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Nesta entrevista temos o viajante Nuno Duarte.
Vamos conhecer um pouco mais sobre quem viaja e explora o mundo. Nesta rubrica “QUEM VIAJA“, proponho dar a descobrir várias pessoas que viajam o mundo à sua maneira, cada um de forma diferente. Tento criar assim, um perfil de viajante, rápido e fácil de ler sobre vários viajantes portugueses e brasileiros.
Nuno Duarte – Perfil de Viajante
- Nome completo: Nuno Mesquita Vieira de Castro Duarte
- Profissão: Engenheiro Mecânico
- Data de nascimento: 1979
- Local de nascimento: Porto – Portugal
- Local de residência: Matosinhos – Portugal
- Quantos países já visitou: 55
- Quantos continentes já visitou: 4
- Maneira preferida de viajar: Em todos os transportes terrestres. Adoro conduzir. De mota, jeep ou carro de preferência. Nas localidades, qualquer meio de transporte em que esteja em contacto com as pessoas agrada-me, muito!
- Comida preferida: Polvo
- Cor preferida: Azul
- Banda preferida: F.C.Porto
- Fruta preferida: Kiwi
- Livro de viagem preferido: José Megre – Como eu vi todos os Países do Mundo (menos um)
- Já se apaixonou por alguém em viagem? Não. Alimentei a paixão a viajar
- Você vive para viajar ou viaja para viver? Viajo para Viver.
- Próximas viagens: Azerbaijão, Arménia, Geórgia e Irão
- Países onde não voltaria: Já voltei a pelo menos metade dos que já estive. Gostava de voltar a todos
- Países onde voltaria: Laos, Peru, Nepal
- Países com melhor comida: Portugal, Índia, Vietnam
- Qual o país com mulheres / homens mais bonitos: Lituânia e Roménia (mulheres!). Homens não me lembro
- Hotel preferido: Muito raramente fico em Hotéis. Cliff Cottage Bang Bao Bay – Koh Chang, Thailand. Fantástico “spot” por 5.30€ pess. / noite com os “pés na praia”.
- Site / blog: www.facebook.com/pages/Nuno-Duarte-Viagens/227810564014652
Nuno Duarte – Rubrica: Quem viaja – Falar com o viajante
Fotografia Viagem de Nuno Duarte
Já passou de relação a vício. Procuro conhecer a cultura, as pessoas e interagir com outros povos. A vontade de chegar lá enche-me a alma.
Muitos viajantes ficam fortemente marcados por algumas viagens, certas pessoas, culturas diferentes e experiências especiais. Qual a viagem mais marcante para si e conte o porquê:
A que mais me marcou foi a Índia. Fui sozinho e entreguei-me de corpo e alma aquela cultura. Na Índia tudo é diferente de tudo. Cidades que se mantêm iguais há milhares de anos, o culto das várias religiões, pessoas impressionantemente fieis ás sua crenças, o cheiro, as carroças, os tuk tuk´s- aquela agitação é única. Muitas das pessoas que conheço não voltam lá; eu vivia lá!
Algumas pessoas precisam de ser incentivadas a sair de casa, a perder o medo de viajar. Que conselhos pode dar a alguém que quer começar a viajar mas não sabe como, quando e porquê?
Lembro-me de ter visto num Hostel : “Home is in your Head”. Esta frase diz muito. A primeira vez que viajei sozinho (Inter Rail), decidi avançar no dia anterior. Para mim, é uma questão de prioridades. As pessoas naturalmente acomodam-se e arranjam sempre uma justificação para deixar para depois. É preciso ver, sentir, ter iniciativa de procurar aquele voo, aquela oportunidade porque se não é agora, não sei se será mais tarde. Pelo que acredito, só estamos por cá uma vez!
Já viveu num país diferente mais do que seis meses? Se sim, onde foi e o que esteve a fazer. Diga-me também, o que retirou dessa sua experiência de viver no estrangeiro:
Vivi 6 meses na Roménia (Bucareste). Foi uma importante experiência de vida. Pelo ambiente multicultural que experienciei, por estar num País pobre onde se aprende muito. Comecei a dar valor a muita coisa que até então menosprezava.
Escolher uma paisagem preferida pode ser muito difícil. Mas tente escolher uma paisagem que ficou para sempre na memória. O que sentiu naquela altura?
Deserto é deserto. É apaixonante. Estive no Sahara ( Marrocos ), Atacama ( Bolívia ) e Gobi ( Mongólia). Nunca a nossa insignificância assume tão grande dimensão e realismo perante tal imensidão. Como paisagem e beleza, os Fiordes na Noruega, são únicos.
