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O que fazer em Sintra Portugal

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O que fazer em Sintra
O que fazer em Sintra

Sintra é uma vila que mais parece saída de um conto de fadas. A sua paisagem verde é entrecortada aqui e ali por majestosos monumentos.

O palácio de Sintra é um dos monumentos Portugueses mais conhecidos internacionalmente e estabelece-se por vezes comparação com o famoso palácio alemão Neuschwanstein, que inspirou os castelos da Walt Disney.

Em Sintra é possível observar marcas das várias épocas históricas, por vezes sem sair do mesmo lugar.

Durante o tempo que estive nesta cidade, tive oportunidade de visitar os pontos turísticos de Sintra, e explorar o local a fundo. Visitar Portugal e não passar por Sintra, é deixar para trás um destino importante que vale a pena conhecer.

Visitar Sintra Portugal

Visitar Sintra Portugal

Sintra, localizada a cerca de 30 km a Oeste de Lisboa, é uma pequena cidade na base da serra que tem o seu nome e que se estende até ao Atlântico, culminando no Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa continental. Apesar da existência do Castelo dos Mouros, datado do século VIII, foi apenas na segunda metade do século XIX que a localidade ganhou importância, quando se tornou retiro das grandes figuras da sociedade portuguesa da altura, que ali construíram palácios criando a atmosfera Romântica que deu fama posterior a Sintra, valendo-lhe a inscrição na lista de Património Mundial da Humanidade em Portugal pela UNESCO.

O seu centro histórico é como um museu ao ar livre, com interessantes moradias, vielas que respiram História, fontes e jardins. E nos arredores, o Castelo dos Mouros e os palácios de maiores dimensões, com especial destaque para o da Pena, sem falar das belezas naturais da serra e das vistas que se alcançam dos seus pontos mais altos. Ali viveram e trabalharam artistas e poetas, como o inglês Lorde Byron e Eça de Queiroz, inspirados pela beleza que os rodeavam, e que hoje é alvo da atenção dos turistas que ali acorrem, numa viagem simples, desde Lisboa, que se encontra ligada a Sintra por uma linha de comboio suburbano.

Melhores atrações de Sintra

SINTRA
  1. Castelo dos Mouros
  2. Palácio Nacional da Pena
  3. Palácio Nacional de Sintra
  4. Quinta da Regaleira
  5. Palácio de Seteais
  6. Palácio de Monserrate
  7. Chalet da Condessa d’Edla
  8. Convento dos Capuchos
  9. Palácio Nacional de Queluz
  10. Museu de Arte Moderna
  11. Fonte da pipa
  12. Cromlech de Barreira
  13. Tolo do Monge

Dicas de Viagem

  1. Acorde cedo e seja o primeiro a entrar nos melhores destinos de Sintra, nos monumentos, museus ou outros locais de interesse.
  2. Suba ao Palácio da Pena – a melhor vista panorâmica da região
  3. Apesar de ser caro visitar todos os monumentos, tente visitar o mais que puder
  4. Tenha cuidado com os seus pertences
  5. No concelho de Sintra há muitas outros lugares bonitos para visitar. Não perca Colares e o famoso Cabo da Roca que é o ponto mais ocidental da Europa continental
  6. Use o transporte para subir a serra, fica muito mais fácil para conseguir visitar tudo sem se cansar tanto
  7. Depois de um agradável passeio por esta vila encantadora, nada melhor que saborear o bolo típico: os travesseiros de Sintra (folhado de massa fina com recheio de ovos), na histórica pastelaria Piriquita, aberta há mais de 150 anos
  8. A melhor altura para visitar Sintra é entre os meses de Abril e Junho, tal como entre os meses de Setembro e Outubro, uma vez que apresentam temperaturas amenas

O Palácio da Pena é o ex-libris da vila. A par do Castelo dos Mouros, situa-se no ponto mais alto. É um palácio único pela sua forma e cores. Um dos factores mais interessantes é que, e ao contrário ao que muita gente pensa, este é o primeiro palácio romântico da Europa, construído cerca de 30 anos antes do carismático Schloss Neuschwanstein, na Baviera. Em 2007 o Palácio da Pena em Sintra foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal. São vários os palácios que se podem visitar em Sintra: Palácio de Seteais, Palácio de Monserrate, Palácio Real de Queluz, todos eles obras de grande valor arquitectónico rodeadas por jardins cuidadosamente esculpidos.

Turismo em Sintra

Lugares para visitar em Sintra

Sintra é um local cheio de energia mística. É um local sagrado e eleito por inúmeros grupos secretos para encontros mundiais. Sim. Sintra emana energia. É um local muito especial e isso sente-se. Uma viagem a Sintra ocupa na boa pelo menos um dia completo. Se quer ir com tempo meta 2 dias para ver tudo com calma e aproveitar ao máximo todos os locais para visitar, já que estão espalhados um pouco pela região. Se só tiver umas horas ou um dia, fique-se pelo Castelo dos Mouros, o centro da vila, e o Palácio da Pena.

1. Palácio da Pena

Apesar de no local ter existido um mosteiro, este foi danificado por trovoada e logo depois pelo terrível terramoto de 1755 que o deixou em ruínas. Em 1838 o rei D. Fernando II, que sempre havia tido um fascínio pelo local, decidiu construir ali um palácio que servisse de residência de Verão para a família real portuguesa. Entregou a tarefa ao alemão Wilhelm Ludwig von Eschwege, um arquitecto, militar e engenheiro de minas, que em conjunto com o casal real supervisionou a construção do Palácio da Pena, que decorreu entre 1842 e 1854. Após a morte de Dom Fernando o palácio passou para a posse da sua segunda esposa, que acabou por o vender a D. Luís, passando de novo a ser ponto de encontro da família real. A arquitectura do palácio é bem característica do espírito Romântico da época, cruzando uma diversidade de estilos arquitectónicos, como Neo Gótico, Neo Manuelino, Neo Renascentista e Neo Islâmico e faz alusão a outros edifícios icónicos da Nação, como a Torre de Belém.

2. Castelo dos Mouros

ROTEIRO SINTRA

Chega-se a Sintra e do centro histórico da localidade vê-se logo o Castelo dos Mouros, como que erguido à sua vertical, no topo das montanhas que abraçam a cidade. Pode-se caminhar até lá ou atingir o parque de estacionamento através de uma estrada sinuosa. Trata-se de um castelo construído no século VIII e ampliado no século IX, que passou para as mãos dos cristãos após a conquista de Lisboa em 1147.

A guarnição moura simplesmente entregou o castelo aos novos senhores destas paragens. Nos anos que se seguiram o castelo foi restaurado e em meados do século XIV, completamente reconstruído a mando do rei D. Fernando. A importância militar do castelo não deixou de decrescer desde então e foi caindo gradualmente em ruína até chegar ao estado em que hoje o encontramos. Das suas muralhas e torres as vistas sobre a região de Lisboa e sobre o imenso oceano azul são inesquecíveis. Actualmente é necessário pagar um bilhete para visitar.

3. Palácio Nacional de Sintra

Este palácio localiza-se no centro da cidade de Sintra, tendo evoluído continuamente a partir de uma estrutura ali existente desde os tempos da ocupação árabe. O palácio que hoje vemos apresenta influências arquitectónicas dos estilos medieval, gótico, manuelino, renascentista e romântico, tendo sido utilizado pela família real portuguesa até à implementação da república em 1910. As duas enormes chaminés, ligadas às cozinhas do palácio, são a sua característica mais evidente, tendo-se tornado quase uma imagem de Sintra. Mas a simplicidade exterior do palácio não é correspondida pelo seu interior pomposo, onde se distingue, entre outras, a Sala dos Brasões, onde estão expostos os escudos das 72 famílias nobres mais distintas do país no século XVI, a Sala dos Cisnes, decorada com frescos de imponentes cisnes, ou a Sala do Galeão, em forma de navio. De destacar também a capela do palácio, com um piso em cerâmica islâmica.

4. Quinta da Regaleira

O palácio da Regaleira, ganhou notoriedade nos últimos anos muito em parte devido à sua ligação a elementos místicos e esotéricos. O Poço da Iniciação é o elemento mais marcante desta propriedade: uma escadaria em espiral, com nove patamares que se crê representarem os 9 círculos do inferno, do paraíso ou do purgatório, numa alusão à Divina Comédia de Dante. A Quinta da Regaleira é um intrigante lugar. A propriedade encontrava-se nas mãos da Viscondessa da Regaleira quando em 1892 um próspero comercialmente do Porto de nome Carvalho Monteiro a comprou e ali mandou construir a casa apalaçada que hoje existe. Foi sob a sua orientação que o edifício surgiu, entre 1904 e 1910, influenciada pelos estilos Gótico, Românico, Renascentista e Manuelino mas, mais importante que isso, marcado por simbologias misteriosas ligadas à alquimia, aos Cavaleiros Templários e à Maçonaria. Em 1942 a casa mudou de mãos, e em 1987 foi adquirida por uma empresa japonesa que não chegou a usar a propriedade. Foi adquirida pelo município em 1997. Distinguem-se na Quinta da Regaleira os seus faustosos jardins, a capela privada, os enigmáticos túneis e as chamadas “torres de iniciação”. Hoje em dia pode ser visitada pelo público e a Fundação da Quinta da Regaleira organiza no local actividades culturais.

5. Palácio de Seteais

O próprio Marquês de Pombal cedeu as terras para a construção deste palácio, que serviria de residência para o cônsul holandês, Daniel Gildemeester. Os trabalhos tiveram lugar entre 1783 e 1787 e quando se concluíram revelaram um dos mais belos exemplos de arquitectura portuguesa de finais do século XVIII. O cônsul faleceu dois anos após a construção do seu palácio, e a viúva vendeu a propriedade ao Marques de Marialva. Em 1802 o palácio foi ampliado, sob a orientação do arquitecto neoclássico José da Costa e Silva, autor do plano do Teatro Nacional São Carlos. Depois de mais de um século na mão de privados, o Estado adquiriu o palácio em 1946 e desde 1995 que opera como unidade de hotelaria de luxo, chamando-se actualmente Tivoli Palácio de Seteais.

6. Palácio de Monserrate

O Palácio de Monserrate encontra-se um pouco afastado do centro histórico de Sintra, a cerca de 3,5 km. Foi concebido por Sir Francis Cook, um inglês que sonhava ter um belo palácio na área. O edifício enquadra-se na vaga Romântica que caracteriza Sintra, tendo sido concluído em 1860. Substituiu uma casa apalaçada em ruínas, de estilo Neogótico, que existia no local. Com influências arquitectónicas do estilo Gótico mas também com detalhes inspirados na construção da Índia e Mourisca, o Palácio é rodeado por magníficos jardins com especímenes trazidos de todo o mundo. Em meados do século XX foi esvaziado do seu recheio e passou a estar ao abandono, e apenas em 2000 foi recuperado. Hoje em dia pode ser visitado, com especial destaque para o Salão de Música, onde por vezes são organizados recitais, e para a interessante cozinha.

7. Convento dos Capuchos

Trata-se de um pequeno convento franciscano, perdido na luxuriante vegetação da Serra de Sintra, sendo também conhecido como “O Convento da Cortiça”, pelo vasto uso deste material no isolamento e decoração dos espaços. Enquadra-se no espaço envolvente, tendo absorvido as rochas ali existentes, aproveitadas na construção do complexo monástico. Terá sido originalmente construído em 1560, então com o nome de Convento de Santa Cruz da Serra de Sintra, tendo inspirado o poema Childe Harold’s Pilgrimage, de Lordy Byron. Localiza-se a cerca de 7 km a Oeste de Sintra e nas suas imediações encontram-se incríveis miradouros naturais que terão inspirado gerações de monges até ao ano de 1834, quando as Ordens Religiosas foram dissolvidas e o Convento dos Capuchos ficou ao abandono. Foi comprado posteriormente por Sir Francis Cook, o primeiro proprietário do Palácio de Monserrate, e em 1949 passou para as mãos do Estado português. Hoje em dia está aberto ao público.

8. Fonte da Pipa

Esta encantadora fonte pode ser encontrada no centro histórico de Sintra. Existem referências à água que daqui brota desde 1369, quando um documento menciona um morado da “fonte da pipa”. Contudo, a fonte que hoje podemos ver data do século XVIII. Foi mandada fazer por um privado, o Dr. Francisco José de Miranda Duarte. É decorada com um painel de azulejos em quatro secções e ostenta o escudo de armas da Casa Real Portuguesa. A Rainha Dona Maria está ligada a esta fonte, pois foi por sua ordem que a água foi restituída à fonte, depois de durante décadas ter sido desviada para irrigar propriedades do Marquês de Pombal existentes nas imediações.

9. Cromlech de Barreira

O Conjunto Megalítico de Barreira, ou Cromeleque de Barreira, foi identificado em 1961, localizando-se próximo do Complexo Museológico de S. Miguel de Odrinhas. É constituído por um conjunto de vinte e quatro menires, complementados por monólitos secundários. Os mais altos têm 4 m de altura, mas muitos encontram-se envolvidos pela vegetação, enquanto outros estão tombados. Em alguns casos existem fracturas nos blocos de pedra. O local não tem sido trabalhado e encontra-se quase ao abandono, apesar de ter sido classificado em 1993 como Imóvel de Interesse Público.

10. Chalet da Condessa d’Edla

Este chalet foi construído entre 1864 e 1869 pelo rei Dom Fernando II e pela sua segunda esposa, a Condessa d’Edla. A sua origem suíça deverá estar relacionada com o estilo da estrutura, bem na linha dos chalets alpinos então em voga na Europa e que seriam muito populares anos mais tarde na zona de Cascais e do Estoril. O chalet encontra-se na área do Palácio da Pena, construído a mando do mesmo rei uns anos mais cedo. Foi a própria condessa que desenhou a casa, rectangular no piso térreo e em forma de cruz no primeiro andar. Depois da implementação da República em 1910, o chalet foi praticamente abandonado. Em 1999 um incêndio destruiu o chalet, pelo que vemos hoje não é mais do que uma reconstrução efectuada em 2007 e que pode ser visitada pelo público.

Excursões em Sintra

Roteiros em Sintra

Roteiros para visitar Sintra de maneira independente. Itinerários nos melhores destinos e ideias de o que fazer em Sintra em Portugal.

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