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O que fazer em Roma a capital de Itália

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O que fazer em Roma
O que fazer em Roma

Roma, capital da Itália, tem 3 milhões de habitantes. Geograficamente está localizada no centro de Itália e 30 km do mar mediterrâneo. Roma é uma das cidades mais antigas da Europa e visitá-la é fazer uma viagem no tempo para descobrir a beleza do mundo etrusco, romano, medieval, renascentista e barroco.

Durante o tempo que estive nesta cidade, tive oportunidade de visitar os pontos turísticos de Roma, e explorar o local a fundo. Visitar Itália e não passar por Roma, é deixar para trás um destino importante que vale a pena conhecer.

Visitar Roma Itália

Brevemente…

Melhores atrações de Roma

  1. Coliseu
  2. Panteão
  3. Fontana di Trevi
  4. Piazza Navona
  5. Fórum Romano
  6. Museu Galleria Borghese
  7. Escadarias da Praça da Espanha
  8. Palatino
  9. Arquibasílica de São João de Latrão
  10. Basílica de Santa Maria Maior
  11. Monte Capitolino
  12. Piazza Venezia
  13. Monte Aventino
  14. Via Ápia
  15. Piazza del Popolo
  16. Monumento a Vítor Emanuel
  17. Monte Janículo
  18. Ara Pacis
  19. Arco de Constantino
  20. Palazzo Valentini
  21. Basílica de São Clemente
  22. Igreja da Santíssima Trindade dos Montes
  23. Termas de Caracala
  24. Circo Máximo
  25. Fontana dei Quattro Fiumi
  26. Basílica de Santa Maria em Trastevere
  27. Museu Galeria Doria Pamphilj
  28. Termas de Diocleciano
  29. Basílica de São Paulo Extramuros
  30. Catacumba de Calisto
  31. Bocca della Verità
  32. Via Veneto
  33. Largo di Torre Argentina
  34. Pirâmide de Céstio
  35. Igreja de São Luís dos Franceses
  36. Convento dei Frati Cappuccini
  37. Igreja Santa Maria del Popolo
  38. Igreja Santa Maria della Vittoria
  39. Museu Nacional Etrusco

Turismo em Roma

Lugares para visitar em Roma

1. Coliseu

O Coliseu é um local onde eram realizados imensos espectáculos, da mais variada ordem, construído pelo Império Romano. Erigido entre os anos 70 e 90 d.C., foi uma obra que Vespasiano iniciou. Tem um tamanho monumental, local capaz de acolher cinquenta mil espectadores, uma vez que conta com três andares de lugares sentados. Fica localizado num terreno onde aconteceu o Grande Incêndio de Roma, aquando o governo de Nero. O também conhecido como Anfiteatro Flaviano, foi palco dos mais variados espectáculos e acontecimentos, nomeadamente, batalhas entre gladiadores, lutas de homens contra animais selvagens, ou até mesmo execuções públicas. É de tirar o fôlego, a oportunidade de ver ao vivo o maior anfiteatro do mundo.

2. Panteão

O Panteão é considerado dos monumentos da Roma Antiga melhores preservados do mundo. Marcus Agrippa, foi o seu arquitecto e considerou, desde do seu início, um monumento politeísta. No entanto, desde o século VII é considerado um templo católico. Passou por algumas transformações devido a um incêndio, embora a maior parte da estrutura se encontre praticamente em condições. De todo o monumento, os elementos decorativos que mais se destacam são as duas grandes colunas coríntias de pedra maciça e os túmulos do Rei Vitório Emanuel II e de Rafael. O mais incrível é a sua cúpula, simplesmente fantástica, a qual tem cerca de 44 metros de diâmetro. A sua dimensão é imponente, um dos maiores símbolos da história italiana. Há quem diga que este templo pertencia a um santuário particular ao cônsul Agripa, uma homenagem por parte do Imperador Adriano em 127 d.C.. De visita obrigatória!

3. Fontana di Trevi

A Fontana di Trevi é a maior e a mais antiga fonte barroca de toda a Itália. Localiza-se no Rione Trevi, e tem cerca de 26 metros de altura e vinte metros de largura. Diz-se que foi uma santidade que indicou ao ser humano, onde estava uma fonte de água pura, a vinte quilómetros da cidade de Roma. O conhecido aqueduto, baptizado como “Aqua Virgo”, foi erigida no ano 19 d.C., pelo arquitecto escolhido pelo Papa Clemente XII, Nicola Salvi. Aclamada a mais bela fonte do mundo, esta fica localizada no Bairro do Quirinal, no centro histórico de Roma. Neste local, encontramos um cruzamento de três ruas “tre vie”, por isso o nome da fonte, Fontana di Trevi. Após a filmagem do filme La Dolce Vita, de Federico Fellini, ganhou fama mundial com a cena da atriz Anita Ereberg, que se banha nas suas águas.

4. Piazza Navona

A Praça Navona ou em italiano, Piazza Navona, é considerada uma das praças mais admiradas de Roma. Fica localizada no Rione Parione, sendo que a sua planta é bastante idêntica aos antigos estádios da Roma Antiga – antigamente, encontrava-se aqui o Estádio de Dominiciano onde eram realizados competições atléticas. Alberga cerca de vinte mil de espectadores sentados nas bancadas. O seu nome tem como significado “grande navio”. Se quiser conhecer um pouco do estádio romano antigo, visite o Museu Stadio di Domiciano, localizado nas traseiras da Piazza Navona. É considerada das praças mais agitada das praças romanas, onde encontramos imensos turistas e artistas de rua por todos os lados.

5. Fórum Romano

O Fórum Romano fica localizado mesmo no centro de Roma, o qual apresenta uma planta de uma praça rectangular. Este espaço consistia num espaço público, no centro da cidade, um ponto de encontro para discussões e debates políticos, e não só. Encontra-se rodeado de ruínas de várias construções públicas de grande interesse histórico e cultural. Foi aqui, durante imensos séculos, o centro da vida pública romana. Aqui celebravam-se cerimónias triunfais e de eleições, assim como era onde se diziam os discursos públicos e os confrontos entre gladiadores. As estátuas aqui presentes, representam os homens ilustres da cidade. É realmente, um dos pontos de interesse, mais procurados por milhares de pessoas por ano, as quais ficam encantadas por estarem perante a um monumento que conta séculos de história, bastante bem preservado. Imperdível!

6. Museu Galleria Borghese

O Museu Galleria Borghese é bastante reconhecido e considerado um dos melhores museus de todo o mundo. No seu tecto, podemos contemplar frescos de Bernini e Caravaggio, com um cenário de uma villa lindíssima do século XVI. Esta galeria encontra-se dividida em três pisos, onde na cave existe uma recepção, local onde recebe os seus visitantes e se faz as reservas, enquanto bebem um café ou um refresco. No rés-do-chão, encontramos obras impressionantes como “Apolo e Dafne” e “David” de Bernini, ou os quadros “Madona da Serpente” e “Auto-Retrato” de Caravaggio. Uma vez o museu ser de pequena dimensão, a compra do bilhete deve ser feita online, de forma a evitar filas. O ingresso custa cerca de 9€, com desconto para menores de 30 anos. A visita dura cerca de duas horas e não é permitido fotografas ou filmar o local. Incrível, esta experiência!

7. Escadarias da Praça da Espanha

Quem vai a Roma e não sobe e/ou desce as Escadarias da Praça de Espanha, é como se não tivesse aqui vindo. E, claro, registar o momento com uma fotografia. É um ponto turístico bastante atractivo, uma vez que estas escadarias gigantescas, contam imenso da história italiana. Localizam-se no centro de Roma, sendo que ficaram conhecidas assim por causa da Embaixada da Espanha, a qual tinha a sua sede neste local. Foram os arquitectos Francesco de Sanctis e Alessandro Specchi que projectaram a ideia das escadarias em 1717. Com 138 degraus, os mesmos facilitaram a chegada dos fiéis à Igreja Trinità dei Monti, do século XVI. Aqui, foi desde o século XVIII, um importante ponto de encontro de artistas, escritores, boémios, etc.

8. Palatino

O Palatino é uma das sete colinas de Roma, local onde diz-se que foi aqui que tudo começou. Segundo a lenda, Eneas (filho de Vénuas), abandonou Tróia que se encontrava em chamas e instalou-se na península itálica, onde se instalou com a intenção de fundar um reino. Seus filhos gémeos, Rómulo e Remo, foram abandonados bebés por um tio no Rio Tibre, ao que foram resgatados e amamentados por uma loba, no Monte Palatino. Quando cresceram, formaram uma cidade, acabando numa tragédia. Rómulo matou Remo e proclamou-se rei, fundando a cidade de Roma, a partir deste local – Palatino. Fora a lenda, acredita-se que a cidade foi fundada em 753 a.C., aqui neste local, embora há quem diga que há existia uma cidade ali antes desta data. Visite as ruínas do Fórum Romano e o Coliseu, momento único e inesquecível.

9. Arquibasílica de São João de Latrão

A Arquibasílica de São João de Latrão é a catedral da Diocese de Roma, tal como é a sé episcopal oficial do Papa. Das cinco basílicas papais, a Basílica de Latrão foi a primeira, fazendo dela a mais antiga. Esta basílica encontra-se localizada dentro da cidade de Roma, fora dos limites do Vaticano, gozando, no entanto, de direitos extraterritoriais como uma propriedade da Santa Sé, decidido e assinado no Tratado de Latrão. Na sua fachada, podemos ler uma inscrição em latim que diz “CLEMENS XII PONT MAX ANNO V CHRISTO SALVATORI IN HON SS IOAN BAPT ET EVANG”, que significa em português que o Papa Clemente XII, no quinto ano de seu pontificado, dedicou este edifício a Cristo, o Salvador, em homenagem aos Santos João Baptista e João Evangelista. Se tiver a oportunidade de visitar este lindíssimo monumento ao vivo, repare nos seus pórticos, pintados com frescos, assim como aos mosaicos que contam histórias bíblicas. Conheça os seis túmulos papais, o claustro do antigo mosteiro. o batistério e a escada santa, construídas em mármore.

10. Basílica de Santa Maria Maior

A Basílica de Santa Maria Maior é considerada a igreja mais antiga do Ocidente, dedicada a Nossa Senhora. O seu santuário foi erguido devido a uma visão que foi avistada no cume do Monte Esquilino. A cada dia 5 de Agosto, são feitas imensas comemorações a esta figura bíblica e a esta narrativa. Começou por ser construída em 432 e conta com cerca de oito mil metros quadrados. Após o Tratado de Latrão, nos anos 20, ficou definido que esta igreja permaneceria como integrante do território italiano e não do Vaticano. Encontra-se bastante perto da Estação de Roma Termini, a pouco metros da Praça da República. Quando lá chegar, irá inevitavelmente avistar este edifício de dimensões monumentais. É considerada das igrejas romanas mais fiéis ao seu tempo original, apesar de ter um elemento moderno, a torre sineira – a maior de Roma. Impressionante!

11. Monte Capitolino

O Monte Capitólio, é uma das sete colinas existentes na cidade Roma. Esta, é a colina mais baixa de todas, a qual conta com dois picos, estando separados por uma depressão. No tempo das invasões, tinha a característica de ser bastante defensiva, mas não totalmente. Na zona Sul do monte, erguia-se o Templo da Tríade Capitolina, e na zona Norte, o Templo de Juno Moneta – onde hoje encontra-se a Igreja de Santa Maria in Aracoeli. Conheça a Praça do Campidoglio ou a Praça do Capitólio onde se encontra a imponente estátua de Marco Aurélio, e onde antes era o Asylum. O Asylum era um santuário que representava Rómulo, figura romana que oferecia refúgio aos perseguidos. No topo da colina, visite a Igreja Giuseppe del Falegnami. Vai gostar muito!

12. Piazza Venezia

A Piazza Venezia é uma praça de grandes dimensões, sendo um dos pontos mais importantes no que toca a apanhar transportes para qualquer local de Roma e Itália. Aqui, passam importantes avenidas que facilitam o bom funcionamento da rede de transportes, nomeadamente a Via dei Fiori Imperiali e a Via del Corso. Localiza-se no topo do Monte Capitolino, perto do Fórum de Trajano. O seu nome deve-se ao cardeal veneziano, que fora o Papa Paulo II), o qual construiu o Palazzo Venezia, ao lado da Igreja de São Marcos, o padroeiro de Veneza. Este palácio foi também a Embaixada da República de Veneza em Roma. Conheça, na Piazza Venezia, o gigantesco monumento dedicado a Vittorio Emanuelle II, o primeiro rei da Itália unificada.

13. Monte Aventino

O Monte Aventino é uma das sete colinas de Roma, e segundo a mitologia, foi aqui que Hércules matou Caco. Fica localizado na zona Sul da cidade, e é uma das colinas mais conhecida e visitada. Tornou-se num local bastante turístico. Esta cidade foi erigida há cerca de três mil anos e o Monte Aventino, sempre foi um local de grande importância, pois apresentava uma área verde de grande interesse, local perfeito para caminhadas, piqueniques ou simplesmente a fim de avistar uma belíssima vista panorâmica para a Basílica de São Pedro e toda a Roma. Aqui, existia outrora, um castelo medieval – Castelo Da Savello. Actualmente, conheça no Monte Aventino, a Igreja de Santa Sabina, o Jardim das Laranjas, desfrutando de um momento bastante agradável. Vale muito a pena vir aqui.

14. Via Ápia

A Via Ápia é considerada uma das principais estradas, a qual remonta da antiga Roma. O seu nome, remete à memória do político Ápio Cláudio Cego, o qual iniciou a construção desta via rodoviária em 312 a.C., que contava com cerca de 300 quilómetros, mas que mais tarde, duplicou para os 600 quilómetros. Basicamente, ligava a Roma à Grécia, a qual era conhecida como a rainha das estradas (regina viarum). Esta via começava nas Termas de Caracalla, mas hoje a parte mais antiga inicia-se na Porta de San Sebastiano. Um pouco mais à frente, poderá conhecer as Catacumbas de San Calisto, de San Sebastiano e o Mausoleu de Rómulo. No século XVIII, foi construída uma via paralela à original, tal como um Parque Regional da Appia Antiga, com cerca de 4000 hectáres. Conheça o Parque da Caffarella e o Parque dos Aquedutos. É de visita obrigatória, uma maneira de sentir-se no campo, dentro da cidade, rodeado de imensa história. Incrível, mesmo!

15. Piazza del Popolo

A Piazza del Popolo é uma das mais célebres praças de Roma. Tal como o nome indica, esta praça é do povo, e aqui tudo acontece. É bastante movimentada e podemos encontrar espectáculos de rua, ou artistas de artesanato local. O formato da praça começou por ser, no século XVIII, trapezoidal, alargando-se ao longo dos tempos. Aqui poderá conhecer as igrejas gémeas de Santa Maria Montesanto e Santa Maria dei Miracoli, assim como o Obelisco Flaminio, considerado o mais antigo e o segundo maior de Roma, atrás do Obelisco da Praça San Pietro. Desfrute da beleza das duas fontes de Valadier, colocada uma em cada lado da praça, e repare na igreja que se situa no topo, a Igreja Santa Maria del Popolo. É nesta igreja que está sepultado o Imperador Nero. Tudo o que implique concentração popular (eventos políticos, culturais ou manifestações), acontece aqui. É, verdadeiramente, um símbolo de Roma que não deve deixar de conhecer.

16. Monumento a Vítor Emanuel

O Monumento Nacional a Vítor Emanuel II é um monumento que homenageia Vítor Emanuel II, o primeiro rei da Itália unificada. É considerado o pai da pátria italiana. Este monumento localiza-se entre a Piazza Venezia e o Monte Capitolino, o qual foi desenhado pelo arquitecto Giuseppe Sacconi, no ano de 1885. Apesar de ter sido inaugurado em 1911, só ficou terminado em 1935. O seu material principal é o mármore branco e puro, oriundo de Botticino, no qual foi esculpido uma enorme escadaria, colunas coríntias, fontes, duas estátuas da Deusa Vitória, e claro, a estátua equestre de Vítor Emanuel. Na totalidade, a obra conta com 135 metros de largura e 70 metros de altura. Na zona mais baixa do monumento, encontramos o Museu da Unificação Italiana. É, sem dúvida, altamente recomendável visitar o conhecido e chamado por muitos, o monumento que mais parece um “bolo de casamento”.

17. Monte Janículo

O Monte Janículo é uma das mais altas colinas de Roma, mas que fica fora das conhecidas sete colinas da cidade. Esta fica localizada na zona Ocidental da cidade, a Oeste do Rio Tibre, e claro, fora dos limites da zona antiga de Roma. Aqui, foi o centro espiritual e de culto ao Deus Jano – daí o seu nome Janículo. Era tradição, todos os dias ao meio-dia, disparar um canhão a fim de marcar o momento exacto para a sincronização do som dos sinos de toda a cidade. Quem achou necessidade desta prática, foi o Papa Pio IX, em 1847. Considerado um dos lugares mais românticos de Roma, aqui poderá desfrutar de uma vista lindíssima sobre as antigas ruínas, monumentos e todos os outros pontos da cidade. Visite o Tempietto del Bramante, um dos melhores exemplos da arquitectura renascentista em Roma, assim como deve conhecer o Jardim Botânico, com mais de oito mil plantas e flores.

18. Ara Pacis

Ara Pacis é um altar criado e dedicado à Deusa Pax, durante a época da Pax Romana. Foi mandado erigir pelo Imperador Augusto, no dia 30 de Janeiro, do ano 9 a.C.. Ficava, inicialmente, localizado na zona do Campo de Marte, e é considerado uma obra de grande interesse da época de Augusto e de toda a arquitectura romana. Ficou submersa com a subida do rio, onde ficou por mais de um milénio. Foi descoberto muito tempo depois, só no século XVI. A sua intenção era de celebrar a paz e prosperidade que se viveu aquando a governação deste imperador. Existia a tradição de deixar imensas oferendas e fazer sacrifícios a animais a esta deusa. A sua decoração mostra a família de Augusto em procissão. Hoje em dia, encontra-se dentro do museu. Como a entrada é um pouco cara, poderá admirá-lo do exterior, uma vez que se encontra dentro de uma estrutura de cristal.

19. Arco de Constantino

O Arco de Constantino é um dos arcos do triunfo mais conhecidos do mundo. Fica ao lado do Coliseu, mais propriamente em frente ao acesso à Via Sacra do Fórum Romano. A sua escultura conta os feitos heróicos da vitória de Constantino I, contra Massenzio, na batalha da Ponte Mílvia (312 d.C.). Esta batalha aconteceu por razões territoriais, uma vez que o Império Romano se encontrava dividido. O Imperador Constatino I era o imperador da Gália, Bretanha e Hispânia, e o Imperador Massenzio, era o imperador de Roma. O Senado, três anos mais tarde, decidiu construir o arco em questão, a fim de homenagear esta vitória. Este arco encontra-se bastante ornamentado, o qual também foi construído com pedaços de outros monumentos. Encontra-se com acesso vedado, impossibilitando de ver com mais detalhe. Vale a pena a visita!

20. Palazzo Valentini

O Palazzo Valentini encontra-se localizado no centro de Roma, mandado construir pelo Cardeal Michele Bonelli, no final do século XVI. O edifício foi comprado pelo Cardel Giuseppe Spinelli em 1752, o qual enriqueceu este espaço ao nível da decoração, assim como criou uma biblioteca impressionante, atraindo imensos estudiosos. Em 1827, o banqueiro Vincenzo Valentini adquiriu este propriedade, e estabeleceu a sua residência aqui. Mais recentemente, este palácio foi alvo de escavações arqueológicas, as quais descobriram uma “Domus Romana”, ou uma casa romana da Roma antiga. Hoje em dia, funciona como uma casa museu, onde é possível ver ao vivo estas descobertas, bastante importantes para a documentação da época imperial nesta cidade. Podemos constatar que esta casa pertencia a famílias abastadas na altura, uma vez que a casa conta com mosaicos, paredes decoradas, pisos policromos, calçadas, entre outros.

21. Basílica de São Clemente

A Basílica de São Clemente é uma igreja construída e dedicada ao Papa São Clemente I. É considerada uma basílica menor, a qual conta com um complexo arquitectónico composto por três edifícios, construído ao longo dos tempos, uns sobre os outros. Foi construída por volta do ano 1100, durante a Idade Média. Anteriormente, era uma basílica do século IV, a qual era construída na base de uma casa de um nobre romano. Quem tem, actualmente, a responsabilidade sobre este espaço, é Adrianus Johannes, o actual cardeal protector do título de São Clemente. Fica bastante perto do Coliseu, mas apesar disso é pouco visitada pelos turistas. No entanto, é uma obra de grande interesse e que vale a pena a visita. Conheça também o pátio e a sua fonte, assim como os trabalhos em mármores e frescos antiquíssimos e fantásticos.

22. Igreja da Santíssima Trindade dos Montes

A Igreja da Santíssima Trindade dos Montes é a famosa igreja que fica localizada na Praça de Espanha e das suas imensas escadarias, local que atrai imensas pessoas para relaxarem um pouco e verem o pôr-do-sol. Esta igreja, também conhecida unicamente por Trinità dei Monti, é uma construção da era renascentista. O cardeal-presbítero protector do título da Santíssima Trindade dos Montes é o arcebispo de Lyon, Philippe Barbarin. A sua construção iniciou-se em 1502, mas só foi consagrada em 1585 pelo Papa Sisto V. Aquando a ocupação napoleónica em Roma, esta igreja foi vítima de saques e vandalização das obras de arte e suas decorações, tendo sido restaurada a partir de 1816.

23. Termas de Caracala

A construção das Termas de Caracala, remontam ao tempo do governo do Imperador Caracala (romano). Foram construídas entre o ano de 212 e 217, e ainda hoje podemos conhecê-las bem conservadas. Foram sempre consideradas uma obra-prima, as quais foram admiradas por todos pela sua magnífica decoração. Elas chegaram até aos dias de hoje, pois ao longo dos tempos, existiu muito cuidado por todos os imperadores seguintes, a fim de as ir mantendo intactas. Estas termas tinham a capacidade de acolher mais de mil pessoas num mesmo edifício, o qual media cerca de trezentos metros. Na zona exterior, o complexo era caracterizado por um pórtico, onde tinham grandes cisternas para 80 000 litros de água. Existiam também nas termas, algumas salas de biblioteca. Hoje em dia, são promovidos imensos eventos artísticos.

24. Circo Máximo

O Circo Máximo era um lugar, durante a época da Roma Antiga, utilizado para entretenimento da população. Aqui aconteciam jogos, corridas de bigas, festivais e outros eventos de diversão. O Circo Máximo fica localizado entre a Colina Palatina e a Colina Aventina, o qual foi inicialmente construído sobre uma estrutura de madeira, com um muro central, onde passava o curso de água. Foi o Imperador Júlio César que mais promoveu os eventos neste local, com uma capacidade de acolher cerca de trezentas mil pessoas, nos seus seiscentos metros de comprimento e duzentos metros de largura. Existiram imensos incêndios ao longo dos tempos, tendo sempre sido respeitado por todos os imperadores romanos, a fim de aplicarem obras de restauração do espaço, demonstrando a sua grande importância para a sociedade romana. Hoje em dia, pode visitar estas ruínas, que apesar de existirem apenas algumas partes da estrutura original, é possível ver com os próprios olhos a dimensão e a beleza deste espaço.

25. Fontana dei Quattro Fiumi

A Fontana dei Quattro Fiumi foi mandada construir pelo Papa Inocêncio X, o papa da família Pamphili. Este papa tinha a sua residência na Praça de Navona, no Palácio Pamphili (hoje propriedade do Governo Brasileiro, onde funciona a Embaixada do Brasil). Esta obra foi esculpida por Gian Lorenzo Bernini, entre 1648 e 1651, sobre o estilo barroco. Em frente encontramos a Igreja de Santa Inês e acima da fonte, encontramos também o Obelisco Agonalis. Esta fonte representa os quatros continentes principais do mundo, cortados pelos seus principais rios, nomeadamente o Rio Nilo (África), Rio Ganges (Ásia), Rio da Prata (América) e Rio Danúbio (Europa). Lindíssima!

26. Basílica de Santa Maria em Trastevere

A Basílica de Santa Maria em Trastevere é considerada uma igreja titular e uma basílica menor, a qual fica localizada no Rione Trastevere. É considerada, também, uma das mais antigas igrejas de Roma. Começou por ser construída aqui no ano 220 uma capela, sendo reconstruída em 340, mas terminada como igreja bastante mais tarde, só na década de 1140. Na sua última intervenção arquitectónica, sob a orientação do Papa Inocêncio II, o qual mandou demolir a antiga igreja para construir a nova. Existem capitéis jónicos na nave, bastante bem ornamentados, os quais foram reaproveitados das ruínas das Termas de Caracaia e do Templo de Ísis, no Monte Janículo. O cardeal-presbítero protector do título de Santa Maria é Loris Franscisco Capovilla, o arcebispo-emérito de Loreto. Vale a pena a visita, não perca de conhecer esta magnífica basílica.

27. Termas de Diocleciano

As Termas de Ciocleciano são consideradas as maiores termas da Roma Antiga. Estas termas foram construídas aquando a época imperial, dedicadas ao Imperador Diocleciano, no ano 306. Sao as maiores termas que estiveram de serviço até ao ano 537. Neste ano, os Godos destruíram o aqueduto que levava a água termal até elas. Encontram-se minimamente preservadas, pois começaram a ser utilizadas para fins religiosos, à semelhança das Termas de Caracala. Aqui, podemos conhecer a Basílica de Santa Maria degli Angeli e dei Martiri, assim como uma parte do Museu Nacional Romano. Visita altamente recomendável!

28. Basílica de São Paulo Extramuros

A Basílica de São Paulo Extramuros ou Fora de Muros, é uma das quatro basílicas papais existentes em Roma. Só a Basílica de São Pedro é maior, fazendo desta, a segunda maior basílica da cidade. O facto de chamar-se “Fora de Muros”, é devido a localizar-se fora dos Muros Aurelianos, construídos a fim de defender a cidade, naquela época. São Paulo, foi martirizado em Chiesa del Maririo di San Paolo, o qual fica localizado a cerca de dois quilómetros da basílica. Foi construída no século IV, a mando de Constantino, onde provavelmente aqui foi sepultado São Paulo. Esta obra é magnífica, que merece uma visita obrigatória. É imponente e bastante rica no que toca a detalhes artísticos. Repare nos mosaicos dos Papas, onde perto do tecto de toda a basílica, se encontram representados.

29. Catacumba de Calisto

As Catacumbas de São Calisto são cemitérios subterrâneos, os quais se interligam através de túneis e salas, em diferentes quatro níveis. Os mesmos contam com cerca de vinte metros de profundidade. Aqui encontram-se sepultados cerca de dezasseis papas e outras figuras importantes para a Igreja Católica. A sua origem remete ao século II, tornando-se mais tarde, o cemitério católico oficial. Na zona exterior, encontramos duas pequenas basílicas com três absides, mais conhecido como o “Trichorae”. Poderá visitar estes complexo sepulcral com a ajuda de guias, os quais falam em diferentes idiomas. A visita dura cerca de quarenta minutos por oito euros, sendo proibido fotografar o seu interior. Imperdível!

30. Bocca della Verità

La Bocca della Verità ou em português, “A Boca da Verdade”, é uma máscara de grande dimensão, esculpida em mármore pavonazzeto, o qual é composto por um mármore branco com estrias de cor violácea escura, idêntico à cauda dos pavões. A máscara apresenta características de uma fisionomia humana, que encontra-se localizada no pórtico de Santa Maria. Diz-se que a escultura tenha sido parte integrada de uma fonte romana antiga, e há quem acredite que esta face humana representa o deus fluvial do Rio Tibre – rosto masculino com barba, sendo que os olhos, o nariz e a boca, são cavidades no mármore. Desde a Idade Média, que os populares olham para esta máscara como um detector de mentiras, acreditando que sempre que alguém contasse uma mentira, que a escultura acabaria por fechar a boca e morder a mão do mentiroso. Atreva-se e tire uma fotografia com a sua mão dentro da “Bocca della Verità”.

31. Via Veneto

A Via Veneto é uma das ruas de Roma que tem mais glamour, com lojas bastante caras e elegantes. Sendo bastante famosa pelo seu luxo , fazer uma refeição ou beber um simples café, é sempre mais caro que outros locais de Roma, mas vale a pena a experiência. Aventure-se pela rua a fora a conhecer as suas lojas com marcas de renome, assim como repare nos edifícios e hóteis aqui presentes. As pessoas que frequentam esta rua, são por norma, pessoas abastadas ou artistas conhecidos mundialmente. Por exemplo, esta rua ganhou imensa fama mundial com o filme “La Dolce Via” de Federico Fellini. O seu nome, “Veneto”, faz referência à batalha de Vittorino Veneto, em 1918, aquando a Primeira Grande Guerra, momento importante para a Itália neste conflito.

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