site da UNESCO.[/message_box]
Cidade Antiga de Corfu
Apesar da sua história remontar ao século VIII a.C. e a uma certa influência Bizantina, a Corfu de hoje foi sobretudo talhada pelos Venezianos, que ali instalaram um imponente reduto que visava travar o avanço Otomano e apoiar o tráfego marítimo dos mercadores venezianos. Desenvolveu-se entre as três fortalezas que dominam a área, desenhadas pelo arquitecto Sanmicheli, e as suas ruas são uma infindável fonte de surpresas. Apesar do seu tamanho relativamente reduzido, existem trinta e nove igrejas, palacetes, museus e simplesmente ruas cheias de atmosfera, ladeadas de casas plenas de história. De uma forma geral o património arquitectónico da cidade antiga de Corfu é de origem veneziana, mas também posterior, especialmente do século XIX. A Cidade Antiga de Corfu foi adicionada à lista UNESCO em 2007, ao abrigo do critério IV.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Cidade Antiga de Corfu no site da UNESCO.[/message_box]
Sítio Arqueológico de Philippi
Philippi localiza-se na extremidade nordeste da Grécia continental e ali se encontram os traços de uma antiga cidade. Foi fundada por volta de 350 a.C. com o nome de Krinides, tendo adoptado a actual designação depois de ter sido tomada por Filipe II da Macedónia, pai de Alexandre o Grande. Mais tarde foi importante para os Romanos e aqui se construiu a primeira igreja cristã da Europa. Não se sabe ao certo quando a cidade foi abandonada, mas quando o francês Pierre Bellon a visitou, no século XVI, já só existiam ali ruínas e uma pedreira otomana. Hoje em dia distinguem-se ali os restos das muralhas, a cisterna onde os romanos aprisionaram São Paulo, o fórum, a palaestra, o mercado, a acrópole, o teatro, o anfiteatro, as várias igrejas e, enfim, tudo o mais que por lá se encontra. O local foi adicionado à lista da UNESCO em 2016, com base nos critérios III e IV.
[message_box type=”attention”]Veja também a página: Sítio Arqueológico de Philippi no site da UNESCO.[/message_box]
Lista de locais em apreciação
- Fortificações com Bastiões no Período Medieval tardio na Grécia (2014)
- Parque Nacional de Dadia – Lefkimi – Souflion (2014)
- Antigo Lavrion (2014)
- Floresta Petrificada de Lesvos (2014)
- Sítio Arqueológico de Messene (2014)
- Centros Palacianos Minóicos (Knossos, Phaistos, Malia, Zakros, Kydonia) (2014)
- Sítio Arqueológico de Nikopolis (2014)
- Região Alargada do Monte Olimpo (2014)
- Área dos Lagos de Prespes: Megali e Mikri Prespa, incluindo os monumentos Bizantinos e pós-Bizantino (2014)
- Parque Nacional do desfiladeiro de Samaria (2014)
- Fortaleza de Spinalonga (2014)
- Antigas Torres do Mar Egeu (2014)
- Parque Nacional Zagorochoria – Pindos Norte (2014)
- Antigos Teatros Gregos (2014)