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A capital do Irão não é geralmente considerada um destino turístico, tendo fama de ser desinteressante e mesmo desagradável. Mas, surpresa! Há imensos lugares interessantes para visitar. Visitar o Irão e não passar por Teerão, é deixar para trás um destino importante que vale a pena conhecer.
Durante o tempo que estive nesta cidade, tive oportunidade de visitar os pontos turísticos de Teerão, e explorar o local a fundo. Visitar o Irão e não passar por Teerão, é deixar para trás um destino importante que vale a pena conhecer.
Visitar Teerão Irão
Teerão é uma cidade recente, com pouca História, tendo-se tornado capital em 1778 e se é verdade que uma área urbana de 15 milhões de habitantes transformam a cidade num local altamente poluído e agitado, há mesmo assim muitos locais de interesse.
Um visitante que estude bem as opções ao seu dispor poderá manter-se entretido durante vários dias na capital iraniana. Existem alguns palácios, quase todos dos séculos XIX e XX, com destaque para o Palácio Golestam, que é Património Mundial da Humanidade UNESCO, e muitos museus. Apesar de não se estender por todos os bairros da cidade, existe uma rede de metro bastante funcional.
Mesmo assim, o visitante terá que recorrer aos serviços de táxi para chegar a alguns dos locais essenciais de Teerão.
Melhores atrações de Teerão
- Palácio Golestan
- Torre Azadi
- Grande Bazar
- Jardim Nacional – Baq-e Melli
- Baharestan
- Palácio Niavaran
- Senado do Irão
- Torre Tughrul
- Tochal (Bam-e-Tehran)
- Castelo Rashkan
- Santuário de Shah-Abdol-Azim
- Praça Imam Khomeini
- Torre Milad
- Palácio Saadabad
- Castelo Bagh-e Ferdows
- Parque Niavaran
- Mausoléu de Ayatollah Khomeini
- Museu Botânico
- Parque Jamshidieh
Os 11 Melhores Museus de Teerão
- Museu das Jóias
- Museu da Defesa
- Museu Nacional do Irão
- Biblioteca Nacional e Museu Malek
- Museu Abgineh
- Museu Shohada – Museu dos Mártires
- Museu de Arte Contemporânea de Teerão
- Museu da Paz
- Parque Honarmandan – Casa dos Artistas Iranianos
- Museo do Tempo
- Museu Ebrat
Dicas de Viagem
- Acorde cedo e seja o primeiro a entrar nos melhores destinos de Teerão, nos monumentos, museus ou outros locais de interesse.
- Suba à Borj e Mil?d (Tehran Tower) – a melhor vista da cidade.
- Explore o Grande Bazar da cidade.
- Sorria para as pessoas.
- Se surgir um convite para beber chá, aceite.
- Não perca os murais pintados na antiga embaixada americana.
- A melhor altura para visitar Teerão é durante a Primavera e o Outono, pois durante estas estações, a humidade é quase nula e a temperatura é amena. Durante o Verão o país é um pouco quente, mas se o calor não for um problema para si, então também é boa altura para visitar.
Turismo em Teerão
Lugares para visitar em Teerão
1. Palácio Golestan
O Palácio Golestan será porventura a construção mais antiga de Teerão, pertencendo a um grupo de edifícios reais que se encontravam no interior da cidadela, separada do resto da cidade por um sistema de muralhas de adobe. Este complexo foi construído inicialmente no século XVI e renovado diversas vezes até chegar à sua forma actual em 1865. O Palácio desempenhou um papel importante na história recente do Irão, tendo aqui sido coroados os dois últimos Xás do Irão. Entre 1925 e 1945 uma parte substancial do complexo foi destruída sob as ordens de Reza Sai, que acreditava que a cidade tinha que se modernizar e precisava deste espaço. Hoje em dia pode ser visitado pelo público, como um grande museu que é. Foi até reconhecido como Património Mundial da Humanidade UNESCO em 2003.
2. Torre Azadi
Esta estrutura é um dos grandes símbolos de Teerão, tendo sido construída no início dos anos 70, pouco antes da queda do regime do Xá Rehza Pahlevi e da instauração do Estado Islâmico. Pretendia comemorar os 2500 anos da Nação Persa, tendo sido concebido pelo arquitecto Hossein Amanat, que combinou influências contemporâneas com traços tradicionais persas. A praça onde se encontra a Torre foi palco de imensas manifestações durante Revolução de 1979 e mais recentemente, quando as multidões saíram à rua para protestar contra os resultados anunciados das eleições de 2009. Inicialmente chamava-se Torre Shahyad, mudando de nome após a Revolução para Azadi (“liberdade”). Actualmente pode ser visitada, alojando o Museu Azadi no piso térreo, mas existem elevadores que garantem acesso ao terraço de topo, de onde se tem uma vista espectacular.
3. Grande Bazar
Este bazar tradicional localiza-se na praça Arg, no sul da cidade. Ganhou a sua forma de hoje no sécuo XIX, mas as suas raízes são bem mais antigas, acreditando-se que fosse local de comércio desde o início do período islâmico. Historicamente os bazares são locais conservadores e o Grande Bazar foi sempre um núcleo de oposição do regime de Pahlevi tendo os mercadores tradicionais sido favorecidos após a Revolução. Diz-se que os seus corredores têm mais de 100 km. Está dividido por zonas que comercializam produtos específicos. Há um pouco de todo, mas não géneros alimentícios frescos. Há a área do ouro, de papelaria, de especiarias, de frutos secos e de tapetes, para referir apenas algumas. O mercado é uma autêntica cidade dentro da cidade, com bancos, mesquitas e até um quartel de bombeiros. No exterior o comércio continua, já na rua. Ali se acumulam os bagageiros, que transportam os bens adquiridos pelos clientes até à primeira rua com tráfego automóvel, onde os aguardam os táxis.
4. Baharestan
Encontrei informação confusa, contraditória, nada faz sentido, é melhor não mexer aqui porque o que escrevesse não teria rigor e poderia sair uma grande calinada. Acrescentei a ponte Tabiat para compensar, admirado por não a teres incluido
5. Palácio Niavaran
O complexo apalaçado de Niavaran localiza-se na parte norte de Teerão, em Shemiran. Existem ali vários edifícios notáveis, numa área total de 9 mil m2, sendo que o principal foi terminado em 1967, desenhado pelo arquitecto Mohsen Foroughi para o Xá Reza Pahlevi. Foi de facto a residência principal da família Pahlevi até à sua fuga em 1979. O palácio mais antigo do complexo é o de Sahebqaranieh, que data da época de Naser al-Din Shah (segunda metade do século XIX). A Mansão Ahmad Shahi foi construída para servir de residência de Verão no início do século XX e durante o reinado dos Pahlevi transformou-se na morada oficial do Xá. Actualmente existem quatro museus em funcionamento no complexo de Niavaran: Museu da Biblioteca Real, Museu das Roupas e Tecidos Reais, Museu dos Veículos da Família Real e o Museu Jahan Nama, dedicado a objectos de arte internacionais.
6. Senado do Irão
O edifício do Senado do Irão foi desenhado pelo arquitecto Heydar Ghiai em 1955, e a construção dirigida por Rahmat Safai, destacando-se a cúpula coo elemento mais significativo da estrutura. Aqui se efectuaram os trabalhos do Senado entre 1949 e 1979. A Revolução Islâmica dissolveu o Senado, o que não foi uma surpresa considerando que os seus constituintes eram homens de confiança do Xá Rehza Pahlevi. O edifício tem sido usado desde 2015 pela Assembleia dos Especialistas, um corpo político que tem como função única escolher (e demitir) o Líder Supremo do Irão.
7. Torre Tughrul
Esta torre é uma testemunha do passado medieval da região Teerão, localizando-se um pouco a sul da capital, na cidade vizinha de Rey, bem perto do castelo de Rashkan. Foi construída no século XII para albergar o túmulo de Tu?rul Beg, um governante que morreu em Rey em 1063. É feita de tijolo e tem 20 metros de altura, mas perdeu um pouco da sua altura original com o colapso da cúpula, destruída por um tremor de terra. A parede exterior é poligonal, com vinte e quatro ângulos, o que se acredita ser uma técnica ancestral contra sismos.
8. Tochal (Bam-e-Tehran)
Tochal fica para norte de Teerão. É uma área muito apreciada para lazer e o Bam-e-Tehran, localizado na área, é um ponto de onde se têm grandes vistas da capital iraniana, que se estende numa planície que se perde no horizonte. Pode-se chegar ao miradouro, localizado no fim da rua Velenjak, a pé ou de autocarro. A estrada que conduz até lá é adequada para caminhantes, com um espaço para peões e sem ser excessivamente inclinada. Ao longo do caminho e no topo existem lojinhas e vendedores de petiscos e bebidas. Por vezes existem espectáculos ao vivo na plataforma do miradouro.
9. Castelo Rashkan
O Castelo de Rashkan localiza-se nas imediações de Teerão, perto de Cheshmeh-Ali, a sul da cidade. A fortaleza, construída durante do domínio dos Partos, pretendia defender a cidade de Rey, que lhe fica próxima. A estrutura encontra-se hoje muito danificada pelo efeito do tempo. Uma boa parte dos elementos essenciais do castelo mantiveram-se durante a dinastia Qajar (1794-1925) mas desde então foram colapsando gradualmente. Existe um espólio de artefactos encontrados nos terrenos do castelo na posse do Museu Nacional do Irão.
10. Santuário de Shah-Abdol-Azim
O mausoléu de Shah-Abdol-Azim localiza-se na cidade de Rey, na província de Teerão. Abdol-Azim foi um governante do século IX. É um mausoléu grandioso, com diversos pátios, um pórtico, o sepúlcro, dois minaretes e uma cúpula que foi posteriormente revestida a ouro. Note-se que Shah-Abdol-Azim não se encontra aqui sepultado sozinho: existem túmulos de vários reis da dinastia Qajar, de Ulamahs (eruditos religiosos) e de outras personalidades. Os elementos mais antigos do complexo são os portões de ferro gravados com inscrições antigas que se encontram na sala do tesouro. Recentemente o mausoléu foi alvo de trabalhos de renovação e conservação.
11. Praça Imam Khomeini
Esta praça é também conhecida pelo seu nome pré-Revolução: Toopkhaneh, que significa literalmente “quartel de artilharia”. Foi construída a partir 1867 por ordem de Amir Kabir, ministro principal do Sha da Pérsia Naser al-Din Shah Qajar, e inaugurada em 1873. É um dos locais mais antigos de Teerão que, recorde-se, é uma cidade com uma história relativamente curta. Aqui tiveram lugar importantes acontecimentos históricos de finais do século XIX e do século XX, como o aparecimento dos primeiros transportes públicos organizados. Depois da Revolução de 1979 o seu nome foi mudado para Praça Imam Khomeini. Aqui se encontra uma estação central da rede de metro de Teerão, com o nome da praça, onde se cruzam as linhas azul e encarnada. Os principais pontos de interesse nas imediações, para além da própria praça, serão o Museu Nacional do Irão, o Palácio Masoudieh e a Mesquita Shahid Motahhari.
12. Torre Milad
A Torre Milad é uma estrutura essencialmente de telecomunicações e uma das celebridades de Teerão. Ergue-se nos céus, na parte ocidental da cidade, chegando aos 435 metros de altura, o que faz dela a sexta torre deste tipo mais alta no mundo. Foi construída entre 2000 e 2009, segundo um projecto do arquitecto Mohammad Reza Hafezi. Para além dos equipamentos usuais para as suas funções, alberga uma galeria de arte, um café e um restaurante rotativo. Tem plataformas de observação cobertas e a céu aberto. Junto à sua base encontra-se um centro de convenções onde por vezes há espectáculos musicais. Em dias com boa visibilidade uma visita à torre é das melhores coisas que se pode fazer em Teerão, mas é necessário tomar um táxi. Não há transportes públicos na área.
13. Palácio Saadabad
É na realidade um complexo composto por dezoito palácios, iniciado pela dinastia anterior, a Qajar, que investiu aqui bastante durante o século XIX. Nos anos 20 do século passado Reza Shar mandou ampliar o complexo e passou a viver aqui. O seu filho, Reza Pahlevi, fez o mesmo nos anos 70, antes da Revolução que acabou com a monarquia no Irão. Uma boa parte do complexo encontra-se aberto ao público, após a área ter sido requalificada como um centro cultural e museológico depois de 1979. Dos 18 palácios existentes, sete são utilizados como museus: encontrando-se ali o Museu Militar, o Museu da Água, o Museu Behzad, o Museu de Belas Artes, o Museu Abkar, o Museu Fasrchiano e o Museu de História Natural, para além dos espaços abertos ao público, nomeadamente o Palácio Verde, onde se encontram uma série de exposições, e o Palácio da Nação.
14. Palácio Bagh-e Ferdows
Faz parte de um pequeno complexo localizado em Tajrish, Shemiran, no norte de Teerão. Como se passa com a maioria dos locais históricos da capital iraniano, este complexo deve-se à dinastia Qajar, no caso a Mohammad Shah, que reinou na primeira metade do século XIX. Contudo o governante faleceu antes de poder usar a mansão. A propriedade passou para mãos privadas, mudando de proprietários várias vezes nas décadas que se seguiram. Em finais do século XIX Dust-Ali Khan mudou o nome do local para o actual Ferdows. O edifício original acabou por ser destruído, mas no lugar foi-se desenvolvendo um complexo que para além dos palácio incluía um belo jardim alimentado por um aqueduto construído para o efeito. Ao longo do século XX foi alugado a vários Ministérios e depois da Revolução foi usado como Escola de Cinema. Não é por isso de espantar que actualmente hospede o Museu do Cinema.
15. Parque Niavaran
Este parque público localiza-se no norte da capital iraniana, próximo do complexo de palácios de Niavaran. Foi construído por ordem de Reza Pahlevi, que encomendou o projecto a uma empresa paisagística britânica e entregou a execução ao General Afkham. Hoje em dia é um dos parques mais populares de Teerão, um local ideal para quem quer observar a vida quotidiana dos iranianos comuns. A não perder: as impressionantes fontes ali existentes. Existem vários edifícios no parque, que oferecem ao visitante um centro cultural, uma galeria de arte, um teatro e um agradável café.
16. Mausoléu de Ayatollah Khomeini
O Mausoléu da figura principal da Revolução de 1979, o Ayatollah Khomeini, é um dos locais mais visitados de Teerão. Quando o líder religioso faleceu, a 3 de Junho de 1989, alguns dos seus colaboradores adquiriram um terreno na capital e iniciaram uma campanha de angariação de fundos para a construção de um mausoléu. Inicialmente era composto apenas de uma câmara, mas em 1990 o mausoléu foi ampliado, passando a incluir um centro cultural. Uma visita ao local é especialmente impressionante no aniversário da morte de Khomeini. Estão aqui também enterrados os familiares próximos de Khomeini e outras figuras públicas, como o antigo presidente Akbar Rafsanjani. É ladeado de duas torres de 91 metros, o número de anos que o líder viveu. As túlipas que adornam a cúpula dourada representam os 72 homens que combateram ao lado do Imam Hossein em Karbala.
17. Jardim Botânico Nacional
Este jardim tem uma área de cerca de 150 hectares, localizando-se junto à auto-estrada que liga Teerão a Karaj. Foi criado em 1968 mas até recentemente tinha uma missão meramente científica, não estando aberto ao público. Apesar dos seus quarenta anos de idade, está ainda em construção, mas já apresenta características próprias de um grande jardim botânico: dois arboretos, diversos lagos, um rock garden, réplica de diversos climas, incluindo montanha, deserto, pântano, lago salgado e até um curso de água que atravessa os seus terrenos durante mais de um quilómetro. Existem secções dedicadas a plantas originárias das Américas, do Japão, da Europa, das Austrália, dos Himalaias e do Cáucaso. Há uma biblioteca especializada na área da botânica com mais de 11 mil exemplares.
18. Parque Jamshidieh
Este parque localiza-se no sopé das montanhas Arboz, nos limites norte da cidade. Na realidade, o parque vai trepando pela montanha, com trilhos muito apreciados pelos amantes da caminhada, com graus de dificuldade diversa. Quanto mais se ascende, mais se vai conquistado da vista sobre Teerão e mais se usufrui da limpidez do ar e do silêncio que a Natureza proporciona. No centro do parque existe um anfiteatro ao ar livre, restaurantes e casas de chá. O parque foi criado por Jamshid Davallu Qajar na era Pahlavi, sendo dedicado à imperatriz Farah Diba. O seu núcleo é o jardim de pedra, com o lago e a queda de água, que foi aberto ao público pouco antes da Revolução, em 1977. Em 1996 foi ampliado, passando a cobrir 16 hectares, graças à inclusão dos terrenos do jardim Ferdowsi.
Museus em Teerão
1. Museu das Jóias
É formalmente chamado Tesouro das Jóias Nacionais e foi criado em 1955. Gerido pelo Banco Nacional, que ganhou o estatuto de guardião das jóias nacionais em 1937, é pelas suas portas que se acede a este museu. A colecção é composto especialmente por jóias usadas pelos monarcas e famílias das dinastias Qajar, Pahlevi, Safavida, Afsharid e Ghajarid. Uma das peças de maior destaque é o diamante Dary-ye-Noor, considerado um dos mais preciosos do mundo. Sugere-se a aquisição do guia do museu na loja de entrada, mas há tours regulares em diversas línguas incluídas no preço do bilhete.
2. Museu da Santa Defesa
Este museu é dedicado à longa guerra que opôs o Irão ao Iraque, iniciada em 1980, quando as forças de Sadam Hussein atacaram o Irão e terminada em 1988 num impasse total. É um museu recente, tendo sido inaugurado em 2012. Encontra-se próximo da famosa Ponte Tabiat e apesar de não existir nenhuma estação de Metro a servi-lo directamente a de Shahid Haqqani pode ser utilizada. A exposição é de grande qualidade, fazendo uso de modernas tecnologias multimedia, cobrindo o tema de formas diversas. No exterior existe uma completa colecção de material bélico de grandes proporções, incluindo carros de combate e aviões. As muitas salas que compõem o museu são amplas e um apreciador de assuntos militares poderá passar algumas horas na visita. Pode-se fotografar dentro do museu, com excepção para uma área mais solene onde se presta homenagem aos mortos.
3. Museu Nacional do Irão
O Museu Nacional do Irão encontra-se instalado num edifício desenhado pelo arquitecto francês André Godard e terminado em 1928 e numa outra estrutura, datada de 1972. Observe-se a combinação da influência Sassânica, como a entrada com iwan característico com o estilo Art Deco. A colecção do Museu é essencialmente arqueológica, com muitos artefactos retirados de Persepolis, Ismailabade, Shush, Rey e Turang Tapeh. São mais de 300.000 peças, com a exposição a estender-se por uma área de 20.000 m2. Uma das peças mais interessantes serão os restos mortais de um mineiro de sal de Zanjan, provavelmente do século IV a.C. que foram preservados pelo sal que o rodeava.
4. Museu Abgineh
O Museu Abigneh é também conhecido como Museu do Vidro e da Cerâmica. O primeiro ponto de interesse do museu é o edifício apalaçado onde se encontra alojado. Trata-se de uma estrutura octogonal, datado de 1915 e anteriormente residência do primeiro-ministro do Xá Reza Shah Ghavam-Alsaltanehm e, entre 1953 e 1960, como Embaixada do Egipto. O Museu abriu ali em 1980, após a Revolução. Existem cinco amplas salas da exposição, divididas pelos dois andares do palácio, com uma área total de 1040 m2. Existem peças desde o Irão pré-Islâmico até ao período contemporâneo, algumas delas encontradas em sítios arqueológicos. Destaque para as colecções de Cristais, de Esmaltes, de Madrepérola, de Lápis-lazúli e de Ouros. O museu é dotado de uma biblioteca dedicada à Arte, Arqueologia e História composta por mais de 4 mil volumes. O museu está aberto todos os dias excepto às Segundas-feiras.
5. Museu de Arte Contemporânea de Teerão
Este Museu foi criado em 1977, com o patrocínio da rainha Farah Diba, pouco tempo antes da Revolução, e está instalado num edifício desenhado para o efeito, ele próprio num estilo Modernista, inspirado no Guggenheim de Nova Iorque. Localiza-se no Parque Laleh. Com a Revolução e a corrente anti-Ocidental, as obras de arte foram armazenadas numa arrecadação, onde permaneceram vinte anos. Apenas em 1999 algumas voltaram a ser expostas. Mas mesmo actualmente nem todas são mostradas ao público. Alguns dos nomes mais importantes presentes no espólio do Museu: Picasso, Matisse, Van Gogh, Miró, Dalí, Pollock, Monet, Munch e Warhol. Diz-se que terá a melhor colecção de Arte Moderna Ocidental fora da Europa e dos EUA.
6. Museu da Paz
O Museu da Paz é uma instituição que promove os valores da paz, mostrando ao público os efeitos nefastos da guerra, com especial incidência nos resultados da utilização de armas químicas. Foi criado em 2007 e renovado em 2011, encontrando-se instalado num edifício cedido pela municipalidade de Teerão localizado no Parque da Cidade. Para além da exibição permanente e das exposições temporárias, o museu desenvolve actividades relacionadas com o seu tema, como workshops e conferências. Inclui uma biblioteca e um arquivo documental. O museu está aberto das 9 às 17, todos os dias, com entrada gratuita.
7. Parque Honarmandan – Casa dos Artistas Iranianos
O Parque Honarmandan tem sido um local de encontro para artistas e intelectuais progressistas, de tal forma que as pessoas já lhe chamam “o parque dos artistas”. No interior do parque existe um edifício onde está instalado o Fórum dos Artistas Iranianos, ou Casa dos Artistas Iranianos, onde se projectam filmes, se faz teatro, se organizam exposições e concertos musicais. O edifício foi construído no segundo quartel do século XX e renovado e reabriu em 1999 com o apoio da municipalidade, do Ministério da Cultura e do ex-presidente Mohammad Khatami. O café e os restaurantes existentes no parque são uma boa escolha para matar tempo e comer qualquer coisa, sendo o local ideal para conhecer pessoas locais. Pode-se chegar ao local a partir da estação de metro de Taleghani (linha vermelha).
8. Museu do Tempo
Este museu está alojado numa bonita mansão, construída na década de 30 do século XX, que foi propriedade de um rico mercador de tapetes. Existe um agradável café no pátio em frente ao edifício. O museu abriu no ano 2000, dedicando-se a tudo o que tenha a ver com o conceito e a medição do tempo Pelos seus dois andares distribui-se um espólio constituído por calendários e relógios de todos os géneros, desde peças do século XVII até aos dias de hoje, incluindo alguns que pertenceram a personalidades importantes da História do Irão. O museu encerra às Sextas-feiras.
9. Museu Ebrat
Trata-se de uma prisão. Foi construída por empresas alemãs para o regime dos Pahlevi e um local temido pelos iranianos. É um edifício circular, muito próximo do Museu Nacional do Irão, onde especialmente nos anos 70 a polícia política do Xá, a sinistra SAVAK, deteve e em muitos casos torturou opositores ao regime. Após a Revolução de 1979 a prisão mudou o nome para Towhid e continuou a funcionar até que em 2000 encerrou na sequência de uma investigação a abusos dos Direitos Humanos. O museu ilustra de forma clara as muitas coisas terríveis que ali se passaram nos tempos do Xá mas parece ignorar a utilização da prisão entre 1979 e 2000.
10. Ponte Tabiat
A ponte Tabiat (em persa, “Natureza”) pedestre de 270 metros foi construída entre 2010 e 2014, tornando-se imediatamente uma das grandes atracções de Teerão, sendo muito popular junto de locais e dos visitantes estrangeiros. Atravessa a auto-estrada Modarres, uma das vias mais movimentadas do norte da cidade, ligando o Parque Taleghani ao Parque Abo-Atash. O projecto é da autoria de Leila Araghian, tendo ganho diversos prémios internacionais de arquitectura. Mais do que um local de passagem, a ponte é um lugar de permanência, com diversas áreas equipadas com bancos e miradouros, e incluindo espaços comerciais e restaurantes.
Mapa do Metro de Teerão
Teerão tem um bom sistema de metrô. Metro é a melhor maneira de mover-se pela Teerão.
Clique no mapa para aumentar e explorar melhor.
Roteiros em Teerão
Roteiros para visitar Teerão de maneira independente. Itinerários nos melhores destinos e ideias de o que fazer em Teerão no Irão.
1 Dia em Teerão
- Manhã: Brevemente…
- Tarde: Brevemente…
2 Dias em Teerão
- Dia 1 Manhã: Brevemente…
- Dia 1 Tarde: Brevemente…
- Dia 2 Manhã: Brevemente…
- Dia 2 Tarde: Brevemente…