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Catmandu (Kathmandu) é a capital do Nepal, uma cidade que ocupou um lugar importante na geração que atingiu a idade adulta na entre os meados da década de 80 e o início dos anos 90 do século passado, influenciada pela literatura de viagens dos que aqui chegaram numa época em que os princípios do movimento hippie. Mas hoje Catmandu é um local diferente, a porta por onde a maioria dos visitantes chega ao país, uma metrópole fascinante com muitos atractivos que deverão ser explorados antes de se partir rumo às montanhas ou ao destino seguinte.
Durante o tempo que estive nesta cidade, tive oportunidade de visitar os pontos turísticos de Catmandu, e explorar o local a fundo. Visitar o Nepal e não passar por Catmandu, é deixar para trás um destino importante que vale a pena conhecer.
Visitar Catmandu Nepal
Catmandu tem actualmente um milhão e meio de habitantes e um longo passado por detrás de si. Não se sabe ao certo quando foi fundada a cidade, mas existem vestígios arqueológicos que atestam a existência de ocupação humano no século II. Desde então que a povoação dominou o vale de Catmandu – que é considerado um local Património Mundial da Humanidade pela UNESCO – servindo de capital a uma série de dinastias e tornando-se parte integrante da mitologia nepalesa.
O seu núcleo histórico é maravilhoso, apesar dos danos sofridos aquando do devastador sismo de 2015. É uma cidade com um poder místico a que poucos ocidentais conseguem ficar indiferentes. Por entre o bulício da cidade espreitarão velhos templos centenários e todas as comodidades que os viajantes esperarão encontrar na base para a exploração do Nepal que é Catmandu.
Melhores atrações de Catmandu
- Praça Durbar
- Jardim dos Sonhos
- Praça Indra Chowk
- Templo dos Macacos
- Freak Street
- Templo Budhanilkantha
- Museu do Palácio Narayanhiti
- Bairro Thamel
- Templo Pashupatinath
- Palácio Hanuman Dhoka
- Patan
- Biblioteca Keshar
- Galeria de Arte de Siddharta
- Mercado de Asan
Dicas de Viagem
- Acorde cedo e seja o primeiro a entrar nos melhores destinos de Catmandu, nos monumentos, museus ou outros locais de interesse.
- Se só tiver tempo para um templo, então será o Templo de Pashupatinath.
- Patan é outra cidade mas fica muito perto de Catmandu. Não se esqueça de explorá-la.
- O Templo dos Macacos (Swayambhunath) é imperdível.
- Os habitantes de Catmandu são muito simpáticos. Aliás, os nepaleses em geral são gente muito sorridente e acolhedora. Não tenha medo de retribuir o sorriso.
Pessoas de Catmandu
Lugares para visitar em Catmandu
1. Praça Durbar
Se tiver que escolher apenas um ponto para visitar em Catmandu é provável que a Praça Durbar, que na realidade é composta por três praças, seja a opção mais sensata. O seu nome significa Praça dos Palácios e existem três no vale de Catmandu. A que se encontra na capital nepalesa pode ser encontrada no seu núcleo histórico. Ali se observam templos erigidos pelos quatro reinos que fizeram a história da região, Kantipur, Lalitpur, Bhaktapur e Kirtipur. Na realidade, apesar de existirem diversos edifícios mais antigos, a maioria dos que ali se podem ver datam dos séculos XVII e XVIII.
Foi nesta praça que se estabeleceu o complexo de palácios Hanuman Dhoka, centro do poder político nepalês e residência oficial do rei até ao século XIX, uma situação que se começou a delinear logo no século III, quando a dinastia Lichhavi escolheu o local para se instalar. É ainda aqui que se realizam as mais importantes cerimónias oficiais, como a coroação do monarca.
Trata-se de um local pleno de história, mas é preciso ter em conta que muito do que ali se vê nos dias de hoje são reconstruções e restauros, essenciais para preservar a memória monumental e arquitectónica perante a sucessão de sismos devastadores que têm assolado Catmandu.
2. Jardim dos Sonhos
Os locais chamam-lhe Swapna Bagaicha e é um oásis de tranquilidade no seio da grande cidade. O jardim não é muito grande, localizando-se próximo do bairro de Thamel, onde a maioria dos visitantes se aloja.
Foi construído na década de 20 do século passado, por ordem do marechal de campo Kaiser Shamser, cujo palácio também ali se encontrava. Como inspiração, usou o oficial os jardins ingleses que visitou e o resultado foi um jardim de 1,6 hectares e que incluía seis pavilhões, do qual resta nos dias de hoje um terço da área original e metade dos seus pavilhões.
Com o tempo todo o complexou foi decaindo, mas no início do século XXI foi alvo de uma profunda acção de restauro por parte dos austríacos que criaram o Museu Patan.
É um espaço que convida a uma visita descontraída, com tempo para vaguear e disponibilidade para observar os muitos detalhes que trazem a fantasia ao Jardim dos Sonhos.
3. Praça Indra Showk
Esta praça vai buscar o seu nome à divindade Indra e o excelente local para observar as pessoas e um quadro da vida quotidiana na cidade de Catmandu. Encontram-se ali três templos, o de Shiva, o de Mahadev, onde se concentram os vendedores de mantas que ali ganham a sua vida, e o de Akash Bairab.
Este último, também conhecido como o Templo do Céu, é facilmente identificável pelos leões de bronze que o guardam, mas tenha em mente que apenas hindus são admitidos no interior.
A leste da praça, espalhando-se pelas vielas que a abraçam, encontra-se um curioso e muito colorido mercado, o Raki Bazar, um nome que advém da crença de que os mercadores que ali vendem vieram da zona que é hoje o Iraque ainda na época medieval.
4. Freak Street
A história da Freak Street confunde-se com a de Catmandu dos anos 60 e 70 do século XX, a cidade dos hippies, a utopia que para tantos se transformou em pesadelo. Era aqui que se comprava legalmente haxixe e marijuana, drogas comercializadas em lojas estatais, e para a Freak Street havia rotas directas de autocarros que saíam do aeroporto e dos postos fronteiriços do Nepal.
Todo este ambiente de festa sem fim terminou quando os EUA pressionaram o governo nepalês, que por sua vez lançou uma campanha para acabar com a presença dos hippies no seu território. Uma boa parte deles foi simplesmente deportado para a Índia, enquanto a venda dos estupefacientes era tornada ilegal.
Hoje em dia nada resta daqueles anos “diferentes”. A Freak Street, formalmente Jhhonchen Tole, a que as pessoas agora se referem como “Old Freak Street”, é pontuada por pensões baratas, agências de montanhismo, restaurantes, lojas de recordações. Mas os estrangeiros que hoje visitam Catmandu preferem outras áreas da cidade, especialmente Thamel.
Se visitar, procure o Eden Hotel. Teve um papel importante na história da Freak Street, tendo sido o primeiro ponto de vendas de drogas a abrir e o último a fechar. Era então conhecido como Eden Hashish House.
5. Bairro Thamel
Aqui se encontram a maioria dos estabelecimentos hoteleiros vocacionados para receber os turistas estrangeiros, sendo um bairro cheio de vida, com muita cor e muitas lojas, sendo considerado o centro comercial do Nepal.
Substituiu a Freak Street em finais dos anos 70 como eixo central da vida dos visitantes e residentes ocidentais, esquecendo de certa forma as suas raízes históricas: na época medieval localizava-se aqui um centro de aprendizagem budista .
À entrada do século XXI era uma zona pouco recomendável, com um elevado índice de criminalidade, mas a sua boa reputação encontra-se quase totalmente restabelecida. É hoje uma excelente base para os viajantes: lojas de equipamento de montanhismo, comida de rua, alojamento económico, livrarias, lavandarias e até uma rede de Wi-Fi gratuita que cobre todo o bairro.
6. Palácio Hanuman Dhoka
Foi construído durante o período Lichhavi, que se estendeu entre os séculos IV e VIII, mas a maioria das suas estruturas surgiu no século XVII, quando o rei Pratap Malla investiu na sua ampliação.
Infelizmente este palácio sofreu vastos danos quando em 2015 um sismo abalou a região. Iniciaram-se de imediato trabalhos de reconstrução mas o charme da originalidade ter-se-á perdido para sempre.
Integrado no complexo existe um museu recheado com artefactos que pertenceram a diversos monarcas nepaleses, com secções focando outros aspectos da história nacional, como a abolição da escravatura.
7. Patan
Patan localiza-se a uns 5 km a sul de Catmandu, sendo muito adequadamente conhecida como A Cidade da Beleza. Já agora, um outro nome de Patan é Yala.
Trata-se da mais antiga povoação do vale de Catmandu e chegou a ser um Estado independente, reunindo uma invejável colecção de templos, palácios e monumentos variados.
A sua praça Durbar é magnífica, devendo-se também visitar o Palácio Real, os templos Dourado, Kumbeshwar, Rato Machhendranath, Mahabouddha, Minnath, Vishwanath , Bhimsen e Krishna Mandir, as praças Sundari e Mul Chowk, o mosteiro budista de Uku Bahal, o templo Tibetano, a estátua do rei Yoganarendra Malla e o museu de Patan. A lista não fica completa, a riqueza do património de Patan não o permite. Há ainda mais templos, hindus e budistas, pequenos museus, ghats, pracetas históricas, stupas e até um zoo!
Sem o charme dos locais indicados mas historicamente interessante, há em Patan uma zona industrial, cujas origens remontam ao início do século XX e marcam os primeiros passos da produção fabril no país. Também a não perder será o Bazar de Mangal, considerado o centro cultural da cidade.
8. Biblioteca Keshar
As origens da biblioteca remontam ao início do século XX, quando Kaiser Shumsher visitou a Inglaterra na companhia do seu pai, tendo ficado especialmente impressionado com as bibliotecas que ali encontrou. Regressado ao seu país, decidiu criar uma biblioteca inspirada no modelo inglês, nessa altura acessível apenas a membros da família, académicos nepaleses e estrangeiros. Apenas em 1968, na sequência da doação da biblioteca à Nação, os seus livros se tornaram disponíveis para o público em geral.
Actualmente a biblioteca conta com cerca de sessenta mil volumes, mas o visitante poderá também apreciar uma série de peças coleccionadas por Kaiser Shumsher que se encontram dispersas pelo espaço, que assume assim a forma de um museu informal.
A sala de leitura principal é especialmente interessante, com um ambiente que remete para o imaginário de tempos distantes, de exploração de um mundo desconhecido e para misteriosas investigações arqueológicas.
Infelizmente o edifício da biblioteca foi severamente atingido pelo sismo de 2015 e três anos depois os trabalhos de recuperação ainda prosseguiam.
9. Galeria de Arte de Siddharta
Esta galeria de arte é uma refrescante alternativa depois de um dia a visitar templos. Encontra-se um pouco distante do centro histórico de Catmandu, integrado no Baber Mahal Revisited, um centro comercial criado originalmente em 1919 em estilo neoclássico e hoje em dia um dos pontos mais chiques da capital nepalesa.
A Galeria de Arte de Siddharta é o melhor espaço da cidade dedicado às artes, tendo sido criada em 1987 por Sangeeta Thapa e Shashikala Tiwari. Desde então foram organizadas mais de trezentas exposições, especialmente de artistas nacionais contemporâneos, mas também de alguns estrangeiros.
A galeria tem um interesse manifesto em temáticas sociais, o que se reflecte não só nas colecções apresentadas, como foi o caso de Sequential Dissonance, que expôs uma série de obras representando o caos urbano de Catmandu, mas também em acções práticas, como o apoio a projectos de arte comunitária.
10. Mercado de Asan
O mercado de Asan encontra-se numa praça para onde confluem seis ruas e toda essa área é uma dinâmica área comercial onde mercadores mantêm uma tradição velha de séculos, vendendo um número sem fim de bens, desde especiarias até acessórios para casamentos tradicionais, assim como vegetais, peixe seco e… caudas de yaks.
Uma curiosidade: diz-se que Cat Stevens terá composto a sua canção “Kathmandu”, sentado numa casa de chá no mercado de Asan.
Uma visita ao mercado, activo de sol a sol, deverá ser aproveitada para explorar os recantos do bairro que o envolve, que por sua vez está recheado de pequenos templos, altares e muitos pequenos detalhes.
Excursões em Catmandu
Templos em Catmandu
1. Templo dos Macacos
Conhecido localmente como Swaymbhunath, o Templo dos Macacos encontra-se no topo de uma colina a oeste do centro da cidade, uma posição que oferece excelentes vistas sobre todo o vale de Catmandu a quem o visite.
O complexo de Swaymbhunath, composto por uma stupa e uma série de templos e altares, é um dos locais religiosos mais antigos e sagrados do Nepal, com alguns dos seus componentes a remontar ao século III. Encontra-se também ali um mosteiro tibetano, um museu, uma bilblioteca, lojas, restaurantes e até hostéis.
Existem dois acessos ao Swaymbhunath: quem se deslocar a pé poderá trepar a longa escadaria que trepa a colina quase em linha recta, e quem for de carro deverá usar a estrada que contorna a elevação, conduzindo ao seu topo.
2. Templo Budhanilkantha
Apesar do seu nome, este templo não alude a Buda. Na realidade Budhanilkantha significa Velha Garganta Azul e o local é venerado quer por budistas quer por hindus, sendo considerado um símbolo da harmonia religiosa que se vive no Nepal.
Uma curiosidade: uma lenda nepalesa supostamente nascida em meados do século XVII, com base numa visão do rei Pratap Malla, diz que qualquer monarca do Nepal que visite Budhanilkantha morrerá. Desde essa altura nunca um rei nepalês pisou o solo do templo.
O principal atractivo de Budhanilkantha é a estátua que se encontra no tanque de água. Representa o deus Vishnu, sendo conhecida como “Vishnu adormecido”. A escultura foi feita a partir de um só bloco de pedra basáltica, tendo um total de 5 metros de comprimento e representando Vishnu deitado sobre uma cama feita pelos anéis da serpente Shesha, a eterna rainha de todas as serpentes.
3. Templo Pashupatinath
Este complexo religioso, o maior do Nepal e o mais antigo de Catmandu, localiza-se nos arredores de Catmandu, a cerca de 5 km a noroeste da cidade, junto à margem do rio sagrado Bagmati.
O templo é um dos oito pontos que compõem a lista do Vale de Catmandu, um local Património Mundial da Humanidade da UNESCO, e é a residência da divindade oficial do Nepal, Pashupatinath.
As suas origens remontam a antes do século V, quando foi ali construído o primeiro templo em pedra, pelo rei Shupuspa, da dinastia Lichhavi, substituindo um edifício anterior, em madeira, que segundo parece foi consumido por térmitas.
O templo principal tem o estilo característico dos pagodes nepaleses, com unidades em forma de cubo, uma estrutura de suporte em madeira talhada e telhados em dois níveis em cobre com cobertura de ouro, destacando-se o pináculo dourado.
Felizmente as maravilhas do complexo de Pashupatinath sobreviveram intocadas à devastação causada pelo sismo de 2015.
Museus em Catmandu
1. Museu do Palácio Narayanhiti
O Palácio Narayanhiti foi a sede da monarquia nepalesa, tendo o actual edifício sido construído em 1963 segundo um plano do arquitecto Benjamim Polk.
Foi neste local que em 2001 o então rei Birendra, a sua rainha e família mais próxima foram massacrados, em condições nunca totalmente esclarecidas. Em 2008, na sequência da instauração da república no país, o rei foi forçado a deixar o complexo, que abriu ao público como museu.
Em 2015, tal como toda a cidade, o palácio sofreu com o sismo que abalou a capital do Nepal, mas apenas os portões e os seus muros foram efectivamente danificados.
O seu interior oferece ao visitante uma viagem ao passado recente do Nepal e aos últimos dias da monarquia. Ali se pode ver o trono, as salas de banquete e os aposentos da família real.
O museu encontra-se aberto ao público todos os dias excepto Terças e Quartas-feiras, custando o bilhete para cidadãos estrangeiros 500 RS. Note que não poderá entrar com câmara fotográfica.
Fotos de Catmandu
Celebrações e Feriados
- 11 de Janeiro – Prithvi Jayanti
- 18 de Fevereiro – Dia do Mártir
- 4 de Março – Maha Shivaratri
- 8 de Março – Dia Internacional da Mulher
- 20 de Março – Fagu Purnima (Holi, o festivald as cores)
- 29 de Março – Fim do ano escolar
- 14 de Abril – Ano Novo nepalês
- 20 de Abril – Buddha Jayanti (Dia do Nascimento de Gautama Buddha)
- 1 de Maio – Dia International do Trabalhador
- 19 de Setembro – Sambidhaan Diwas (Dia da Constituição)
- 7 de Novembro – Laxmi Puja (adoração das vacas pela manhã e Deusa Laxmi à tarde)
- 8 de Novembro – Ano Novo no calendário Nepal Sambat
- 9 de Novembro – Bhaitika
- 28 de Dezembro – Aniversário do rei
Alojamento em Catmandu
Khangsar Guest House
Fiquei várias vezes neste hotel em Kathmandu porque entrei várias vezes na cidade ao longo do mês que fiquei a visitar o Nepal.
Khangsar Guest House é um hotel familiar, localizado no centro de Kathmandu em Chhetrapati e ao lado de Thamel, um destino turístico de Catmandu ou mesmo até mesmo o bairro mais popular da cidade.
Este hotel em Catmandu tem uma localização estratégica e conveniente para se movimentar e explorar a cidade, e visitar santuários antigos de Catmandu.
Este hotel foi criado pelo Sr. Rajendra senhor muito simpático que me ajudou de várias maneiras. Ele tem também uma agência de viagens, e, foi com ele que marquei a minha espantosa viagem de 9 dias pelo Tibete, desde Catmandu até Lhasa.
Este hotel tem um granda terraço, que dá para ficar a ler descansado. Também a ligação à internet na zona da recepção e sala de jantar é muito boa e acessível gratis para todos os que ficam alojados aqui.
Os preços deste hotel em Kathmandu:
- Quarto single: – $12 dólares
- Duplo: – $16 dólares
- Triplo: $20 dólares
NOTA: Pequeno-almoço incluído. Serviço de Aeroporto grátis para clientes que fiquem mais de 2 noites.
Contactos do Khangsar Guest House
- Endereço: Thamel Khukuri House Tredevi Marg, Nepal
- Telefone: + 97714268273
- Páginas de Internet: Khangsar Guest House em Kathmandu
Mapa de Catmandu
Mapa de autocarros entre Catmandu e Patan
Mapa do Vale de Kathmandu e Bhaktapur
Roteiros de Catmandu
Roteiros para visitar Catmandu de maneira independente. Itinerários nos melhores destinos e ideias de o que fazer em Catmandu, Nepal.
1 Dia em Catmandu
- Manhã: Brevemente…
- Tarde: Brevemente…
2 Dias em Catmandu
- Dia 1 Manhã: Brevemente…
- Dia 1 Tarde: Brevemente…
- Dia 2 Manhã: Brevemente…
- Dia 2 Tarde: Brevemente…