Viagens de Grupo

O que fazer em Baalbek Líbano

Categorias Líbano

As ruínas de Baalbek mostram-nos vestígios de uma série de camadas de ocupação humana e seus respectivos templos, alguns deles de dimensões verdadeiramente assombrosas. É um dos locais mais visitados do Líbano e encontra-se na lista de sítios Património Mundial da Humanidade da UNESCO. Esta cidade é hoje em dia também famosa, por ter sido aqui que nasceu o grupo militante islâmico Hezbollah. Visitar o Líbano e não passar por Baalbek, é deixar para trás um destino importante que vale a pena conhecer.


O importante a saber


Os Romanos desenvolveram significativamente a cidade e ali construíram o templo de Jupiter Baal, considerado o mais ornamentado e imponente edifício religioso da história do Império Romano.

Eventualmente os árabes ocuparam a área depois de derrotarem os bizantinos na batalha de Yarmouk e ali construíram uma mesquita depois de destruírem os elementos cristãos do complexo.

A cidade sobreviveu aos séculos e às guerras que por ela passaram, mas os Otomanos não se interessaram por Baalbek e aos poucos os monumentais templos foram-se degradando, chegando até nós depois de um bom trabalho de recuperação desenvolvido por arqueólogos alemães no início do século XX.

O templo de Bacchus será talvez o mais impressionante de Baalbek, pelo relativo estado de conservação e pelas suas dimensões majestosas.

As ruínas de Baalbek estão situados a 90 km a leste de Beirute, podendo-se chegar lá facilmente de transportes públicos.

Os primeiros vestígios de utilização da área como local sagrado datam de cerca de 9.000 a.C. e aqui veneraram os seus deuses os mesopotâmicos, os fenícios, os romanos, os cristãos e os muçulmanos.

https://www.instagram.com/p/BWPsMX2lF15/

Baalbek foi tomado pelos Romanos, que ali erigiram os seus grandiosos templos, passando para a Cristandade com a influência de Constantino o Grande sobre o Império. Em 637 chegaram os árabes, que reforçaram as fortificações e construíram uma mesquita.

Tudo isto ficou ao abandono quando o Império Otomano ocupou o que é agora o Líbano. Até 1898 a natureza continuou a flagelar oi que restava de Baalbek, mas a partir desse ano o local começou a ser preservado, numa iniciativa do Imperador Guilherme II da Alemanha. Hoje em dia as ruínas são dos locais mais visitados do Líbano e aqui se realizam festivais e eventos que animam Baalbek.

Dicas rápidas para Baalbek:

  • Acorde cedo e seja o primeiro a entrar nos monumentos, museus ou outros locais de interesse
  • Suba ao Templo de Júpiter – a melhor vista do Templo de Bacus é daqui
  • Há várias lojas na cidade a vender t-shirts do Hezbollah
  • Fica um pouco fora do centro, mas visitar a Pedra da Mulher Grávida vale mesmo a pena, porque é a maior pedra esculpida do mundo
  • Para saber quando ir a Baalbek você precisa de se informar um pouco melhor acerca das suas estações e clima. A melhor altura para visitar Baalbek é entre os meses de Abril e Outubro, uma vez que apresentam temperaturas excelentes para fazer turismo no Líbano.

Imagens de Baalbek


Vídeo muito bom para podermos ver as diferentes partes turísticas desta cidade.

Os 7 Melhores Locais do Complexo arqueológico Tell Baalbek

  1. Templo de Júpiter
  2. Templo de Baco
  3. Templo de Vénus
  4. Basílica
  5. Grande Pátio
  6. Propylaea
  7. Antigas Muralhas de Heliopolis

Os 4 Melhores Locais da cidade de Baalbek

  1. Festival Internacional de Baalbek
  2. Qubbat Duris
  3. Pedra da Mulher Grávida – Hajar al-Hubla
  4. Túmulo da filha de Hussein e neta de Ali

O que visitar em Baalbek


Baalbek no Líbano tem imenso para ver, por isso é conveniente organizar um pouco a sua visita para conseguir ver o máximo possível, de forma mais organizada, contribuindo assim para usufruir de umas férias mais proveitosas.

Templo de Baco

O Templo de Baco é por vezes chamado de “Pequeno Templo”, por comparação com o Templo de Júpiter. Tem 69 metros de comprimento e 36 metros de largura, com 46 colunas em seu redor. É um dos maiores templos da Antiguidade, mas mesmo assim passa para segundo plano perante o enorme Templo de Júpiter que se ergue na sua vizinhança. É também dos mais ricamente decorados e bem preservados. Apesar do seu nome, não é possível ter a certeza que fosse de facto dedicado ao deus Baco, apesar de existirem boas indicações nesse sentido. Encontra-se bastante bem preservado por se encontrar numa área que foi usada até à Idade Média como fortificação. Para além dos diversos detalhes arquitectónicos e dos elementos decorativos gravados nas pedras do templo, o visitante poderá reparar num interessante pormenor: as duas placas comemorativas da visita do Imperador Guilherme II da Alemanha e do Sultão Abdulhamid II, do Império Otomano, que viajaram juntos por estas partes em 1898.

Templo de Júpiter

Trata-se do maior templo de Baalbek, sendo dedicada a um deus que foi conhecido por diversos nomes ao longo da História: Ba’al, Hadad, Helios e Zeus. Tem 95 metros, o que faz dele o maior templo do Império Romano. A sua construção iniciou-se na era de Júlio César, no século I a.C., tendo sido terminado pelo imperador Augusto e ergue-se num local onde antes existia um templo fenício. Hoje restam apenas seis da 54 colunas Coríntias que existiam em seu redor. A maioria foi removida durante os tempos de Teodósio, para ser aproveitada noutros trabalhos. Oito delas foram levadas para Constantinopla e incorporadas na Hagia Sophia. Já no século XVIII caíram outras três, por causas naturais. Estas colunas, com 30 metros de altura e 2,5 metros de diâmetro são as maiores do Mundo Clássico.

Templo de Vénus

Este templo encontra-se no ponto oposto ao da entrada do complexo, perto do Templo das Musas. Foi construído no século III a.C., provavelmente na época de Severus, com uma planta algo original: em forma de ferradura, com um altar circular e uma entrada quadrangular de grandes dimensões. Na era Cristã o local foi usado como igreja, dedicada a Santa Bárbara e mais tarde os árabes construíram os mesquita nas suas imediações. Esta extensão da utilização do templo permitiu-lhe chegar até nós em relativo bom estado de conservação. A área tem estado encerrado ao público mas mesmo assim pode-se obter uma boa perspectiva do exterior.

Ras al-Ain

Ras al-Ain é o nome de uma nascente, localizada a cerca de 800 metros a sudoeste dos principais templos de Baalbek. Muita gente não saberá que a cidade e o complexo de templos devem o seu nome a esta nascente. Ba’al Nebeq, designação que evoluiu para Baalbek, significa “Senhor das Fontes”, mais ou menos o mesmo que Ras al-Ain. Junto ao pequeno lago formado pelas águas da nascente existiu em tempos um templo, uma representação de uma ninfa e um pequeno edifício colunado. A água da nascente era utilizada nas cerimónias deste tempo e abastecia a população da localidade. Hoje em dia há uma mesquita no local.

Pedra da Mulher Grávida

A Pedra da Mulher Grávida trata-se de um monólito, ou seja, um trabalho efectuado usando apenas um bloco de pedra, e é um dos maiores existentes no mundo. Existem diversos mitos e lendas que pretendem explicar o nome atribuído a este monólito. Um deles diz que se acreditava que este bloco de pedra influenciava a fertilidade das mulheres que o visitassem, enquanto outro diz que no passado uma mulher grávida alegou que conseguiria remover aquele bloco de pedra se fosse alimentada pela comunidade. Existe ainda outra crença, a de que no universo dos jinn, as entidades grávidas tinham a tarefa de cortar e mover as pedras. Note-se que existem dois outros monólitos em Baalbek, um deles apenas um pouco mais pequeno que este. Actualmente acredita-se que estes monólitos se destinavam à construção dos templos romanos que se encontram na área.

Templo de Mercúrio

Os Templos de Baco, Júpiter e Vénus são os grandes atractivos de Baalbek, mas sabe-se que existiu no complexo um outro templo, este dedicado a Mercúrio. Infelizmente praticamente nada restou do templo, apenas um lance de escadas que marca a sua localização. A sua existência é testemunhada em moedas cunhadas durante o tempo do imperador Filipe o Árabe e a sua localização foi determinada como sendo na colina do Sheikh Abdallah, próximo das instalações do exército que ali existem. Pensa-se que parte das pedras com que o Templo de Mercúrio foi construído foram usadas num templo islâmico nas proximidades.

Pedreiras

Existem duas pedreiras em Baalbek, uma a sul e a outra a oeste dos templos principais. Estas pedreiras forneceram uma boa parte da matéria prima utilizada nas maravilhas que se podem observar no complexo. Da que se encontra a oeste, foi extraída a pedra para a construção do templo de Júpiter e é ali que se encontra o enigmático monólito Pedra da Mulher Grávida. Junto a esta pedreira encontram-se diversos túmulos que merecem uma vista de olhos.

Túmulo de Sayyida Khawla

O Túmulo de Sayyda Khawla, filha do Imam Hussein e neta do profeta Maomé encontra-se perto da entrada sul do complexo de Baalbek. Existem várias histórias, chegadas até nós através de tradição oral, sobre a forma como Sayyda Khawla morreu. Diz-se que tinha apenas três anos quando caiu de um camelo e faleceu na sequência do acidente. Ou que não aguentou as provações de uma longa viagem: depois da morte do seu pai toda a família e seguidores mais próximos foram aprisionados e transportados por diversos locais enquanto iam sendo mal-tratados. Seja como for, o seu túmulo é um lugar sagrado para os muçulmanos. Tem quatro metros por três, sendo feito de prata e ouro, com uma porta em carvalho decorado com versos do Corão e muita prata. Nas imediações ergue-se um cipreste gigante que terá cerca de 1.400 anos e que foi plantado pelo Imam Zainal Abidin.


Roteiros em Baalbek


Algumas ideias de roteiros para você preparar as suas férias em Baalbek de maneira independente. Itinerários de turismo em Baalbek no Líbano.

[su_box box_color=”#009999″ title=”1 Dia em Baalbek: passo-a-passo” radius=”0″]
Manhã: Brevemente…
Tarde: Brevemente…
[/su_box]

[su_box box_color=”#009999″ title=”2 Dias em Baalbek: passo-a-passo” radius=”0″]
Dia 1 Manhã: Brevemente…
Dia 1 Tarde: Brevemente…

Dia 2 Manhã: Brevemente…
Dia 2 Tarde: Brevemente…
[/su_box]


Vamos continuar a ler:

Instagram JoaoLeitaoViagens