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Erevan é a capital da Arménia, oferecendo ao visitante uma boa base para explorar o país e uma série de pontos de interesse que podem ser explorados num ambiente seguro. Trata-se de uma cidade agradável e que reflete a natureza dos arménios, cuja linha de horizonte é dominada pelo omnipresente Monte Ararat.
Durante o tempo que estive nesta cidade, tive oportunidade de visitar os pontos turísticos de Erevan, e explorar o local a fundo. Visitar a Arménia e não passar por Erevan, é deixar para trás um destino importante que vale a pena conhecer.
Visitar Erevan Arménia
A história de Erevan remonta ao século VIII a.C. quando ali foi construída uma fortaleza que ainda hoje pode ser visitada. Ao longo dos tempos Erevan foi conquistada por múltiplos invasores: persas, árabes, otomanos e russos.
Apesar do centro histórico de Erevan ter sido arrasado na primeira metade do século XX para dar lugar a uma nova cidade, com edifícios monumentais e amplos espaços, a cidade tem um charme muito próprio. O universo característico da União Soviética pode ainda aqui ser sentido e há os visitantes terão muito com que se entreter.
Passear pelas ruas da cidade e pelas suas praças mais significativas deixará uma marca na memória, e há inúmeros museus dos quais assinalarei apenas os mais importantes.
De resto, poderá experimentar a hospitalidade e a simpatia dos habitantes de Erevan, vagueando nas áreas residenciais e nos seus pátios muito característicos que funcionam como centros para a comunidade que os envolve, onde se pode encontrar tudo que se precisa para a rotina quotidiana. Actualmente vivem na capital da Arménia cerca de um milhão de habitantes.
Melhores atrações de Erevan
- Praça da República
- Mesquita Azul
- Praça da Liberdade
- Museu do Brandy Ararat
- Escadas de Kentron
- Museu de História da Arménia
- Galeria Nacional da Arménia
- Memorial e Museu do Genocídio
- Mercado de Velharias de Vernissage
- Mãe Arménia e o Museu Militar
- Fortaleza de Erebuni
- Ópera e Teatro de Erevan
- Parque da Victória
- Matenadaran
- Museu de História de Yerevan
- Casa Museu de Avetik Isahakian
- Centro de Arte Cafesjian
- Igreja de Katoghike
Dicas de Viagem
- Acorde cedo e seja o primeiro a entrar nos melhores destinos de Erevan, nos monumentos, museus ou outros locais de interesse.
- A Mesquita Azul está um pouco escondida mas vale a pena visitar.
- O Galeria Nacional da Arménia é um dos melhores da região.
- Do topo do monte da Fortaleza de Erebuni tem uma vista panorâmica da cidade de Erevan a 12 km de distância.
Lugares para visitar em Erevan
1. Praça da República
Os locais chamam-lhe Hraparak. Localiza-se no bairro de Kentron, bem no centro de Erevan. É uma espaçosa praça cuja construção demorou quase cinquenta anos, tendo avançado especialmente na década de 50 do século passado, seguindo-se um projecto megalómano criado pelo arquitecto Alexander Tamanyan por volta de 1920.
É o local ideal para passar algum tempo a observar as pessoas que por ali passam e a arquitectura. na Praça da República vamos encontrar edifícios como o famoso Hotel Marriot da Arménia, o Museu de História da Arménia, o Ministério das Comunicações e a Sede do Governo, que fazem parte das estruturas que ali surgiram numa primeira fase e que se definem como Neo-Clássicos com influência do estilo tradicional arménio. A Galeria Nacional da Arménia e o Ministério dos Negócios Estrangeiros, construídos mais tarde, são edifícios modernistas.
Uma das características mais interessantes da praça são as suas fontes musicais, que entre a Primavera e o Outono oferecem um espectáculo notável, com repuxos de água de configuração variável, muito bem iluminados e cujos efeitos evoluem ao som de música de géneros variados.
2. Mesquita Azul
A Mesquita Azul, ou Kapuyt mzkit em arménio, foi construída inicialmente em 1765, mas foi encerrada no início do século XX, quando a União Soviética foi formada, na sequência da Revolução de 1917. Em 1931 todos os serviços religiosos tinham sido suspensos e a mesquita foi usada para albergar o Museu da Cidade de Erevan.
Após a independência da Arménia, em 1991, a mesquita foi quase totalmente reconstruída, com financiamento iraniano, e é actualmente o único templo muçulmano activo em todo o país.
É claramente mais bonita por fora, com as paredes decoradas por lindos mosaicos, enquanto o interior é austero. Tem uma cúpula vistosa, um minarete e encontra-se rodeada de jardins bem tratados onde se encontram algumas fontes.
Existe um pátio interior e no complexo funciona uma biblioteca e uma escola teológica.
A mesquita encontra-se no centro, mais especificamente na avenida Mashtots, e pode ser visitada entre as 10:00 e as 13:00 e as 15:00 e as 18:00.
3. Praça da Liberdade
A Praça da Liberdade localiza-se na zona central da cidade, no bairro de Kentron, tendo-se chamado até 1991 de Praça da Ópera e do Teatro, já que estes edifícios são dominantes naquele espaço. Trata-se de uma das mais importantes praças da capital arménia, sendo considerada um símbolo de democracia devido às manifestações que em épocas decisivas ali se realizam. O seu amplo espaço tem capacidade para receber entre 40 a 50 mil pessoas.
No seu subsolo existe um amplo parque de estacionamento com capacidade para 500 carros. Foi construído no verão de 2008 e há quem diga que o projecto se destinou a evitar a utilização do espaço para demonstrações anti-governamentais numa altura crítica, quando uma boa parte da população contestava a legitimidade dos resultados das eleições que tiveram lugar naquele ano.
Na praça, observe as estátuas do escritor Hovhannes Tumanyan e do compositor Alexander Spendiaryan.
4. Escadas de Kentron
A extensa escadaria que liga a área de Kentron à zona onde se encontram os monumentos de Erevan, no topo de uma colina, são um dos locais mais icónicos da capital arménia. Foi construída inicialmente em 1971, na era da União Soviética, e totalmente renovada já no período da Arménia independente, em 2009.
O complexo é composto na realidade por duas escadarias, que ladeiam um conjunto arquitectónico que funciona como uma cascata de água. São oito níveis de escadas, mas quem não se achar à altura do desafio pode recorrer ao ascensor existente no local.
As escadas estão adornadas por bem cuidados jardins e estatuária diversa. Incorporado na escadaria está o Centro de Arte Cafesjian.
Do topo tem-se uma vista fabulosa sobre a cidade que se recomenda especialmente ao fim do dia, quando a iluminação pública se começa a acender.
5. Mercado de Velharias de Vernissage
Este mercado realiza-se todos os dias, de manhã ao final da tarde, mas é claramente mais animado aos fins-de-semana. Estende-se pelos cerca de 350 metros que separam as ruas Arand e Buzand, no centro de Erevan. Ali se podem encontrar peças de arte, tapeçaria, bijutarias, livros, numismática, instrumentos musicais e muito mais. Em suma, uma caixinha de surpresas com um ambiente fantástico cuja visita é recomendada especialmente se andar por Erevan ao fim-de-semana.
A tradição deste mercado iniciou-se nos anos 80, quando artistas locais começaram a exibir os seus trabalhos na via pública, nas proximidades da União dos Artistas da Arménia. É daí que provém o nome vernissage, uma palavra francesa que descreve uma previsão de uma exposição de arte.
6. Monumento Mãe Arménia
O Monumento da Mãe Arménia ocupa uma posição sobranceira, tendo sido construído no topo de uma colina junto ao centro de Erevan. A estátua que representa a Mãe Arménia é feita de cobre e encontra-se sobre um enorme pedestal de basalto inspirado na forma de uma igreja ortodoxa de três naves, tendo no total 51 metros de altura.
O monumento foi criado em 1961, concebido pelo arquitecto Rafayel Israyelian e pelo escultor Ara Harutyunyan, no local onde antes existia uma enorme estátua de Estaline. Na base da estátua do Monumento da Mãe Arménia encontra-se o pequeno Museu Militar.
7. Fortaleza de Erebuni
Da fortaleza de Erebuni, o núcleo histórico de Erevan, já pouco resta. Foi construída inicialmente no século VIII a.C. pelo rei Argishti I, que escolheu o topo de uma colina que se eleva a cerca de 65 metros do terreno envolvente.
Os trabalhos arqueológicos, que se iniciaram por volta de 1950, revelam uma planta original bastante sóbria, como era característica da arquitectura da época. O material de construção dominante foram os tijolos de lama, e os segmentos que sobreviveram até aos dias de hoje mostram-nos que as paredes mais altas chegavam aos 12 metros.
No complexo existiam edifícios religiosos, um palácio e diversas residências. Existem vestígios que comprovam uma rica decoração das paredes, especialmente em tons de azuis, e o pouco que chegou até nós indica a abundante utilização de motivos florais e de vida quotidiana.
Para além da observação da própria fortaleza, uma visita oferece vistas deslumbrantes sobre toda a capital arménia. É habitualmente um local calmo e relaxante, ideal para quem procura afastar-se um pouco do bulício urbano.
8. Ópera e Teatro de Erevan
O edifício da Ópera e Teatro de Erevan foi concebido pelo arquitecto Alexander Tamanian, que usou uma solução revolucionária, unindo os dois auditórios num só bloco, muito uniforme e semicircular. Notam-se ali as influências estéticas da arquitectura medieval arménia, aplicadas de forma estilizada.
O segmento do teatro foi concluído em 1939 e a parte da ópera foi adicionada em 1963, mas o que hoje ali vemos é o fruto de uma renovação total que ocorreu em 1980.
A sala do teatro tem capacidade para 1.260 espectadores enquanto a da ópera pode albergar 1.400 pessoas, tendo ambas uma disposição em forma de anfiteatro e estando dotadas de qualidades acústicas extraordinárias.
A praça fronteira ao edifício está adornada com estatuária e existe ali um lago onde cisnes evoluem placidamente.
9. Parque da Vitória
O Parque da Vitória comemora a vitória da União Soviética na Segunda Guerra Mundial, tendo sido criado nos anos 50 do século passado. Localiza-se no topo da colina Norksk e é muito popular entre os habitantes de Erevan. Localiza-se ali o monumento da Mãe Arménia o um pequeno museu militar.
O parque tem todas as infra-estruturas que se esperariam encontrar num espaço deste tipo, com diversos trilhos, um lago artificial, canteiros ajardinados e uma série de cafés. Existem também diversões, como carrosséis e outros espaços de entretenimento.
Para além de tudo isto, as vistas que dali se usufruem são magníficas, podendo-se observar todo o centro de Erevan.
10. Igreja de Katoghike
Esta igreja data originalmente do século XIII, mas do que ali vemos hoje resta pouco da construção medieval. Em 1679 um violento sismo fez tremer Erevan e a igreja de Katoghike foi uma das estruturas que não aguentou. A actual igreja é portanto fruto da reconstrução efectuada nos anos seguintes e de uma renovação profunda que sofreu já no século XXI.
A igreja não tem uma cúpula, apresentando uma planta característica da arquitectura religiosa arménia, com três naves. Existem duas entradas, a sul e a oeste.
Durante a era soviética as autoridades decidiram construir no local blocos habitacionais e a igreja foi condenada à destruição, mas quando os trabalhadores encontraram vestígios do edifício original a população e a comunidade científica uniram-se na pressão ao Governo e o projecto do empreendimento foi abandonado.
11. Matenadaran
Em arménio arcaico, matenadaran significa “depósito de livros”, e é isso que este edifício único é. Cumpre funções de arquivo nacional da Arménia, tendo como colecção inicial os manuscritos que pertenciam ao mosteiro de Echmiadzin e que foram nacionalizados pelo Estado Soviético em 1920.
O arquivo, que é também um centro científico de pesquisa de antigos manuscritos, foi inaugurado em 1959 e actualmente tem um espólio de mais de 17.000 manuscritos antigos e de 100.000 documentos de valor histórico. Para além dos manuscritos em arménio, que constituem a espinha dorsal do espólio, existem também manuscritos em russo, hebraico, latim, árabe, sírio, grego, japonês e persa.
Os documentos mais antigos datam do século V e existe uma notável colecção de livros impressos entre os séculos XVI e XVIII.
O Matenadaran foi construído com base nas tradições arquitectónicas vigentes nos séculos XII e XIII e no espaço envolvente pode-se ver um monumento dedicado a Mesrop Mashtots, o criador do alfabeto arménio, que se encontra acompanhado de outros grandes nomes da cultura nacional, como Movses Khorenatsi, Anani Shrakatsi, Mkhitar Gosh, Toros Roslin, Frik e Gregory Tatecatsi.
O Matenadaran pode ser parcialmente visitado, estando aberto todos os dias excepto às Segundas-feiras, entre as 10:00 e as 17:00.
12. Centro de Arte Cafesjian
Este centro de arte moderna foi inaugurado em 2009, podendo ser encontrado literalmente nas Escadas de Kentron. O centro conta com cinco galerias distintas. Na galeria Khanjyan podem-se observar os murais do pintor Grigor Khanjyan, falecido em 2000, que abordam temas relacionados com a história da Arménia. Pela Galeria da Águia passam exposições temporárias com peças pertencentes a privados. Na galeria Sasuntsi Davit encontra-se uma colecção de mais de cem peças de vidro da autoria dos artistas checos Stanislav Libensky e Jaroslava Brychtova, destacando-se a revolucionária iluminação que oferece uma perspectiva diferente das peças a quem a visita. A Galeria Swarowsky exibe peças com a chancela Swarowski, criadas por Vincent Van Duysen, Tord Boontje, Georg Baldele, Michael Anastassiades, Diller Scofido e Renfro Studio.
O jardim da Galeria Águia é um espaço alternativo, com algumas peças que muitos hesitarão antes de considerar arte, e que constituem a colecção chamada “Na Mente do Coleccionador”
A galeria está aberta de Terça a Quinta-feira das 10:00 às 17:00 e de Sexta-feira a Domingo das 10:00 às 20:00, encerrando às Segundas-feiras. Parte do espaço pode ser visitado gratuitamente mas um bilhete de 1.000 Drams é necessário para aceder às restantes galerias.
Excursões em Erevan
Museus em Erevan
1. Museu de História da Arménia
Este museu localiza-se na Praça da República, bem no centro da cidade. Foi fundado em 1919, e na altura passou a chamar-se Museu e Biblioteca Etno-Antropológica. Ao longo da sua vida mudou de nome por diversas vezes, até que a actual denominação foi escolhida em 2003.
O seu espólio é amplo e variado. Foi constituído inicialmente com um grupo de colecções reunidas para o efeito, mas em 1935 os materiais reunidos foram dispersos por museus menores, criados na altura.
Trata-se de um museu estatal, que neste momento detém mais de 400 mil peças, com especial destaque para as áreas da numismática e arqueologia, mas com colecções significativas na área da etnografia e da documentação.
Individualmente podem-se destacar a inscrição cuneiforme de 782 a.C. sobre a fundação da cidade, na altura chamada de Erebuni, as exposições de moedas arménias antigas e as peças de bronze do século III a.C.
O museu está aberto todos os dias excepto Segundas-feiras, entre as 11:00 e as 18:00 e o bilhete custa 2.000 Drams.
2. Galeria Nacional da Arménia
A Galeria foi criada em 1921 por decisão do Governo da República Soviética da Arménia, na altura como um dos departamentos do Museu do Estado. Localizava-se na altura na rua Astafian, num edifício de dois andares que tinha sido um liceu masculino. A sua colecção foi composta ao especialmente através de doações recebidas.
Depois de mudar de nome um par de vezes, após a independência do país, em 1991, passou a chamar-se Galeria Nacional da Arménia. Seguiu-se uma reorganização que permitiu juntar na Galeria Nacional colecções dispersas por outros museus estatais, juntando-se aqui espólios de arte arménia medieval e antiga e de pintura russa e estrangeira. Foram contudo tempos difíceis: o colapso da União Soviética quebrou laços quase centenários com diversas instituições do mesmo género por toda a URSS, e as dificuldades económicas não permitiam ligações com galerias de outros países.
Em 2002 foi escolhido um novo director: Paravon Mirzoyan. Sob a sua orientação a galeria passou a ser uma organização independente sem fins lucrativos e foram encontrados os fundos necessários para uma renovação profunda, concluída em 2004.
A galeria pode ser visitada todos os dias excepto Segundas-feiras, entre as 11:00 e as 17:00, embora ao Domingo encerre uma hora mais cedo. O bilhete custa 1.500 Drams.
3. Museu Militar
Na base da estátua do Monumento da Mãe Arménia encontra-se o pequeno Museu Militar, cuja colecção não é especialmente rica, mas que oferece uma visita agradável a quem quer que aqui se desloque. A exposição é dedicada quase exclusivamente ao conflito armado que logo após o colapso da União Soviética opôs a Arménia e o Azerbaijão, causado pela disputa do controle do território de Nagorno-Karabakh. No exterior existe algum equipamento militar.
4. Memorial e Museu do Genocídio
O Memorial e Museu do Genocídio, um complexo conhecido entre os locais como
Tsitsernakaberd, assinalam e recordam o chamado “Genocídio Arménio”, a que o povo arménio terá sido sujeito a partir de Abril de 1915, pelo Império Otomano.
O monumento existente no local surgiu em meados do século XX. A construção iniciou-se em 1966, na sequência de uma série de movimentações de destacadas personalidades arménias e de manifestações de rua que exigiam que o poder soviético reconhecesse a existência do genocídio.
Quando em 1967 foi terminado, a população pode ver a estela de 44 metros que ali se ergueu, simbolizando o renascimento do povo arménio. Doze blocos dispostos em círculo representam as doze províncias perdidas para a Turquia e ao centro existe uma chama eterna. No local há uma parede com cem metros onde constam os nomes de povoações onde se sabe terem existido massacres e deportações e algumas placas com os nomes de pessoas que se destacaram pelo auxílio à população em risco.
O Museu surgiu mais tarde, tendo aberto ao público em 1995, ou seja, no 80º aniversário do genocídio. O edifício foi desenhado pelos arquitectos Sashur Kalashian e Lyudmila Mkrtchyan e pelo escultor F. Araqelyan. Tem dois pisos. O de baixo é basicamente subterrâneo e ali funcionam os serviços de apoio, com a exposição a limitar-se ao andar de cima. Esta, está dividida em três salas principais, com um quarto espaço, exterior.
O Museu encontra-se aberto todos os dias excepto Segundas-feiras, das 11:00 às 17:00 e a entrada é gratuita, aceitando doações.
5. Museu do Brandy Ararat
Tratando-se de um país cristão, a produção de bebidas alcoólicas na Arménia tem uma longa tradição, com especial destaque para o brandy, cuja marca mais reputada é a Ararat.
Terá sido em 1887 que o brandy começou a ser produzido. Foi o mercado Nerses Tairyants que investiu numa destilaria e adega, na altura instaladas na fortaleza de Erevan. Em 1889 Nikolai Shustov adquiriu o negócio e no ano seguinte enviou algumas garrafas para Paris, onde tiveram um sucesso inesperado.
Em 1913 a companhia estava a produzir 82 mil garrafas de brandy por ano e Nikolai Shustov tinha sido nomeado fornecedor oficial da corte imperial russa. Em 1920, na sequência da Revolução Soviética, a companhia foi nacionalizada. Em 1953 as velhas instalações não era já suficientes e a destilaria mudou-se para local mais amplo, mudando o nome para Companhia de Brandy de Erevan.
É todo este passado que se apresenta no Museu do Brandy Ararat, criado pela companhia no interior do seu edifício sede, junto à margem direita do rio Hrazdan. Trata-se de um museu interessante, geralmente muito apreciado pelos visitantes.
Mas atenção, actualmente a visita ao museu tem de ser marcada com antecedência, o que poderá fazer nesta página. Se simplesmente aparecer por lá não lhe será permitido entrar.
6. Museu de História de Erevan
Este museu foi criado em 1931 e chamado, na altura, Museu da Comunidade, assumindo a sua actual denominação cinco anos depois. Funcionou inicialmente no segundo andar do quartel de bombeiros e a partir de 1936 instalou-se na mesquita azul. Já depois da independência da Arménia, passou pelas instalações de dois liceus antes de encontrar a sua actual residência no novo edíficio da Câmara Municipal, desenhado pelo arquitecto Jim Torosyan.
Tem um espólio de 90 mil peças, com destaque para as secções de arqueologia, etnografia, numismática, artes, fotografia e documentação.
A sua exposição conta a história da presença humana em Yerevan, com diversos destaques, desde artefactos com seis mil anos encontrados em Shengavit, até frescos e documentos em escrita cuneiforme trazidos da fortaleza de Erebuni. A era medieval tem ali testemunhos notáveis, podendo-se ver elementos provenientes de algumas igrejas que existiram em Erevan, mas a colecção estende-se até épocas bem recentes.
Este museu encerra aos Domingos, estando aberto em todos os outros dias entre as 11:00 e as 17:30. O bilhete custa 500 Drams.
7. Casa Museu de Avetik Isahakian
Esta é uma das cerca de dez casas museu existentes em Erevan, valendo em parte por um sentido de antiguidade que não é fácil de ser encontrado na cidade. Avetik Isahakian foi um poeta e escritor que deixou uma marca indelével na sociedade arménia. Os seus trabalhos são há muito estudados nas escolas arménias e em 1945, ano do seu septuagésimo aniversário, os seus méritos foram recompensados com a oferta desta residência que a em 1963 se transformou em museu.
Aqui pode o visitante observar os aposentos privados do poeta, uma colecção significativa dos seus pertences, uma série de peças de arte que lhe pertenceram e a sua biblioteca pessoal. Além disso é um retrato da Erevan de meados do século XX e da vida quotidiana dos seus habitantes.
A casa pode ser visitada todos os dias excepto às Segundas-feiras, entre as 11:00 e as 16:00. O bilhete custa 500 Drams e visitas guiadas em inglês poderão ser arranjadas, custando 2.500 Drams.
Fotos de Erevan
Celebrações e Feriados
- 1 de Janeiro – Ano Novo
- 6 de Janeiro – Natal
- 28 de Janeiro – Dia das forças armadas
- 24 de Abril – Dia da lembrança do genocídio arménio de 1915
- 9 de Maio – Dia da vitória e paz
- 28 de Maio – Dia da República
- 5 de Julho – Dia da Constituição
- 21 de Setembro – Dia da Independência da União Soviética em 1991
- 7 de Dezembro – Terremoto de Spitak
Roteiros em Erevan
Roteiros para visitar Erevan de maneira independente. Itinerários nos melhores destinos e ideias de o que fazer em Erevan na Arménia.
1 Dia em Erevan
- Manhã:
- Tarde:
2 Dias em Erevan
- Dia 1 Manhã:
- Dia 1 Tarde:
- Dia 2 Manhã:
- Dia 2 Tarde: