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Visitar a Antártida é por si uma experiência única. Não são muitos os humanos que se deslocaram a esta terra remota e menos ainda os que regressaram. É portanto uma viagem que se faz uma vez na vida, e apenas ao alcance dos mais afortunados.
Contudo, caso se encontre entre o número restrito dos que terão a possibilidade de visitar o continente gelado no curso da sua vida, deverá decidir se a sua experiência se limitará ao comum cruzeiro, com algumas idas a terra para observar mais de perto a vida animal, ou se pode ir mais além, retirando ainda mais desta oportunidade única. Assim, o que fazer na Antártida não é muito difícil de encontrar. Faço uma lista de actividades possíveis de fazer durante a sua viagem na Antártida.
Actividades “normais” na Antártida
É com alguma hesitação que uso a palavra “normal” para escrever algo sobre a Antártida, mas gostaria de incluir nesta lista aquelas situações que apesar de inesquecíveis farão parte de qualquer viagem ao continente gelado, como a observação de animais ou de icebergs.
1- Observar Icebergues
Não há dúvida de que ver um icebergue deslizar imponentemente pelas águas da Antártida a escassas centenas de metros de nós é uma experiência inesquecível. Só ali, perante essa imensa massa de gelo, nos apercebemos da sua beleza, das tonalidades de azul, dos detalhes esculpidos pelo tempo naquele bloco de água congelada.
O efeito é ainda mais poderoso se o icebergue se tiver voltado recentemente, pois a superfície que habitualmente se encontra submergida é ainda mais espectacular, sendo feita de um azul único, que poderá fazer lembrar a tonalidade de uma pedra preciosa.
Note que a observação de icebergues é melhor no início do Verão antárctico, em Novembro, época em que também se conseguem obter as viagens mais económicas.
2- Caminhar num Glaciar
Os glaciares, essas formações de gelo em movimento sobre a massa terrestre, são um dos atractivos da paisagem Antártida e frequentemente é possível vê-los vem de perto e mesmo caminhar sobre eles, durante as idas a terra.
O impacto visual de um glaciar depende muito do grau de pureza do gelo que o compõe. Por vezes há lamas e impurezas presas no gelo que diminuem um pouco a beleza natural, mas quando está bem limpo os reflexos de azul são impressionantes.
3- Observar a Vida Animal
Talvez para um espectador pouco experiente a vida animal na Antártida seja um pouco monótona. Mas é espectacular! Pinguins e mais pinguins, focas e aves. Baleias e orcas que nadam por perto. E é isto. Quantas vezes teve oportunidade de ver um destes animais no seu habitat natural, em total liberdade?
Melhor ainda, os animais antárcticos são descontraídos, não sentem medo dos humanos e as situações de proximidade são inúmeras, oferecendo grandes oportunidades de fotografia e experiências inesquecíveis.
4- Passear de Barco Semi-Rígido
Basicamente todos os cruzeiros incluem alguns destes passeios. Os passageiros são levados a um contacto mais próximo com o meio que os rodeia, em pequenos grupos, podendo observar de perto a vida animal, os icebergues e a costa Antártida. Por vezes é um pouco desconfortável, as pessoas molham-se um pouco, o vento pode soprar bem gelado, mas as fotografias obtidas são tão espectaculares que fazem esquecer tudo isso.
5- Atravessar a Passagem de Drake
Basicamente a Passagem de Drake é a massa de água que separa a extremidade da América do Sul da Antártida. Cruza-se em dois ou três dias e é considerada a zona do planeta com um mar mais alteroso. Isto pode assustar alguns, e com boas razões, especialmente se houver propensão para o enjoo. Esses, se o puderem fazer, deverão considerar a travessia por via aérea. Mas por outro lado ver de perto a fúria do oceano é um espectáculo!
6- Escutar o Silêncio
Em determinadas condições, se o vento parar de soprar, se não existir bicharada por perto e se se conseguir afastar dos humanos, é possível escutar o silêncio da Antártida. E é um silêncio profundo, ensurdecedor, comparável ao que se sente no deserto. Um pequeno luxo tão raro na nossa vida moderna, que tendemos a esquecermo-nos do que é simplesmente não ouvir nada. Algo que pode ser apreciado na Antártida.
7- Ver um Mar de Estrelas
O céu da Antártida é estrelado, incrivelmente estrelado. Não só a total ausência de poluição luminosa realça ao máximo as estrelas visíveis como o número de dias (e noites) de céu limpo permitem uma observação fabulosa do céu estrelado. Além disso o céu nocturno no hemisfério sul é diferente do que é visível a norte do equador, algo que será ainda mais apelativo para quem saiba interpretar o que vê para além da beleza natural.
8- Visitar uma Base Científica
Apesar de formalmente as bases científicas estabelecidas na Antártida não estarem abertas ao público, há sempre a possibilidade de conseguir uma excepção. Se isso não for possível de todo, existem algumas que foram transformadas em museus, recriando o ambiente e as condições de vida nas precárias instalações que serviam de lar aos cientistas que foram pioneiros no estudo da Antártida.
Uma dica: tente escolher um programa que o leve à base argentina Almirante Brown, ou à base ucraniana Vernadsky Research Station, que se costumam poder visitar.
Actividades “Radicais” na Antártida
Algumas das experiências de que se podem usufruir na Antártida são um pouco mais radicais, exigindo condições físicas que não estão ao alcance de todos ou simplesmente uma capacidade financeira reforçada.
1- Deslizar na Neve
Em alguns locais próximos dos pontos de desembarque existem colinas de gelo onde a organização desafia os viajantes a deslizar morro abaixo, uma actividade divertida e que envolve alguma adrenalina.
2- Visitar uma Caverna Gelada
Entrar numa caverna de gelo é algo de único. Existem alguns locais na Antártida onde tal é possível, com destaque para a zona em redor do Monte Erebus, que se trata do vulcão activo mais a sul do Planeta.
3- Observar a Aurora Australis
Já quase toda a gente ouviu falar no fabuloso fenómeno que ocorre nas regiões mais a norte do Globo, a Aurora Borealis. Mas o que muitas pessoas desconhecem é que aquela fascinante dança de luz existe também a sul, com o nome de Aurora Australis.
Contudo, a Aurora Australis é bem mais rara e difícil de observar. As ocorrências são menos frequentes e os pontos adequados para usufruir da visão são raros. Mas se for bafejado pela sorte poderá ver algo ainda mais fascinantes do que as “luzes do norte”. Aos tons de verde e azul que se observam próximo do Árctico, juntam-se tonalidades em laranja, dourado, rosa e púrpura.
As condições ideais verificam-se entre Março e Setembro, ou seja, quando não existem expedições, e isto diz muito sobre as dificuldades para observar uma Aurora Australis.
4- Esquiar e Fazer Snowboard
Se gosta de esquiar ou de fazer snowboard, saiba que é possível practicar estes desportos na Antártida. Contudo, como deve imaginar, não existem quaisquer meios mecânicos para subir as encostas geladas. Terá que o fazer subindo e trepando, naquilo que será provavelmente a ascensão para esquiar mais exigente que alguma vez experimentou.
Note que estas actividades só serão possíveis se à partida escolher uma expedição que as inclua e que em princípio é exigida experiência anterior.
5- Mergulhar
Se faz mergulho poderá adicionar a Antártida à sua lista de mergulhos. Pode contar com considerável vida subaquática, grande visibilidade e acima de tudo a oportunidade de explorar a face submersa de um icebergue.
Contudo esta actividade não está ao alcance dos iniciados. É necessária certificação advanced open water com fato seco e pelo menos vinte mergulhos averbados. E, claro, é preciso que encontre a expedição certa que inclua mergulhos.
6- Fazer Canoagem
Esta é uma das actividades favoritas dos visitantes da Antártida e se gosta de canoagem deverá procurar um cruzeiro no qual esta oportunidade seja oferecida aos passageiros. É verdade que provavelmente pagará mais por isso, mas quem sabe, se conseguir um bom negócio de última hora…
Existe algo de mágico em entrar num pequeno kayak e se aventurar nas águas escuras da Antártida. Sentir o vento na face ou o silêncio absoluto. Contornar icebergues, observando os detalhes da sua superfície a curta distância ou obter uma perspectiva diferente de uma colónia de pinguins são bons exemplos do que se consegue obter num passeio de kayak. Se for extremamente sortudo terá uma baleia a nadar junto a si, quase ao alcance da sua mão!
O número de vezes que poderá navegar a solo nas águas da Antártida dependerá do cruzeiro escolhido e se isto for importante para si será melhor esclarecer esta questão antes de comprar a passagem.
7- Passear de Helicóptero
Andar de helicóptero já é por si algo que poucas pessoas terão feito. Fazê-lo na Antártida é ainda mais especial, oferecendo a possibilidade de ver a paisagem de cima e chegando a locais inacessíveis através de meios mais convencionais.
8- Acampar
Esta é uma forma diferente de sentir o continente gelado, de compreender apenas um pouco melhor o que sentiram os primeiros exploradores da Antártida, de dormir uma noite em terra firme. Não deverá recear as condições climatéricas ou recear pela sua segurança. Estará em boas mãos, sempre com um guia experiente por perto, e os materiais utilizados são de qualidade adequada e poderá passar uma noite em relativo conforto. Por tudo isto deverá compreender se o plano para acampar for adiado ou mesmo cancelado pelos organizadores. As condições climatéricas são extremamente voláteis e em termos de segurança convém não arriscar.
9- Nadar
É uma daquelas coisas chamadas de “cerimónia da praxe”. Um costume e um desafio aos mais ousados, dispostos a mergulhar para um banho nas águas bem frias da Antártida. Isto geralmente é feito saltando do bordo da embarcação apesar de algumas praias serem favoráveis a um bom banho. Por outro lado, poderá fazer algo diferente: tomar um banho de água quente em zonas com actividade geotermal, como em Pendulum Cove.
Para os mais duros, há mesmo uma associação para nadadores do gelo, em que tentam bater recordes de natação em situações extremas. Durante a minha viagem havia um grupo de Sul Africanos que tentavam bater o recorde de 1.5 milhas a nadar. Podem ver os recordes de natação na Antártida.
10- Subir ao Monte Vison
O ponto mais alto da Antártida, a 4,897 m de altura, pode ser escalado. Mas é uma verdadeira odisseia, com custos astronómicos. É algo que necessita de meses de preparação e uma expedição ao cume levará pelo menos duas semanas.
11- Visitar o Pólo Sul
Conforme explico mais abaixo, é possível visitar o Pólo Sul, onde se chega por via aérea. Pode parecer simples, mas é muito dispendioso, especialmente se fizer questão de pernoitar no local em vez de simplesmente ali permanecer um par de horas.
Se estiver em condições físicas adequadas e puder gastar uma pequena fortuna, poderá mesmo fazer a viagem por terra, não esquecendo o respeito pelas condições climatéricas que podem causar o adiamento da aventura por tempo indefinido ou até impedi-la.
12- Correr uma Maratona
Para os maratonistas que procuram completar uma prova em cada continente, existem de facto maratonas na Antártida, como a Antarctic Ice Marathon. Terá que correr com equipamento adequado às condições locais e estar preparado para enfrentar ventos gelados, aconselhando-se alguma adaptação ao meio antes de efectuar a prova. Mas será algo muito especial. Quantas pessoas já terão corrido uma maratona na Antártida?
Como é viajar na Antártida
Estive de viagem na Península Antártica e Ilhas Shetland do Sul durante 15 dias, saindo da cidade argentina de Ushuaia, atravessando a Passagem de Drake (Drake Passage), descendo até 68°11 S 67°00 W na Ilha de Stonington, para lá do Círculo Polar Antártico.
Viajar na Antártida no mês de Fevereiro foi muito bom já que apanhei muito bom tempo durante praticamente toda a viagem. Gastei algum dinheiro, claro, até porque não há uma forma verdadeiramente económica de explorar o continente gelado. Mas cada cêntimo investido nessa viagem trouxe-me um retorno incalculável.
Visitar a Antártida é uma experiência única que desejo que todos vocês tenham oportunidade de concretizar pelo menos uma vez na vida. E espero poder contribuir para isso, ajudar pelo menos um bocadinho, com a informação que aqui reúno. Organizar uma viagem até essas paragens remotas não é complicado, mas há que investigar um pouco, e como já passei por isso decidi aqui oferecer o trabalho que foi adiantando.
Como chegar à Antártida, quando ir, o que levar, como escolher a viagem mais adequada para si, o que ver por lá, o que experimentar… estes são apenas alguns exemplos do que convém estudar antes de iniciar a grande aventura, e aqui forneço algumas dicas sobre tudo isto.
A viagem que fiz foi a bordo do barco Ocean Diamond com a Quark Expeditions, um pequeno navio preparado para o gelo, que tem centenas de incursões e expedições quer no Ártico quer no Antártico.
Visitei assim muitos locais da Península Antártica e ainda a região das Ilhas Shetland do Sul. A viagem em si foi maravilhosa, excedendo todo o tipo de expectativas.
Paisagens deslumbrantes, expedição aventura. Além das incursões a terra e várias viagens de lancha a vários pontos do continente, tive ainda 15 dias de aprendizagem com palestras e conferências para aprender e desenvolver o conhecimento acerca da Antártida, da sua geologia, história, fauna e flora.
Além da super equipa de especialistas, tive o prazer ainda de ter estado a viajar na companhia de Falcon Scott (neto do explorador Robert Falcon Scott) e Jonathan Shackleton (primo do explorador Ernest Henry Shackleton).
A Antártida exerce um fascínio inegável sobre qualquer pessoa que tenha em si aquele bichinho da exploração, o espírito da aventura. Ali o viajante sente-se pequeno, toma o pulso do poder da Natureza, compreende o significado de “remoto”. É a expressão suprema da grandiosidade do nosso Planeta: a imensidão branca, feita de neve e gelo, o contraste das águas azuis muito escuras do oceano, a proximidade com a vida animal, que ali pode ser observada quase livremente.
Não é de espantar portanto que tantas pessoas apaixonadas pelas viagens desejem visitar a Antártida apesar das dificuldades: os valores elevados a pagar por tal viagem, a dureza da travessia marítima e as condições climatéricas que mesmo no Verão podem ser bastante rigorosas.
Tecnicamente a Antártida é um continente. Uma massa terrestre mais ampla que a Europa, quase totalmente coberta por gelo, que se encontra centrada no Pólo Sul, talvez o ponto mais longínquo do planeta Terra.
A Antártida está rodeada de mar. Na realidade, são três os oceanos que banham as suas costas: Atlântico, Pacífico e Índico. É portanto um cenário completamente diferente do que encontramos no Árctico, que é na realidade um oceano congelado rodeado de massas continentais.
Basicamente virgem até ao final do século XIX, explorada e estudada no decorrer do século XX tem hoje a particularidade de não estar integrada em nenhum país, sendo administrada pelas instituições criadas com o Tratado da Antártida, subscrito em 1959 pelas nações com pretensões sobre o território ou suas fracções.
Cruzar o Círculo Polar Antártico
Durante a expedição à Antártida tive a oportunidade de cruzar para lá dos 66º Sul. Ou seja, a linha imaginária que entra no chamado Círculo Polar Antártico. O máximo que desci foi até aos 68º na Ilha Stonington (Stonington Island), a sudeste da Ilha Adelaide (Adelaide Island) na Baía Margarida (Marguerite Bay).
No momento preciso da passagem dos 66º, por volta das 5:30 da manhã, haviam já 2 grandes icebergs a navegarem pelo Oceano Antártico (Southern Ocean).
Animais da Antártida
Durante esta viagem de 15 dias na Antártida vi imensos animais, todos lindos e maravilhosos. Os meus preferidos são a focas leopardo, as baleias e todos os tipos de pinguins. Para aqueles que me conhecem um pouco, grande parte das minhas viagens são feitas à procura de vida selvagem. Adoro animais. Infelizmente não consegui fotografar todos os animais que vi (como as orcas por exemplo). Fica então um pequeno registo fotográfico de alguns animais que consegui fotografar.
Roteiro de viagem à Antártida
Passagem Drake
Passagem Drake: Famosa parte do Oceano Antártico que separa a América do Sul da Antártida. Esta zona de mar é conhecida por ser um dos locais com as piores condições meteorológicas marítimas do mundo. A viagem para atravessar a Passagem demora 2 dias e apanhei vagas de 10 metros.
Top 10 locais a visitar na Passagem Drake
- Passagem Drake
Círculo Polar Antártico
Círculo Polar Antártico: Esta é a linha imaginária que começa a 66º, e que inicia assim o continente antártico.
Top 10 locais a visitar no Círculo Polar Antártico
- Horseshoe Island
- Stonington Island
- Petermann Island
- Goudier Island
- Jougla Point
- Península Antártica
- Danco Island
- Paradise Bay
- Wilhelmina Bay
- Deception Island
Horseshoe Island
Horseshoe Island: Esta ilha abaixo do Círculo Polar Antártico fica situada a 67°51’S 67°12’W. A Ilha Horseshoe tem uma base inglesa que não está operacional desde 1950. A base chama-se Base Y ou Horseshoe Base. Na ilha à volta há muitos Pinguim-de-adélia, focas leopardo, focas-caranguejeiras e lobos-marinhos-antárticos.
Top 10 locais a visitar em Horseshoe Island
- Horseshoe Island
- Marguerite Bay
- Base Y
- Mount Searle
- Sally Cove
- Gaul Cove
Stonington Island
Stonington Island: A Ilha Stonington fica na Marguerite Bay a 68°11’S 67°00’W, abaixo do Círculo Polar Antártico. Nesta ilha há duas bases, uma america chamada de East Base e outra inglesa chamada de Base E. Estas bases estiveram em funcionamento na década de 1940. Esta zona é muito rica com grandes colónias de Skuas polares, Trinta-réis-antártico e ainda cormoranes imperiais. Vi ainda alguns Pinguins-de-adélia.
Top 10 locais a visitar em Stonington Island
- Stonington Island
- Marguerite Bay
- East Base
- Base E
Petermann Island
Petermann Island: A Ilha Petermann fica na Peninsula de Kiev a 65°10’S 64°10’W. A ilha foi descoberta por uma expedição alemã em 1873. Aqui nesta ilha há cerca de 3000 pares de pinguins-gentoo (mais as suas crias). Há ainda alguns pinguins-de-adélia, cormoranes imperiais, skouas polares, e painhos-de-wilson. Esta ilha é muito bonita, com imensos pinguins, vistas fantásticas e ainda uma pequena base argentina que está desactivada.
Top 10 locais a visitar em Petermann Island
- Petermann Island
- Circumcision Bay
- Refugio argentino
- Cruz funebre
Goudier Island
Goudier Island: A Ilha Goudier fica no Arquipélago de Palmer a 64°50’S 63°30’W. A ilha foi descoberta pela expedição antártica francesa de 1903-1905. Nesta ilha há um porto natural chamado de Port Lockroy. Este local pertence ao território Britânico antártico. Aqui há a famosa Base A onde existe os únicos serviços de correios da Antártida e ainda um museu muito interessante. Há muitos pinguins-gentoo um pouco por todo o lado.
Top 10 locais a visitar em Goudier Island
- Goudier Island
- Port Lockroy
- Antiga Base A e Museu
Jougla Point
Jougla Point: O Jougla Point fica no Arquipélago de Palmer a 64°50’S 63°30’W. Este ponto forma a entrada ocidental do porto natural de Port Lockroy. Aqui há uma grande colónia de pinguins-gentoo e várias ossadas de baleias. Pode-se ainda ver algumas focas-de-weddell.
Top 10 locais a visitar em Jougla Point
- Jougla Point
- Arquipélago de Palmer
- Port Lockroy
Neko Harbour
Neko Harbour: O Neko Harbour fica na Península Antártica na Baía de Andvord a 64°50’S 62°33’W. Neko Harbour foi descoberto na expedição antártica belga no início de 1900. Este foi um dos lugares com vistas mais bonitas onde estive na Antártida. Além de visitar uma colónia de pinguins-gentoo, fiz uma caminhada pela montanha acima para deslumbrar as vistas fantásticas da baía com glaciares e icebergues na água. Lindo.
Top 10 locais a visitar em Neko Harbour
- Neko Harbour
- Baía de Andvord
- Península Antártica
Paradise Bay
Paradise Bay: A Paradise Bay (Baía do Paraíso) fica na Península Antártica a 64°49’S 62°52’W. Toda esta zona é linda e proporciona uma zona calma para embarcações se protegerem dos mares fortes da Antártida na região de Lemaire. Há colónias de pinguins-gentoo, cormoranes imperiais, muitas focas-caranguejeiras e focas leopardo.
Top 10 locais a visitar em Paradise Bay
- Base Antártica Almirante Brown
- Paradise Bay
Base Antártida Almirante Brown
Base Antártica Almirante Brown: A Base Antártica Almirante Brown fica na Paradise Bay a 64°51’S, 62°54’W. Aqui tive a oportunidade de subir e explorar a base argentina. Há imensos pinguins-gentoo. Pode-se subir o cerro de onde temos vistas espectaculares da baía, da base e das montanhas circundantes.
Top 10 locais a visitar na Base Antártica Almirante Brown
- Paradise Bay
- Base Antártica Almirante Brown (Brown Station)
- Trilho ao cerro
Danco Island
Danco Island: A Danco Island (Ilha de Danco) fica no Canal de Errera a 64°44’S 62°37’W. Foi descoberta durante a expedição antártica belga de 1987-1899. Esta ilha é linda com imensos pinguins-gentoo e vistas maravilhosas para os picos rochosos.
Top 10 locais a visitar em Danco Island
- Danco Island
- Ruínas da base britânica
Wilhelmina Bay
Wilhelmina Bay: A Wilhelmina Bay (Baía Wilhelmina ) fica na Península Reclus a 64°38’S 62°10’W. Foi descoberta durante a expedição antártica belga de 1987-1899. Este é um dos melhores locais para avistar baleias nesta região da Antártica. Há aqui muitas baleias-jubarte que se chegam muito perto do barco.
Top 10 locais a visitar em Wilhelmina Bay
- Wilhelmina Bay
Cuverville Island
Cuverville Island: A Cuverville Island (Ilha Cuverville) fica no Canal de Errera a 64°41’S 62°38’W. Foi descoberta durante a expedição antártica belga de 1987-1899. Esta ilha é famosa por ter a maior colónia de pinguins-gentoo da região da Península Antártica. Há assim cerca de 6500 pares de pinguins (mais as suas crias) para ficarmos com os olhos trocados de tanto pinguim que existe.
Top 10 locais a visitar em Cuverville Island
- Cuverville Island
- Canal de Errera
Deception Island
Deception Island: A Deception Island (Ilha Decepção) faz parte das Ilhas Shetland do Sul a 62°58’37S 60°39’00W. Este é um dos portos mais protegidos de toda a Antártida, já que a ilha abre para uma caldeira de vulcão que desmoronou, dando assim passagem para o interior totalmente rodeado por terra, dando abrigo seguro a embarcações. Há vários edifícios de antigas fábricas de transformação de óleo proveniente da pesca de baleias e caça de focas. Podem-se ver alguns lobos-marinhos-antárticos, pinguim-de-barbicha e ainda pinguins-gentoo.
Top 10 locais a visitar em Deception Island
- Port Foster
- Kroner Lake
- Crater Lake
- Mount Pound
- Base Argentina
- Base Espanhola
- Whalers Bay
- Pendulum Cove
- Fumarole Bay
- Mount Kirkwood
Half Moon Island
Half Moon Island: A Half Moon Island (Ilha Meia Lua) faz parte das Ilhas Shetland do Sul a 62°35’S 59°55’W. Há aqui uma base argentina que funciona só durante os meses de Verão. Além de vários tipos de plantas há ainda uma importante colónia de pinguins-de-barbicha, muitos pinguins-gentoo e muitos lobos-marinhos-antárticos. Fiz uma caminhada de cerca de 5km de um lado ao outro da ilha.
Top 10 locais a visitar em Half Moon Island
- Argentine Camara Base
- Menguante Cove
- Matamala Cove
- Baliza Hill
- La Morenita Hill
- Gabriel Hill
- Xenia Hill
- Moon Bay
Como explorar a Antártida
A melhor maneira de explorar a Antártica é através de viagens em pequenas embarcações chamadas de zodiacs.
Normalmente, numa viagem de cruzeiro à Antártica, todos os navios têm vários zodiacs para transportarem os seus passageiros a terra e em viagens para explorar os fiordes, glaciares e icebergs.
A bordo dos zodiacs temos assim a oportunidade de estar em contacto com imensos animais como focas leopardo, lobos-marinhos-antárticos, focas-caranguejeiras, focas-de-weddell e baleias-jubarte. Estes animais estão sempre a dormir em cima de icebergs, tranquilos.